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Tratamento de doentes adultos com hiponatremia secundária a síndrome de secreção inadequada da hormona antidiurética (SSIHA).

EAN: Em aprovação da ANVISA


Fabricante: Em aprovação da ANVISA


Princípio Ativo: Tolvaptano


Tipo do Medicamento: Em aprovação da ANVISA


Necessita de Receita: Em aprovação da ANVISA


Categoria(s): Outras


Classe Terapêutica: Em aprovação da ANVISA


Especialidades: Em aprovação da ANVISA

Mais informações sobre o medicamento

Tratamento de doentes adultos com hiponatremia secundária a síndrome de secreção inadequada da hormona antidiurética (SSIHA).

• Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

• Anúria

• Depleção de volume

• Hiponatremia hipovolémica

• Hipernatremia

• Doentes que não conseguem ter perceção da sede

• Gravidez

• Aleitamento

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

• O tratamento com Samsca será iniciado no hospital.

• Para o tratamento do sódio baixo (hiponatremia), a dose pode ir de 15 mg a 60 mg uma vez ao dia. O seu médico irá começar com uma dose de 15 mg e depois pode aumentar até um máximo de 60 mg para obter o nível pretendido de sódio sérico. Para vigiar os efeitos de Samsca, o seu médico irá fazer análises regulares ao sangue.

• Engula o comprimido sem mastigar, com um copo de água.

• Tome os comprimidos uma vez ao dia, de preferência de manhã, com ou sem alimentos. 

Advertências e precauções especiais de utilização

Necessidade urgente de aumentar o sódio sérico de forma aguda

Tolvaptano não foi estudado num contexto de necessidade urgente de aumentar o sódio sérico de forma aguda. Para estes doentes, deve considerar-se um tratamento alternativo.

Acesso a água

Tolvaptano pode causar reações adversas relacionadas com a perda de água, como sede, xerostomia e desidratação. Por conseguinte, os doentes devem ter acesso a água e devem ser capazes de beber quantidades suficientes de água. Se os doentes com restrição de fluidos forem tratados com tolvaptano, deve ter-se um cuidado adicional para garantir que os doentes não ficam demasiado desidratados.

Desidratação

O estado de volume deve ser monitorizado nos doentes a tomar tolvaptano porque o tratamento com tolvaptano pode resultar em desidratação intensa, o que constitui um fator de risco para a disfunção renal. Caso a desidratação se torne evidente, tome as medidas apropriadas, que podem incluir a necessidade de interromper ou reduzir a dose de tolvaptano e aumentar a ingestão de fluidos.

Obstrução do fluxo de excreção urinária

A excreção urinária tem de ser assegurada. Os doentes com obstrução parcial do fluxo de excreção urinária, como por exemplo doentes com hipertrofia da próstata ou dificuldades de micção, têm um risco aumentado de desenvolverem retenção aguda.

Equilíbrio de fluidos e eletrólitos

Deve monitorizar-se, em todos os doentes, o estado dos fluidos e eletrólitos, em particular nos doentes com compromisso renal e hepático. A administração de tolvaptano pode causar aumentos demasiado rápidos no sódio sérico (≥ 12 mmol/l por 24 horas, ver a seguir); por conseguinte, a monitorização do sódio sérico em todos os doentes deve começar antes das 4-6 horas após o início do tratamento.

Durante os primeiros 1-2 dias e até que a dose de tolvaptano esteja estabilizada, o estado do sódio sérico e do volume devem ser monitorizados pelo menos a cada 6 horas

Correção demasiado rápida do sódio sérico

Os doentes com concentrações muito baixas de sódio sérico na situação basal poderão estar em maior risco de uma correção demasiado rápida do sódio sérico.

Uma correção demasiado rápida da hiponatremia (aumento ≥ 12 mmol/l/24 horas) pode causar uma desmielinização osmótica, resultando em disartria, mutismo, disfagia, letargia, alterações afetivas, quadriparesia espástica, convulsões, coma ou morte. Por conseguinte, após o início do tratamento, os doentes devem ser monitorizados atentamente quanto ao estado do sódio sérico e do volume (ver acima)

Para minimizar o risco de uma correção demasiado rápida da hiponatremia, o aumento do sódio sérico deve ser inferior a 10-12 mmol/l/24 horas e inferior a 18 mmol/l/48 horas. Por conseguinte, aplicam-se mais limites de precaução durante a fase inicial do tratamento.

Se a correção de sódio ultrapassar os 6 mmol/l durante as primeiras 6 horas de administração ou 8 mmol/l durante as primeiras 6-12 horas, respetivamente, deve considerar-se a possibilidade de que a correção do sódio sérico possa ser demasiado rápida. Estes doentes devem ser monitorizados mais frequentemente no que respeita à sua concentração sérica de sódio e recomenda-se a administração de fluido hipotónico. Caso o sódio sérico aumente ≥ 12 mmol/l em 24 horas ou ≥ 18 mmol/l em 48 horas, deve interromper-se ou descontinuar-se o tratamento com tolvaptano após a administração de fluido hipotónico.

Nos doentes em risco mais elevado de síndromes de desmielinização, por exemplo os doentes com hipoxia, alcoolismo ou malnutrição, a taxa apropriada de correção do sódio poderá ser mais baixa do que nos doentes sem fatores de risco; estes doentes devem ser geridos muito cuidadosamente.

Os doentes que receberam outro tratamento para a hiponatremia ou medicamentos que aumentam a concentração sérica de sódio antes do início do tratamento com Samsca devem ser geridos muito cuidadosamente. Estes doentes podem encontrar-se em risco mais elevado de desenvolverem uma correção rápida do sódio sérico durante os primeiros 1-2 dias do tratamento, devido a potenciais efeitos aditivos.

Não se recomenda a coadministração de Samsca com outros tratamentos para a hiponatremia e com medicamentos que aumentem a concentração de sódio sérico durante o tratamento inicial ou para outros doentes com concentrações muito baixas de sódio sérico na situação basal

Diabetes mellitus

Os doentes diabéticos com uma concentração elevada de glicose (p. ex., acima de 300 mg/dl) podem apresentar pseudo-hiponatremia. Este quadro clínico deve excluir-se antes e durante o tratamento com tolvaptano. Tolvaptano pode causar hiperglicemia. Por conseguinte, os doentes diabéticos tratados com tolvaptano devem ser controlados com cuidado. Isto aplica-se particularmente a doentes com diabetes de tipo II inadequadamente controlada.

Hepatotoxicidade

Observaram-se lesões hepáticas induzidas pelo medicamento em ensaios clínicos de investigação de uma potencial indicação diferente (doença renal policística autossómica dominante) com o uso a longo prazo de tolvaptano a doses mais elevadas do que para a indicação aprovada. Nestes ensaios clínicos observaram-se aumentos clinicamente significativos (superiores a 3 x o Limite Superior do Normal) da alanina aminotransferase sérica (ALT), juntamente com aumentos clinicamente significativos (superiores a 2 x o Limite Superior do Normal) da bilirrubina sérica total em 3 doentes tratados com tolvaptano. Além disso observou-se uma incidência aumentada de aumentos significativos de ALT em doentes tratados com tolvaptano [4,4% (42/958)] em comparação com os doentes a receber placebo [1,0% (5/484)]. Observou-se um aumento (> 3xULN) da aspartato aminotransferase (AST) sérica em 3,1% (30/958) dos doentes a tomar tolvaptano e em 0,8% (4/484) dos doentes a tomar placebo. A maior parte das alterações nas enzimas hepáticas observaram-se durante os primeiros 18 meses de tratamento. Os aumentos melhoraram gradualmente após a descontinuação de tolvaptano. Estes resultados podem sugerir que tolvaptano tem o potencial de causar lesões hepáticas irreversíveis e potencialmente fatais.

Devem realizar-se prontamente testes à função hepática em doentes a tomar tolvaptano que relatem sintomas que possam indicar lesão hepática, incluindo fadiga, anorexia, desconforto urina escura ou icterícia. Caso haja suspeita de lesão hepática, tolvaptano deve descontinuar-se prontamente, instituir-se tratamento apropriado e fazerem-se exames complementares de diagnóstico para determinar a causa provável. Tolvaptano não deve ser iniciado nos doentes a menos que se estabeleça definitivamente que a causa para a lesão hepática observada não está relacionada com o tratamento com tolvaptano.

Anafilaxia

Na experiência pós-comercialização, a anafilaxia (incluindo o choque anafilático e a erupção cutânea generalizada) foi notificada muito raramente após a administração de Samsca. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento. Em caso de ocorrência de reação anafilática ou de outras reações alérgicas graves, a administração de Samsca deve ser imediatamente descontinuada e a terapia apropriada iniciada.

Intolerância à lactose e à galactose

Samsca contém lactose como excipiente. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Cada comprimido contém 15 mg de tolvaptano.

Excipiente com efeito conhecido: Cada comprimido contém aproximadamente 35 mg de lactose (como monoidrato).

Coadministração com outros tratamentos para a hiponatremia e com medicamentos que aumentam a concentração sérica de sódio

Não há experiência de ensaios clínicos controlados com o uso concomitante de Samsca e outros tratamentos para a hiponatremia, como por exemplo soro fisiológico hipertónico, formulações orais de sódio e medicamentos que aumentem a concentração sérica de sódio. Os medicamentos com elevado conteúdo em sódio, como por exemplo preparações analgésicas efervescentes e certos tratamentos para a dispepsia que contêm sódio, também podem aumentar a concentração sérica de sódio. O uso concomitante de Samsca com outros tratamentos para a hiponatremia ou com outros medicamentos que aumentem a concentração sérica de sódio pode resultar num risco mais elevado de desenvolver uma rápida correção do sódio sérico e, por conseguinte, não é recomendado durante o tratamento inicial ou para outros doentes com concentrações muito baixas de sódio sérico na situação basal em que a correção rápida pode representar um risco de desmielinização osmótica.

Inibidores de CYP3A4

As concentrações plasmáticas de tolvaptano aumentaram em até 5,4 vezes a área sob a curva tempo-concentração (AUC) após a administração de inibidores fortes de CYP3A4. Deve ter-se cautela ao coadministrar inibidores de CYP3A4 (p. ex., cetoconazol, antibióticos macrólidos, diltiazem) com tolvaptano.

A coadministração de sumo de toranja e tolvaptano resultou num aumento de 1,8 vezes na exposição a tolvaptano. Os doentes a tomar tolvaptano devem evitar ingerir sumo de toranja.

Indutores de CYP3A4

As concentrações plasmáticas de tolvaptano diminuíram em até 87% (AUC) após a administração de indutores de CYP3A4. Deve ter-se cautela ao coadministrar indutores de CYP3A4 (p. ex., rifampicina, barbitúricos) com tolvaptano.