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Puregon é indicado para tratar a infertilidade em quaisquer das seguintes situações: Em mulheres que não estão ovulando, Puregon pode ser utilizado para proporcionar a ovulação naquelas que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno; Em mulheres que se submeterem às técnicas de reprodução assistida, incluindo a fertilização in vitro (FIV) e outros métodos, Puregon pode ser utilizado para ...

EAN: 7897572002456


Fabricante: Schering-Plough


Princípio Ativo: Deltafolitropina


Tipo do Medicamento: Biológico


Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)


Categoria(s): Ginecológicos


Classe Terapêutica: Gonadotrofinas Incluindo Outros Estimulantes Para Ovulação


Especialidades: Ginecologia

Mais informações sobre o medicamento

Puregon é indicado para tratar a infertilidade em quaisquer das seguintes situações:

  • Em mulheres que não estão ovulando, Puregon pode ser utilizado para proporcionar a ovulação naquelas que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno;
  • Em mulheres que se submeterem às técnicas de reprodução assistida, incluindo a fertilização in vitro (FIV) e outros métodos, Puregon pode ser utilizado para desenvolver múltiplos folículos;
  • Nos homens que não são férteis devido a uma deficiência hormonal, Puregon pode ser utilizado para a produção do esperma.

Como o Puregon funciona?

Puregon contém o hormônio betafolitropina, conhecido como hormônio folículo estimulante (FSH). O FSH pertence ao grupo das gonadotropinas que desempenha um papel importante na fertilidade e reprodução humanas. O FSH na mulher é necessário para o crescimento e desenvolvimento dos folículos nos ovários. Os folículos são pequenas bolsas que contêm os óvulos. No homem, o FSH é necessário para a produção do esperma.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com:

  • Alergia (hipersensibilidade) à betafolitropina ou a quaisquer dos excipientes;
  • Tumores de ovário, mama, útero, testículos ou cérebro (hipófise ou hipotálamo);
  • Sangramento vaginal intenso ou irregular de causa desconhecida;
  • Insuficiência primária do ovário Puregon;
  • Cistos ovarianos ou ovários aumentados, não relacionados com síndrome de ovários policísticos;
  • Malformações dos órgãos reprodutivos incompatíveis com uma gravidez normal;
  • Miomas uterinos incompatíveis com uma gravidez normal;
  • Insuficiência primária dos testículos.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou que suspeitam que possam estar.

Cuidados de administração

As injeções iniciais de Puregon devem ser aplicadas apenas sob supervisão médica.

As injeções são administradas lentamente em um músculo (por exemplo, nas nádegas ou na parte superior da perna ou do braço) ou sob a pele (na parede abdominal, por exemplo).

Injeções intramusculares devem apenas ser administradas por médicos ou enfermeiros.

Injeções sob a pele (subcutâneas), em alguns casos, podem ser aplicadas por você mesma(o) ou seu(sua) parceiro(a).

Seu médico a(o) orientará quando isso puder ser feito.

Quando as instruções forem seguidas corretamente, Puregon poderá ser administrado apropriadamente e com desconforto mínimo.

Instruções de uso

Preparação da seringa

Devem ser usadas seringas e agulhas estéreis descartáveis para a administração de Puregon. O volume da seringa deve ser o menor possível para que a dose prescrita possa ser administrada com precisão razoável. Puregon solução para injeção é apresentado em frasco-ampola de vidro. Não use a solução se ela contiver partículas ou se não estiver límpida.

  1. Primeiramente remova a tampa externa do frasco-ampola. Adapte a agulha na seringa e a insira através da rolha de borracha do frasco-ampola.

  1. Aspire a solução na seringa.

  1. Substitua a agulha por outra apropriada para a injeção.

  1. Finalmente aponte a agulha da seringa para cima e bata delicadamente com os dedos na seringa para forçar a saída das bolhas de ar. Pressione o êmbolo até que todo o ar seja expelido e apenas a solução de Puregon permaneça na seringa.

Se necessário, o êmbolo pode ser mais pressionado para ajustar o volume a ser administrado.

Local da injeção

  1. O melhor local para injeção subcutânea é o abdome, em torno do umbigo.

Onde há pele em excesso e camada de tecido adiposo. O local da injeção deve ser mudado a cada aplicação. É possível aplicar Puregon em outras áreas; o médico ou enfermeiro informará quais são os locais adequados.

Preparação da área

Estimule as extremidades nervosas com batidas suaves no local da injeção, para auxiliar na redução do desconforto à penetração da agulha. Lave as mãos e limpe o local da aplicação com algodão embebido em antisséptico (por exemplo, clorexidina 0,5%) para eliminar qualquer bactéria na superfície. Limpe cerca de 5 cm em torno do ponto de aplicação e deixe o antisséptico secar por pelo menos um minuto antes da administração.

Inserção da agulha

  1. Pince a pele entre os dedos (polegar e indicador) e, com a outra mão, insira a agulha a um ângulo de 90o em relação à superfície da pele.

Verificação da posição correta da agulha

Se a agulha estiver na posição correta, deve haver certa dificuldade ao puxar o êmbolo. Se houver sangue na seringa, significa que a agulha penetrou em uma veia ou artéria. Se isso ocorrer, retire a seringa do local de injeção, cubra-o com algodão embebido em antisséptico e exerça pressão; o sangramento cessará em 1 a 2 minutos. Não use essa solução, você deve descartá-la. Inicie novamente pelo item 1, usando uma nova agulha e seringa e um novo frasco-ampola de Puregon.

Injetando a solução

Pressione o êmbolo vagarosamente e de forma constante de modo que a solução seja corretamente injetada e os tecidos da pele não sejam danificados.

Retirada da seringa

Retire rapidamente a seringa e exerça pressão no local de injeção com algodão contendo antisséptico. Massageie suavemente o local – ao mesmo tempo em que mantém a pressão – para auxiliar a dispersão da solução de Puregon e aliviar o desconforto. Descarte qualquer quantidade de solução que tenha sobrado após o uso único. Puregon não pode ser misturado com outro medicamento.

Posologia Puregon frasco-ampola para mulheres

Sempre utilize Puregon exatamente conforme instruído pelo seu médico. Caso você não esteja seguro, verifique com o seu médico ou farmacêutico.

O seu médico decidirá sobre a dose de Puregon que deve ser utilizada no seu caso, que poderá ser ajustada à medida que o tratamento prosseguir. Maiores detalhes sobre o esquema de tratamento são fornecidos a seguir. Há grandes diferenças entre as mulheres com relação à resposta dos ovários ao FSH, que tornam impossível estabelecer um esquema de doses padronizado que possa ser utilizado em todas as pacientes. Para encontrar a dose correta, o crescimento do folículo é verificado pela ultrassonografia e dosagem da quantidade de estradiol (hormônio sexual feminino) no sangue.

Mulheres que não estão ovulando

Inicialmente a dose é definida pelo seu médico e será mantida por, pelo menos, 7 dias. Se não houver resposta ovariana, a dose diária será aumentada gradativamente, até que o crescimento do folículo e/ou as concentrações plasmáticas de estradiol indiquem que há resposta adequada. A dose diária, então, é mantida até que um folículo de tamanho adequado esteja presente. Geralmente, 7 a 14 dias de tratamento são suficientes. A administração de Puregon é, então, interrompida e a ovulação pode ser induzida pela administração de gonadotropina coriônica humana (hCG).

Programas de reprodução assistida [por exemplo, fertilização in vitro (FIV)]

A dose inicial é definida pelo seu médico e será mantida durante pelo menos os quatro primeiros dias. Depois disso, a dose pode ser ajustada para a paciente individualmente, com base em sua resposta ovariana. Quando um número suficiente de folículos de tamanho adequado estiver presente, a fase final de maturação dos folículos é induzida pela administração de hCG. A retirada do ovo (oócito) é realizada depois de 34 a 35 horas.

Posologia Puregon frasco-ampola para homens

Puregon é geralmente prescrito na dose de 450 UI/semana, mais frequentemente em 3 administrações de 150 UI, em combinação com outro hormônio (hCG) por pelo menos 3 a 4 meses. Se não houver resposta após esse período, o tratamento pode ser prolongado por pelo menos 18 meses.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Como usar o Puregon Carpules

As injeções iniciais de Puregon devem ser aplicadas apenas sob supervisão médica.

Puregon solução injetável em carpules foi desenvolvido para ser utilizado em conjunto com a caneta injetora Puregon Pen. Siga cuidadosamente as instruções de uso que acompanham Puregon Pen.

Não utilize a carpule se a solução contiver partículas ou não estiver límpida.

Utilizando a caneta Puregon Pen, as injeções sob a pele (na parede abdominal, por exemplo) podem ser aplicadas por você mesma(o) ou seu(sua) parceiro(a). Seu médico a(o) orientará quando isso puder ser feito. Quando as instruções forem seguidas corretamente, Puregon poderá ser administrado apropriadamente e com desconforto mínimo.

Posologia Puregon Carpules

Sempre utilize Puregon exatamente conforme instruído pelo seu médico. Caso você não esteja seguro, verifique com o seu médico ou farmacêutico.

Posologia Puregon Carpules para mulheres

O seu médico decidirá sobre a dose de Puregon que deve ser utilizada no seu caso, que poderá ser ajustada à medida que o tratamento prosseguir. Maiores detalhes sobre o esquema de tratamento são fornecidos a seguir. Há grandes diferenças entre as mulheres com relação à resposta dos ovários ao FSH, que tornam impossível estabelecer um esquema de doses padronizado que possa ser utilizado em todas as pacientes. Para encontrar a dose correta, o crescimento do folículo é verificado pela ultrassonografia e dosagem da quantidade de estradiol (hormônio sexual feminino) no sangue.

Mulheres que não estão ovulando

Inicialmente a dose é definida pelo seu médico e será mantida por, pelo menos, 7 dias. Se não houver resposta ovariana, a dose diária será aumentada gradativamente, até que o crescimento do folículo e/ou as concentrações plasmáticas de estradiol indiquem que há resposta adequada. A dose diária, então, é mantida até que um folículo de tamanho adequado esteja presente. Geralmente, 7 a 14 dias de tratamento são suficientes. A administração de Puregon é, então, interrompida e a ovulação pode ser induzida pela administração de gonadotropina coriônica humana (hCG).

Programas de reprodução assistida [por exemplo, fertilização in vitro (FIV)]

A dose inicial é definida pelo seu médico e será mantida durante pelo menos os quatro primeiros dias. Depois disso, a dose pode ser ajustada para a paciente individualmente, com base em sua resposta ovariana. Quando um número suficiente de folículos de tamanho adequado estiver presente, a fase final de maturação dos folículos é induzida pela administração de hCG. A retirada do ovo (oócito) é realizada depois de 34 a 35 horas.

Posologia Puregon Carpules para homens

Puregon é geralmente prescrito na dose de 450UI/semana, mais frequentemente em 3 administrações de 150UI, em combinação com outro hormônio (hCG) por pelo menos 3 a 4 meses. Se não houver resposta após esse período, o tratamento pode ser prolongado por pelo menos 18 meses.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu em esquecer de usar o Puregon?

Se você se esquecer de administrar Puregon, não use uma dose dupla para compensar a dose esquecida.

Informe ao seu médico que você se esqueceu de tomar a injeção.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico se você:

  • Já apresentou reação alérgica à neomicina e/ou à estreptomicina (antibióticos);
  • Apresenta glândula pituitária descontrolada ou problemas no hipotálamo;
  • Apresenta hipoatividade da glândula tireóide (hipotireoidismo);
  • Apresenta glândulas adrenais que não funcionam apropriadamente (insuficiência adrenocortical);
  • Apresenta alta concentração de prolactina no sangue (hiperprolactinemia);
  • Apresenta qualquer outra condição médica (por exemplo diabetes, doença cardíaca ou qualquer outra doença de longa data).

Em mulheres

É muito importante a supervisão médica rigorosa. Geralmente, em intervalos regulares, são realizadas ultrassonografias dos ovários. Seu médico poderá checar as concentrações de hormônio no sangue. Os resultados desses exames permitem que seu médico escolha a dose correta de Puregon a ser administrada durante todo o tratamento. Isso é muito importante, pois doses muito elevadas de FSH podem ocasionar complicações raras, mas graves, nas quais os ovários são excessivamente estimulados e os folículos em crescimento tornam-se maiores que os normais. Esta condição médica grave é chamada de síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO). Em casos raros, a SHEO grave pode representar risco à vida. SHEO causa acúmulo repentino de fluído na área do estômago e tórax e pode causar a formação de coágulos de sangue. Procure seu médico imediatamente se você notar inchaço abdominal, dor na área do estômago (abdome), mal-estar geral (náusea), vômito, ganho de peso repentino devido ao acúmulo de fluído, diarreia, diminuição da produção de urina ou dificuldade para respirar. A monitoração regular da resposta ao tratamento com FSH auxilia o seu médico a prevenir a hiperestimulação ovariana. Portanto, contate-o imediatamente se apresentar dor estomacal significativa, mesmo que ela ocorra alguns dias depois que a última injeção tiver sido administrada.

Torção ovariana tem ocorrido após o tratamento com gonadotropinas, incluindo Puregon.

Torção ovariana é uma torção do ovário que pode reduzir o fluxo sanguíneo para o ovário até interrompê-lo.

Antes de usar este medicamento, é importante informar seu médico se você:

  • Já teve síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO);
  • Está grávida ou suspeita que possa estar grávida;
  • Já fez cirurgia do estômago (abdominal);
  • Já teve torção no ovário;
  • Teve ou têm cistos em um dos seus ovários ou nos dois.

O tratamento com Puregon (assim como a própria gravidez) pode aumentar o risco de trombose, que é a formação de coágulo em um vaso sanguíneo.

Coágulo de sangue pode levar a uma condição médica grave, como:

  • Bloqueio de seus pulmões (embolia pulmonar);
  • Derrame;
  • Ataque cardíaco;
  • Problemas de vaso sanguíneo (tromboflebite);
  • Uma falta de fluxo de sangue (trombose de veia profunda) que pode resultar em uma perda de seu braço ou perna.

Converse com o seu médico antes de iniciar o tratamento, especialmente se:

  • Souber que apresenta maior risco de trombose;
  • Você ou algum membro de sua família tem ou teve trombose;
  • Estiver com o peso muito acima do normal.

Após tratamento com preparações de gonadotropina, existe uma chance aumentada de gestações múltiplas, mesmo quando apenas um embrião é transferido para o útero. As gestações múltiplas implicam em um aumento do risco para a saúde da mãe e dos seus bebês no momento do parto. Além disso, gestações múltiplas e características dos pacientes submetidos a tratamento de fertilidade (por exemplo, idade da mãe, características do esperma, formação genética de ambos os pais) podem estar associadas com um aumento no risco de defeitos de nascimento.

Há um pequeno aumento de risco de uma gravidez fora do útero (gravidez ectópica). Portanto, seu médico deverá realizar um exame ultrassonográfico precoce para excluir a possibilidade de gravidez fora do útero.

Há relatos de tumores de ovário e de outros do sistema reprodutor em mulheres que fizeram tratamento para infertilidade. Não é conhecido se o tratamento com medicamentos para fertilidade aumenta o risco desses tumores em mulheres inférteis.

Outras condições médicas

Além disso, antes de iniciar o uso deste medicamento, informe o seu médico se algum médico disse que a gravidez poderia ser perigosa para você.

Em homens

Concentrações elevadas de FSH no sangue são indicativas de dano testicular. Puregon geralmente não é eficaz nesses casos. Para monitorar o tratamento, o seu médico pode solicitar uma análise do sêmen cerca de 4 a 6 meses após o início do tratamento.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Este medicamento pode causar doping.

Assim como todos os medicamentos, Puregon pode causar reações indesejáveis, embora nem todas as pessoas as apresentem.

Em mulheres

Uma complicação decorrente do tratamento com FSH é a hiperestimulação indesejada dos ovários. A hiperestimulação ovariana pode desenvolver uma condição médica chamada Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHEO), que pode ser um problema médico grave. O risco pode ser reduzido pela monitoração cuidadosa do desenvolvimento dos folículos durante o tratamento. Seu médico irá fazer uma ultrassonografia de seus ovários para monitorar cuidadosamente o número de folículos maduros. Ele poderá também checar as concentrações de hormônio no sangue.

Os primeiros sintomas de hiperestimulação ovariana podem ser notados por dor no estômago (abdome), mal-estar geral ou diarreia. Em casos mais graves, os sintomas podem incluir aumento dos ovários, acúmulo de líquido no abdome e/ou tórax (que pode causar ganho de peso repentino devido ao acúmulo de fluído) e a ocorrência de coágulos na circulação. Contate o seu médico imediatamente se você apresentar quaisquer desses sintomas, mesmo que eles ocorram alguns dias depois da administração da última injeção.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Dor de cabeça;
  • Reações no local da injeção (tais como hematoma, dor, vermelhidão, inchaço e coceira);
  • Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO);
  • Dor pélvica;
  • Dor estomacal e/ou inchaço.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Queixas mamárias (incluindo sensibilidade);
  • Diarreia, constipação ou desconforto estomacal;
  • Aumento do tamanho do útero;
  • Mal-estar geral;
  • Reações de hipersensibilidade (tais como erupção cutânea, vermelhidão, urticária e coceira);
  • Cistos ovarianos ou aumento do tamanho dos ovários;
  • Torção ovariana (torção nos ovários);
  • Sangramento vaginal.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Coágulos sanguíneos (isto também pode ocorrer na ausência de hiperestimulação indesejada dos ovários.

Gravidez fora do útero (gravidez ectópica), aborto e gestações múltiplas têm sido relatados. Essas reações adversas não são consideradas relacionadas com o uso de Puregon, mas à Técnica de Reprodução Assistida (TRA) ou gravidez subsequente.

Em homens

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Acne;
  • Endurecimento no local de injeção;
  • Dor de cabeça;
  • Erupção cutânea;
  • Desenvolvimento de mamas;
  • Cisto nos testículos.

Se alguma das reações adversas se tornar grave ou se você notar qualquer reação não mencionada nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Puregon

Gravidez e lactação

Peça orientação ao seu médico ou farmacêutico antes de usar qualquer medicamento. Você não deve usar Puregon se estiver grávida ou suspeitar que possa estar grávida.

Se estiver amamentando, informe seu médico antes de usar Puregon.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Composição Puregon Frasco-ampola

Cada frasco-ampola contém:

50UI de betafolitropina.

Excipientes: sacarose, citrato de sódio di-hidratado, metionina, polissorbato 20, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água para injetáveis.

Cada frasco-ampola contém:

100UI de betafolitropina.

Excipientes: sacarose, citrato de sódio di-hidratado, metionina, polissorbato 20, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água para injetáveis.

Isso corresponde a 100 ou 200UI/mL. Uma ampola contém 5 ou 10mcg de proteína (bioatividade específica in vivo igual a aproximadamente 10.000UI de FSH/mg de proteína).

Composição Puregon Carpule

A solução para injeção contém 833UI de betafolitropina por mL de solução aquosa.

Cada carpule contém:

400UI (300UI utilizáveis) de betafolitropina.

Excipientes: sacarose, citrato de sódio di-hidratado, polissorbato 20, álcool benzílico, metionina, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água para injetáveis.

Cada carpule contém:

700UI (600UI utilizáveis) de betafolitropina.

Excipientes: sacarose, citrato de sódio di-hidratado, polissorbato 20, álcool benzílico, metionina, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH) e água para injetáveis.

Informe ao seu médico imediatamente. Doses muito elevadas podem causar síndrome de hiperestimulação dos ovários (SHEO).

Os primeiros sintomas de hiperestimulação ovariana podem ser:

Dor abdominal, mal-estar geral ou diarreia.

Em casos mais graves, os sintomas podem incluir aumento dos ovários, acúmulo de líquido no abdome e/ou tórax, aumento de peso e ocorrência de coágulos na circulação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa com Deltafolitropina.

Resultados de Eficácia

Eficácia e Segurança Clínica

O estudo Esther-1 foi um estudo randomizado, assessor-cego, controlado em 1.326 pacientes sob FIV/ICSI, comparando o esquema de dose individual de Deltafolitropina (com dose fixa) com um esquema de dose padrão de alfafolitropina padronizada por massa (dose inicial de 11 microgramas (150 UI) nos primeiros 5 dias seguido de ajustes de dose a partir do dia 6 da estimulação com base no desenvolvimento folicular). A faixa etária das pacientes era até 40 anos de idade (idade média de 33,3 ± 3,90) e possuíam ciclos menstruais regulares considerados ovulatórios. Da população estudada 59% era <35 anos e 41% era ≥35 anos, dos quais 25% entre 35-37 anos e 16% era 38-40 anos. A transferência única de blastócito no dia 5 foi compulsória com exceção de pacientes entre 38-40 anos, nas quais foi realizada transferência dupla de blastócito, se não houvesse blastócito de boa qualidade disponível.

Os dois desfechos co-primários foram índice de gravidez em andamento e índice de implantação em andamento, definido como pelo menos um feto intrauterino viável 10 – 11 semanas após a transferência e número de fetos intrauterinos viáveis 10-11 semanas após transferência dividido pelo número de blastócitos transferidos, respectivamente.

O estudo demonstrou que Deltafolitropina é, no mínimo, tão efetivo quanto a alfafolitropina em termos de índice de gravidez em andamento e índice de implantação em andamento, como mostra a Tabela 1.

Tabela 1 Índice de gravidez em andamento e índice de implantação em andamento no estudo Esther-1

População: todos randomizados e expostos

O valor clínico do esquema de dose de Deltafolitropina baseado no hormônio anti-Mülleriano (AMH – anti-Müllerian hormone) também foi avaliado no desfecho secundário, assim como a resposta ovariana, o gerenciamento do risco de síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e consumo de gonadotropina.

Resposta ovariana e dose total de FSH

Resposta ovariana excessiva levando à indução com agonista de GnRH ocorreu em menor número em pacientes que receberam o esquema de dose individualizada de Deltafolitropina quando comparado ao esquema de dose de alfafolitropina (p<0,05). Baixa resposta ovariana com consequente cancelamento do ciclo ocorreu em índices comparáveis em Deltafolitropina e alfafolitropina.

A média geral de número de oócitos recuperados foi similar em pacientes tratados com Deltafolitropina e alfafolitropina, com mais pacientes tratadas com Deltafolitropina alcançando 8-14 oócitos em comparação com alfafolitropina, com dose inicial de 11 microgramas (150 UI) e ajustes durante a estimulação (p<0,05). A média da dose diária de Deltafolitropina foi de 0,16 μg/kg. A resposta ovariana e dose total de FSH e de acordo com a concentração de AMH estão dispostas na Tabela 2.

Tabela 2 – Resposta ovariana e uso de gonadotropina no estudo Esther-1

Deltafolitropina em esquema de dose individualizada Alfafolitropina
Todas as pacientes N=665 N=661
Número de oócitos 10,0 ± 5,6 10,4 ± 6,5
Pacientes com 8-14 oócitos
recuperados
43,3% 38,4%
Ajuste de dose 0% 36,8%
Dose total (μg) 90 ± 25 104 ± 34
AMH <15 pmol/L N=297 N=306
Número de oócitos 8,0 ± 4,3 7,0 ± 3,9
Pacientes com < 4 oócitos
recuperados
11,8% 17,9%
Ajuste de dose 0% 41,2%
Dose total (μg) 104 ± 20 108 ± 40
AMH ≥15 pmol/L N=368 N=355
Número de oócitos 11,6 ± 5,9 13,3 ± 6,9
Pacientes com ≥ 20 oócitos
recuperados
10,1% 15,6%
Ajuste de dose 0% 33,0%
Dose total (μg) 79 ± 23 100 ± 26

Diferenças entre Deltafolitropina e alfafolitropina foram estatisticamente relevantes (p<0,05) para todos os parâmetros presentes na tabela com exceção na categoria de número de oócitos recuperados para todas as pacientes e para dose total em AMH <15 pmol/L.
Os dados da resposta ovariana referem-se às pacientes com desencadeamento da maturação folicular final.
População: todas randomizadas e expostas.

Segurança–gerenciamento de risco da SHO

A incidência de pacientes que necessitaram de intervenções preventivas para SHEO precoce, como para a indução com agonista GnRH ou administração de agonista de dopamina, foi reduzido em 50% nas pacientes tratadas com Deltafolitropina quando comparado com as pacientes tratadas com alfafolitropina (p<0,05). A SHO precoce e/ou intervenções preventivas, assim como SHO precoce e tardia e/ou intervenções preventivas ocorreram em menor frequência com o esquema de dose individualizada de Deltafolitropina quando comparado ao esquema de dose padrão de alfafolitropina (p<0,05). Os parâmetros para o gerenciamento de risco de SHO encontram-se resumidos na Tabela 3.

Tabela 3 Gerenciamento de risco no estudo Esther-1

Deltafolitropina em esquema de dose individualizada (N=665) Alfafolitropina
(N=661)
Intervenções preventivas para SHO precoce 2,3% 4,5%
SHO precoce e/ou intervenções preventivas para SHO precoce 4,7% 6,2%
SHO precoce moderada/severa e/ou intervenções preventivas para SHO precoce 3,6% 5,1%
SHO precoce e tardia e/ou intervenções preventivas para SHO 5,6% 8,0%
SHO precoce e tardia moderada/severa e/ou intervenções para SHO precoce 4,4% 6,7%

Diferenças entre Deltafolitropina e alfafolitropina foram estatisticamente significantes (p<0,05) para todos os parâmetros da tabela.
População: todas randomizadas e expostas.

Segurança – Imunogenicidade

Anticorpos anti-FSH foram mensurados na pré-dose e pós-dose em pacientes submetidas a até três ciclos de tratamento repetidos com Deltafolitropina (665 pacientes no ciclo 1 no estudo Esther-1 assim como 252 pacientes no ciclo 2 e 95 pacientes no ciclo 3 no estudo Esther-2). A incidência de anticorpos anti-FSH após o tratamento com Deltafolitropina foi de 1,1% no ciclo 1, 0,8% no ciclo 2 e 1,1% no ciclo 3. Esses índices foram similares ao índice de anticorpos anti-FSH pré-existente anteriormente à exposição ao Deltafolitropina no ciclo 1, o qual foi de 1,4%, e comparável aos índices de anticorpos anti-FSH após o tratamento com alfafolitropina.

Em todas as pacientes com anticorpos anti-FSH, os níveis eram indetectáveis ou muito baixos e sem capacidade neutralizante. O tratamento repetido com Deltafolitropina em pacientes com anticorpos anti-FSH pré-existente ou induzido por tratamento não ocasionou aumento do nível do anticorpo, não foi associado à diminuição da resposta ovariana e não induziu eventos adversos imuno relacionados.

Dados de segurança pré-clínica

Os dados não-clínicos não revelaram nenhum risco especial para humanos com base nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida e de tolerância local.

A superdose de Deltafolitropina resultou em ação farmacológica ou ação farmacológica exagerada.

Deltafolitropina demonstrou efeito negativo na fertilidade e no desenvolvimento precoce embrionário em ratos quando administrado em doses ≥ 0,8 μg/kg/dia, acima da dose máxima recomendada em humanos.

Considerando que Deltafolitropina é contraindicado durante a gravidez, estas observações possuem significância clínica limitada.

Características Famacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:

Hormônio sexual, gonadotropina.

Mecanismo de ação

O efeito mais importante, resultado da administração parenteral do FSH, é o desenvolvimento de múltiplos folículos maduros.

O Deltafolitropina é um FSH humano recombinante produzido em uma linha celular humana por tecnologia de DNA recombinante. As sequências de aminoácido das duas subunidades de FSH do Deltafolitropina são idênticas às sequências do FSH endógeno recombinante. A linha celular expressante pode influenciar as características do FSH recombinante, e diferenças no perfil de glicosilação, padrão de ácido siálico e perfil de isoformas foram documentadas entre Deltafolitropina e produtos de FSH recombinante como alfafolitropina e betafolitropina em linhas celulares de ovário de hamster Chinês (CHO). A glicosilação de FSH no Deltafolitropina contém tanto o ácido siálico ligado à α2,3 como o ligado à α2,6 (o 2,6-ácido siálico está ausente no FSH recombinante derivado de CHO), diferentes açúcares como N-acetilgalactosamina, carregam ligações adicionais entre carboidratos como N-acetilglicosamina bissectante e a fucose ramificada, e tem uma maior proporção de estruturas tetra-antenárias e maior conteúdo geral de ácido siálico do que no FSH recombinante derivado de CHO.

Efeitos farmacodinâmicos

As comparações realizadas entre Deltafolitropina e alfafolitropina indicam que as diferenças na glicosilação influenciam tanto na farmacocinética quanto no perfil farmacodinâmico.

Após administração diária de doses iguais (UI) de Deltafolitropina e alfafolitropina como determinado em bioensaio in vivo realizado em ratos (ensaio de Steelman-Pohley), maior exposição FSH e maior resposta ovariana (por exemplo, estradiol, inibina B e volume folicular) foram observadas em pacientes após administração de Deltafolitropina quando comparado com alfafolitropina. Como o bioensaio em ratos pode não refletir totalmente a potência de FSH em Deltafolitropina em humanos, Deltafolitropina é dosado em microgramas e não em UI. Além do mais, a dose em microgramas de Deltafolitropina suficiente para obter a mesma resposta farmacodinâmica é 11 a 27% menor, considerando 11 microgramas (150 UI) de alfafolitropina em termos de desenvolvimento folicular e hormônios relacionados.

Consequentemente, a dose recomendada de Deltafolitropina em microgramas não é aplicável para outras preparações de FSH recombinante.

O número de oócitos recuperados aumenta com a dose de Deltafolitropina e a concentração de AMH sérico.

Inversamente, o aumento de peso corpóreo leva a uma diminuição dos oócitos recuperados (clinicamente relevante apenas para doses de Deltafolitropina abaixo de 12 microgramas).

Consequentemente, o esquema de dose de Deltafolitropina baseia-se na concentração de AMH sérico e, além disso, no peso corpóreo para doses abaixo de 12 microgramas.

Propriedades Farmacocinéticas

O perfil farmacocinético de Deltafolitropina foi investigado em pacientes sadios do sexo feminino e em pacientes em FIV/ICSI submetidas a COS. Após repetidas administrações subcutâneas, Deltafolitropina alcançou nível estacionário (steady state) dentro de 6 a 7 dias com uma concentração três vezes maior comparado com a concentração após a primeira dose. Os níveis séricos de Deltafolitropina são inversamente relacionados ao peso corpóreo, o qual suporta a individualização da dose com base no peso corpóreo.

Absorção:

Após a administração subcutânea diária de Deltafolitropina, o tempo para concentração sérica máxima é de 10 horas. A biodisponibilidade absoluta está em torno de 64%.

Distribuição:

O volume de distribuição no nível de equilíbrio estacionário está em torno de 9 L. Dentro da faixa de dose terapêutica, a exposição à Deltafolitropina aumenta proporcionalmente com a dose.

Eliminação:

Após administração intravenosa, o clearance de Deltafolitropina é de 0,3 L/h. A meia-vida de eliminação final após administração subcutânea única é de 40 horas e após administrações subcutâneas múltiplas é de 28 horas. A comparação da farmacocinética de Deltafolitropina com a da alfafolitropina após administração subcutânea única da mesma dosagem em UIs por 7 dias, revelou que o clearance aparente é 1,6 vezes mais lento e a ASC e Cmax são 1,7 e 1,6 vezes maior para Deltafolitropina do que para alfafolitropina.

Espera-se que Deltafolitropina seja eliminado de forma similar às outras folitropinas, isto é, principalmente pela via renal. A fração de Deltafolitropina excretada de forma inalterada na urina foi estimada em 9%.

Nas distribuidoras e farmácias Puregon deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C), protegido da luz. Não congelar.

Armazenamento pelo paciente: há duas opções:

  • Armazenar o produto em geladeira (entre 2 e 8°C), sem congelar;
  • Armazenar Puregon em ambiente com temperatura máxima de 25°C por um período de até 3 meses. Anote a data em que retirar o produto da geladeira. Mantenha o frasco-ampola em sua embalagem externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente após a perfuração da tampa de borracha do frasco-ampola.

Características físicas Puregon Frasco-ampola

Puregon é uma solução límpida e incolor, contida em um frasco-ampola de vidro.

Não use Puregon se você notar que a solução contém partículas ou se não estiver límpida.

Características físicas Puregon Carpules

A solução de Puregon é límpida e incolor. Em carpules, destina-se ao uso com uma caneta injetora Puregon Pen.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Descarte as agulhas imediatamente após a injeção.

Descarte as carpules usadas (incluindo o volume restante) após a última injeção do ciclo de tratamento.

Puregon solução em carpules não pode ser misturado com outros medicamentos nas carpules. As carpules vazias não podem ser recarregadas.

Medicamentos não devem ser descartados no lixo caseiro nem na água usada. Pergunte ao seu farmacêutico como jogar fora medicamentos que não podem mais ser usados. Essas medidas auxiliarão na proteção do meio ambiente.

MS101710081

Farm. Resp.:
Cristina Matushima
CRF-SP no 35.496

Fabricado e embalado por:
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