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Orencia é um medicamento usado para tratar adultos com artrite reumatoide (AR) moderada a grave. AR é uma doença que pode causar dor e inflamação das articulações, além de destruição irreversível das mesmas. Orencia pode ajudar a reduzir a dor, pressão e inchaço das suas articulações, inibir o dano nas articulações e melhorar sua habilidade para fazer as coisas. Seu ...

EAN: 7896016807466


Fabricante: Bristol-Myers Squibb


Princípio Ativo: Abatacepte


Tipo do Medicamento: Biológico


Necessita de Receita: Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)


Categoria(s): Artrite E Artrose


Classe Terapêutica: Agentes Anti-Reumáticos Específicos


Especialidades: Infectologia, Ortopedia e traumatologia

Mais informações sobre o medicamento

Orencia também é indicado para tratar os sinais e sintomas em crianças e adolescentes a partir de 6 anos de idade com artrite idiopática juvenil (AIJ) poliarticular moderada a grave, que tenham tido uma resposta inadequada a uma ou mais drogas anti-reumáticas modificadoras de doença (DMARDs) como metotrexato (MTX) ou antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF).

Na AR e na AIJ, Orencia pode reduzir a dor e a inflamação articular, porém também pode tornar seu sistema imunológico menos capaz de combater infecções. Orencia pode tornar você mais propenso a adquirir infecções piorar qualquer infecção que você tenha. É importante informar a seu médico se pensar que você tem alguma infecção.

Orencia, isoladamente ou em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento de pacientes adultos com artrite psoriásica ativa (APs) quando a resposta ao tratamento prévio com DMARDs, incluindo metotrexato, foi inadequada e para aqueles pacientes que não necessitam de terapia sistêmica adicional para as lesões psoriásicas de pele.

Como o Orencia funciona?

Orencia é um medicamento que combate o ataque do sistema imunológico aos tecidos sadios do organismo. O sistema imunológico defende o organismo de agressões, tais como infecções por bactérias e vírus, porém nas pessoas com artrite reumatoide o sistema imunológico está em desequilíbrio e ataca especialmente os tecidos das articulações. Orencia age em uma etapa importante deste ataque. Ao combater o ataque do sistema imunológico aos tecidos sadios, Orencia reduz a dor, a inflamação e o dano aos ossos e cartilagens. Orencia pode ainda diminuir a capacidade do seu organismo de combater infecções. O tratamento com Orencia pode deixá-lo mais suscetível a contrair infecções, ou piorar infecções que você tenha. É importante falar para o seu médico se você acha que tem qualquer infecção.

Para segurança e para eficácia, desta apresentação, Orencia não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa.

Posologia do Orencia


Dosagem recomendada de Orencia para Artrite Reumatoide

Você receberá a primeira dose de Orencia seguida por doses adicionais em 2 e 4 semanas após a primeira dose. Após este período, a cada 4 semanas.

Artrite Reumatoide Adulta

Tabela 1. Doses de Orencia para infusão intravenosa em pacientes adultos com AR

Peso Corporal do Paciente Dose Número de Frascosampolaa
< 60 kg 500 mg 2
60 a 100 kg 750 mg 3
> 100 kg 1 grama 4

a Cada frasco-ampola contém 250 mg de abatacepte para administração.

Artrite Idiopática Juvenil

A dose recomendada de Orencia para pacientes com 6 a 17 anos de idade com artrite idiopática juvenil que pesam menos de 75 kg é de 10 mg/kg, calculada com base no peso corporal do paciente em cada administração. Os pacientes pediátricos com peso igual ou superior a 75 kg devem receber Orencia seguindo-se o esquema posológico para adultos, não superando uma dose máxima de 1000 mg. Orencia deve ser administrado em infusão intravenosa de 30 minutos. Após a administração inicial, Orencia deve ser administrado 2 e 4 semanas após a primeira infusão e a cada 4 semanas subsequentemente.

Pacientes idosos

Nenhum ajuste de dose é necessário.

Insuficiência renal, insuficiência hepática

Orencia não foi estudado nessas populações de pacientes. Não é possível fazer nenhuma recomendação de dose.

Dosagem recomendada de Orencia para Artrite psoriásica em adultos

Orencia IV deve ser administrado na forma de uma infusão intravenosa de 30 minutos utilizando a administração com base na faixa de peso especificada na Tabela 2. Após a administração intravenosa inicial, uma infusão intravenosa deve ser administrada em 2 e 4 semanas após a primeira infusão e a cada 4 semanas depois disso.

Tabela 2: Dose de Orencia para Infusão Intravenosa em Pacientes Adultos com APs

Peso Corporal do Paciente Dose Número de Frascosa
Menos de 60 kg 500 mg 2
60 a 100 kg 750 mg 3
Mais de 100 kg 1000 mg 4

a Cada frasco fornece 250 mg de abatacepte para administração.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Orencia?


Se você perder uma dose de Orencia, solicite ao seu médico a possibilidade de agendar sua próxima dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.

Informe o seu médico se você estiver utilizando um bloqueador do TNF (fator de necrose tumoral) para tratamento da artrite reumatoide (ou seja, adalimumabe, etanercepte, infliximabe, golimumabe, certolizumabe). Você pode apresentar maior chance de apresentar infecções graves com o uso combinado de Orencia com estas medicações. O tratamento usando ao mesmo tempo Orencia e um agente bloqueador do TNF não é recomendado.

Hipersensibilidade

Se você desenvolver erupção cutânea grave, inchaço do rosto, das pálpebras, dos lábios, da língua e da garganta, ou dificuldade de respirar enquanto receber Orencia chame seu médico imediatamente.

Efeito no sistema imunológico

Existe a possibilidade de que drogas que afetam o sistema imunológico, incluindo Orencia, afetem as respostas à vacinação e às defesas do hospedeiro contra infecções e malignidades.

Infecções

Houve casos raros em que pacientes recebendo tratamentos com medicamentos biológicos para AR, tais como Orencia, desenvolveram infecções graves, incluindo tuberculose e infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos.

Malignidades

O papel potencial de Orencia no desenvolvimento de malignidades em humanos é desconhecido. As frequências de malignidades nos estudos clínicos intravenosos controlados por placebo foram similares para os pacientes tratados com Orencia e os tratados com placebo.

Antes de receber o tratamento com Orencia, você deve informar ao seu médico sobre sua condição de saúde, inclusive se você:

  • Tem algum tipo de infecção mesmo que pequena (como um corte aberto ou uma ferida), ou uma infecção no seu corpo todo (como gripe). Se você tem uma infecção enquanto toma Orencia, você pode ter chances maiores de apresentar efeitos colaterais sérios.
  • Tem uma infecção que não melhora ou infecções que vão e voltam.
  • Teve tuberculose (TB), teste de pele para TB positivo, ou se teve contato recente com alguém que teve TB. Se você tiver algum sintoma de TB (tosse seca que não melhora, perda de peso, febre, suor noturno), chame seu médico imediatamente. Antes de iniciar o uso de Orencia, seu médico poderá examiná-lo para ver se há TB, ou fazer um teste apropriado.
  • Tem ou teve hepatite viral. Antes de usar Orencia, seu médico deve examiná-lo para hepatite.
  • Tem história de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), como enfisema pulmonar ou bronquite.
  • Tem uma cirurgia marcada.
  • É alérgico a qualquer um dos componentes de Orencia.
  • Recebeu recentemente ou tem marcada vacinação. Se você está sendo tratado com Orencia não tome vacinas com componentes vivos. Os pacientes tratados com Orencia podem receber vacinas inativas.
  • Tem diabetes e está utilizando um monitor de glicose sanguínea para checar o seu nível de açúcar no sangue (glicose sanguínea). Orencia IV contém maltose, um tipo de açúcar que pode indicar uma falsa elevação das leituras de açúcar no sangue com certos monitores de glicose sanguínea, no dia da infusão de Orencia. Seu médico pode aconselhá-lo a usar um método diferente para monitorar os níveis de açúcar sanguíneos.
  • Está grávida ou planejando engravidar. Não é conhecido se Orencia pode causar danos ao feto.
  • Está amamentando. Orencia pode passar pelo leite. Mulheres que estão amamentando devem falar com seus médicos sobre usar ou não Orencia.

Se você não tem certeza ou tem dúvidas sobre estas informações, fale com seu médico.

Imunizações

Antes de iniciar o tratamento com Orencia informe o seu médico se você foi recentemente vacinado (a) ou tem uma vacina marcada ou prevista.

Atenção diabéticos: contém açúcar (maltose).

A seguir, encontram-se as reações adversas ao medicamento que ocorreram com maior frequência (diferença > 0,2%) nesses estudos. Também estão relacionadas às reações adversas ao medicamento de estudos clínicos com no mínimo uma possível relação causal com Orencia, apresentadas por classe de sistema de órgãos e por frequência.

A lista é apresentada por classe de sistema de órgãos e por frequência, utilizando-se as seguintes categorias:

  • Muito comum (≥ 10%);
  • Comum (≥ 1% e < 10%);
  • Incomum (≥ 0,1% e < 1%);
  • Raro (≥ 0,01% e < 0,1%).

Tabela 3: Reações adversas ao medicamento em Estudos Controlados por Placebo

Infecções e Infestações Muito Comum Infecção do trato respiratório superior (incluindo inflamação na traqueia e nasofaringite)
Comum nfecção do trato respiratório inferior (incluindo bronquite), infecção urinária, infecções por herpes (incluindo herpes simples, herpes oral e herpes zoster), rinite
Incomum Infecção nos dentes, infecção de pele, infeção de pele causada por fungos
Neoplasias benignas e malignas (incluindo cistos e pólipos) Incomum Carcinoma basocelular (Tumor de pele)
Distúrbios do sangue e do sistema linfático Comum Diminuição dos glóbulos brancos no sangue
Incomum Diminuição das plaquetas no sangue
Transtornos psiquiátricos Incomum Depressão, ansiedade, alteração no sono (incluindo insônia)
Distúrbios do sistema nervoso Comum Dor de cabeça, tontura, sensação de formigamento
Distúrbios oculares Comum Conjuntivite
Incomum Diminuição da visão
Distúrbios do ouvido e do labirinto Incomum Tontura
Distúrbios cardíacos Incomum Taquicardia (batimento cardíaco acelerado), bradicardia (batimento cardíaco mais lento), palpitações
Distúrbios vasculares Comum Pressão alta, vermelhidão
Incomum Pressão baixa, sensação de calor
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais Comum Tosse
Distúrbios gastrointestinais C Comum Dor na barriga, diarreia, enjoo, dor de estomago, aftas e inflamações na boca
Incomum Inflamação no estomago
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Comum Lesões na pele (incluindo inflamação na pele), queda de cabelo
Incomum Aumento da tendência de formação de hematoma, pele seca, sudorese excessiva, vermelhão na pele
Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo e dos ossos Comum Dor nos membros
Incomum Dor nas articulações
Distúrbios reprodutivos e da mama Incomum Parada da menstruação, aumento do sangramento menstrual
Distúrbios gerais e condições no local de administração Comum Cansaço,falta de apetite
Incomum Doença semelhante à gripe
Investigações Comum Aumento da pressão arterial, teste de função hepática anormal (incluindo aumento de transaminases)
Incomum Diminuição da pressão arterial, aumento de peso

Infecções

Nos estudos clínicos controlados por placebo, infecções no mínimo possivelmente relacionadas ao tratamento foram relatadas em 23,1% dos pacientes tratados com Orencia e 20,7% dos pacientes tratados com placebo.

Infecções sérias no mínimo possivelmente relacionadas ao tratamento foram relatadas em 1,8% dos pacientes tratados com Orencia e em 1,1% dos pacientes tratados com placebo. As infecções sérias mais frequentes foram pneumonia, celulite, infecção localizada, infecção do trato urinário, bronquite, diverticulite e pielonefrite aguda.

Malignidades

Houve casos raros de alguns tipos de câncer em pacientes recebendo tratamentos biológicos, tais como Orencia. Pessoas com artrite reumatoide mais grave que tiveram doença por longos períodos podem ter um risco maior que a média de desenvolver câncer. O papel de Orencia no desenvolvimento de câncer é desconhecido.

Reações Relacionadas à Infusão e Reações de Hipersensibilidade (alergia)

Eventos agudos relacionados à infusão (reportados dentro de 1 hora do início da infusão) nos estudos clínicos foram mais comuns nos pacientes tratados com Orencia do que nos pacientes tratados com placebo. Os eventos relatados com mais frequência (>1.0%) foram tontura, dor de cabeça e hipertensão (pressão alta).

Eventos agudos relacionados à infusão que foram relatados em >0,1% e ≤1% dos pacientes tratados com Orencia incluíam sintomas cardiopulmonares, como hipotensão (pressão baixa), aumento da pressão sanguínea e dispneia (falta de ar); outros sintomas incluíam náusea, rubor (vermelhidão passageira do rosto), urticária (alergia), tosse, hipersensibilidade, prurido, erupção e respiração ruidosa. A maioria dessas reações foi de leve a moderada. Uma pequena proporção de pacientes em ambos os grupos, de Orencia e placebo, descontinuou em decorrência de um evento agudo relacionado à infusão.

A ocorrência de anafilaxia (reação alérgica grave) permaneceu rara entre a experiência aberta de longa duração e duplo-cega. Hipersensibilidade foi incomumente descrita. Outros eventos potencialmente associados com a hipersensibilidade à droga, como hipotensão (pressão baixa), urticária (reação alérgica na pele) e dispneia (falta de ar), que geralmente ocorreram em até 24 horas da infusão de Orencia, foram incomuns.

Reações Adversas em Pacientes com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica – um tipo de bronquite crônica)

Em um dos estudos com Orencia, os pacientes com DPOC tratados com Orencia desenvolveram reações adversas de forma mais frequente do que aqueles tratados com placebo, incluindo exacerbação (crise) da DPOC, e dispneia. Uma porcentagem maior de pacientes com DPOC tratados com Orencia desenvolveu uma reação adversa séria em comparação aos pacientes tratados com placebo, incluindo piora do quadro de DPOC e pneumonia.

Processos autoimunes

A terapia com Orencia não levou ao aumento da formação de anticorpos antinucleares ou anticorpos anti DNA dupla-hélice em comparação com placebo. O relato mais frequente relacionado a uma desordem autoimune foi psoríase.

Experiência de Estudos Clínicos em Pacientes sem tratamento prévio com MTX

Foi realizado um estudo clínico controlado por ativo em pacientes sem tratamento prévio com MTX. Os dados do Estudo VI não foram integrados ao conjunto de dados de segurança descrita anteriormente nesta seção; no entanto, a experiência de segurança em pacientes sem tratamento prévio com MTX foi consistente com o descrito acima em pacientes com resposta inadequada ao MTX ou um agente bloqueador do TNF. O perfil de reações adversas observado em pacientes que receberam MTX sozinho no Estudo VI foi como esperado, e o perfil de reações adversas observado em pacientes que receberam Orencia mais MTX foi semelhante àquele observado em pacientes que receberam MTX sozinho.

Experiência de Estudos Clínicos em pacientes com Artrite Idiopática Juvenil (AIJ)

Em geral, os eventos adversos em pacientes pediátricos foram semelhantes em tipo aos observados em pacientes adultos.

Orencia IV foi estudado em 190 pacientes pediátricos, com 6 a 17 anos de idade, com AIJ poliarticular. A frequência global de eventos adversos no período de introdução de 4 meses em regime aberto do estudo foi de 70%; as infecções ocorreram em uma frequência de 36%. As infecções mais comuns foram infecção do trato respiratório superior e nasofaringite. As infecções se resolveram sem sequelas, e os tipos de infecções foram consistentes com os tipos comumente observados em populações pediátricas ambulatoriais. Outros eventos que ocorreram em prevalência de pelo menos 5% foram dores de cabeça, enjoo, diarreia, tosse, aumento da temperatura e dor abdominal.

Um total de 6 eventos adversos sérios (leucemia linfocítica aguda, cisto ovariano, infecção por varicela, remissão da doença, e desgaste articular) foi relatado durante os 4 meses iniciais de tratamento com Orencia.

Dos 190 pacientes com AIJ tratados com Orencia neste estudo, um (0,5%) paciente descontinuou em decorrência de reações não-consecutivas à infusão, que consistiram em broncoespasmo e urticária. Ocorreram reações relacionadas à infusão aguda, e foi consistente com os tipos de eventos relatados em adultos.

Na continuidade do tratamento no período de extensão em regime aberto, os tipos de eventos adversos foram similares em frequência e tipo aos observados em pacientes adultos, com exceção de um único paciente diagnosticado com esclerose múltipla durante o tratamento em regime aberto.

Imunogenicidade

A presença de anticorpos não foi associada a eventos adversos, ou a reações à infusão, ou a alterações de eficácia, ou um efeito sobre as concentrações séricas de abatacepte.

Experiência em estudos de artrite psoriásica

A segurança de Orencia foi avaliada em 594 pacientes com artrite psoriásica (APs) (341 pacientes com Orencia e 253 pacientes com placebo) em dois estudos clínicos sendo um com a apresentação intravenosa e o outro com a apresentação subcutânea. As reações adversas nos dois estudos foram semelhantes entre si. Adicionalmente o perfil de segurança dos estudos de artrite psoriárica foram consistentes com o perfil de segurança na artrite reumatoide.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

250 mg de abatacepte.

Excipientes: 500 mg de maltose, 17,2 mg de fosfato de sódio monobásico monoidratado e 14,6 mg de cloreto de sódio.

Apresentação do Orencia


Pó liofilizado

Orencia pó liofilizado para infusão IV é apresentado em frasco-ampola de uso único embalado individualmente, com uma seringa descartável sem silicone. O produto está disponível em um frasco-ampola de 15 mL que contém 250 mg de abatacepte.

Uso intravenoso.

Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

Informe o seu médico se você começar ou planeja começar a utilizar qualquer medicamento enquanto estiver recebendo Orencia. Orencia não deve ser utilizado com outros medicamentos biológicos para artrite reumatoide como adalimumabe, etanercepte, infliximabe, golimumabe, certolizumabe ou anakinra.

Você pode ter maiores chances de desenvolver infecções graves se você tomar Orencia com outros medicamentos biológicos para AR ou AIJ.

Conheça os medicamentos que você toma. Mantenha uma lista de seus medicamentos e mostre ao seu médico e farmacêutico quando lhe for prescrito um novo medicamento.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Interação com testes laboratoriais

Antes de receber o tratamento com Orencia IV, você deve contar ao seu médico se você tem diabetes e está utilizando um monitor de glicose sanguínea (“açúcar no sangue”) para checar seus níveis de glicose. Orencia IV contém maltose que é um tipo de açúcar que pode fornecer leituras falsas de níveis altos de glicose sanguínea com certos tipos de monitores de glicose. Seu médico vai recomendar um método diferente para monitoração dos níveis de glicose sanguínea.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Estudos Clínicos

A eficácia e a segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram avaliadas em seis estudos randomizados, duplo- cegos, controlados (5 controlados por placebo e 1 controlado por ativo) em pacientes com 18 anos ou mais com artrite reumatoide ativa diagnosticada de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR). Nos estudos I, II, III (AIM – Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em pacientes com resposta inadequada ao metotrexato), IV (ATTAIN – Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em paciente com resposta inadequada de ANTI-TNF) e VI (AGREE – pacientes sem tratamento prévio com MTX) era necessário que os pacientes apresentassem pelo menos 12 articulações dolorosas e 10 articulações edemaciadas no momento da randomização. O Estudo V (ASSURE – estudo da segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) com o uso de outras terapias anti-reumáticas) não necessitou número específico de articulações edemaciadas ou dolorosas. Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ou placebo foi aplicado em uma infusão intravenosa de 30 minutos nas semanas 0, 2 e 4 e uma vez ao mês a partir de então. O estudo SC-I (IM101174 ACQUIRE – comparação de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) subcutâneo vs. intravenoso em pacientes com resposta inadequada ao MTX) foi um estudo randomizado, duplo-cego, e em dupla simulação (double-dummy), de não-inferioridade que comparou a eficácia e a segurança do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) administrado por via subcutânea (com dose de ataque IV) com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) administrado por via intravenosa em pacientes com artrite reumatoide (AR), recebendo metotrexato (MTX) como tratamento de base e com resposta inadequada ao MTX (MTX-IR). O SC-II (IM101235 AMPLE) foi um estudo randomizado, investigador-cego, de não-inferioridade que comparou a eficácia e segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC (sem dose de ataque IV) e adalimumabe em pacientes com artrite reumatoide moderada a gravemente ativa, recebendo metotrexato como tratamento de base e com resposta inadequada ao MTX (MTX-IR).

O Estudo I avaliou o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) como monoterapia em 122 pacientes com AR ativa que não tiveram sucesso com pelo menos uma droga anti-reumática modificadora da doença (DMARD) não-biológica ou etanercepte. No Estudo II e no Estudo III, a eficácia e a segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram avaliadas em pacientes com resposta inadequada ao MTX e que continuavam com a dose estável de MTX. No Estudo IV (ATTAIN), a eficácia e segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram avaliadas em pacientes com uma resposta inadequada ao agente bloqueador do TNF, com o agente bloqueador do TNF descontinuado antes da randomização; outras DMARDs foram permitidas. O Estudo V avaliou primariamente a segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em pacientes com AR ativa que exigiam intervenção adicional apesar da terapia atual com DMARDs; todas as DMARDs usadas no recrutamento foram mantidas. No Estudo VI, a eficácia e segurança de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram avaliadas em pacientes com AR com menos de 2 anos de duração, sem tratamento prévio com MTX. Neste estudo, pacientes sem tratamento prévio com MTX foram randomizados para receber Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mais MTX ou MTX mais placebo. No estudo SC-I, o objetivo foi demonstrar a não-inferioridade da eficácia e segurança da administração subcutânea do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) comparado à administração intravenosa do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em pacientes com AR moderada a gravemente ativa e com resposta inadequada ao MTX. O objetivo do estudo SC-II foi demonstrar a não-inferioridade da eficácia e a comparabilidade da segurança do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) subcutâneo em relação ao adalimumabe subcutâneo em pacientes com AR moderada a gravemente ativa e com resposta inadequada ao MTX.

No Estudo VI, a eficácia e a segurança do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram avaliadas em pacientes sem tratamento prévio com metotrexato, Fator Reumatoide (RF) e/ou positivos para anticorpo anti- peptídeo citrulinado cíclico 2 (Anti-CCP2) com artrite reumatoide erosiva inicial (≤ 2 anos de duração da doença) que foram randomizados para receber Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mais metotrexato ou metotrexato mais placebo.

Os pacientes do Estudo I foram randomizados para receber uma das três doses de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) (0,5; 2 ou 10 mg/kg) ou placebo terminando na semana 8. Os pacientes do Estudo II foram randomizados para receber Abatacepte (substância ativa deste medicamento) 2 ou 10 mg/kg ou placebo por 12 meses. Para os Estudos I e II, apenas os resultados do grupo de 10 mg/kg estão discutidos abaixo. Os pacientes do Estudo III, IV, V e VI foram randomizados para receber uma dose fixa de aproximadamente 10 mg/kg de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ou placebo por 12 meses (Estudos III, V e VI) ou 6 meses (Estudo IV). A dose de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi de 500 mg para pacientes com peso inferior a 60 kg, 750 mg para paciente com peso entre 60 a 100 kg e 1 grama para pacientes com peso superior a 100 kg. No estudo SC-I, o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi administrado por via subcutânea em pacientes estratificados pelo peso corporal (< 60 kg, 60 a 100 kg, > 100 kg) após uma dose de ataque única de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) administrado por via intravenosa e a cada semana a partir de então. Os pacientes continuaram a receber sua dose normal de MTX a partir do dia de randomização. No Estudo SC-II, os pacientes foram randomizados e estratificados pela gravidade da doença (DAS28-PCR ≥ 3,2 e 5,1 ≤ e DAS28- PCR > 5,1) para receber injeções subcutâneas de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ou adalimumabe 40 mg a cada duas semanas, ambas administradas em combinação com MTX. Os pacientes continuaram tomando a sua dose atual de MTX a partir do dia da randomização.

Resposta clínica

A porcentagem de pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) que atingiram respostas ACR 20, 50 e 70 e resposta clínica principal (definida como obtenção de uma resposta ACR 70 por um período contínuo de 6 meses) nos Estudos I, III, IV e VI é mostrada na Tabela 1. As taxas de resposta ACR no mês 6 e no mês 12 no Estudo II para o grupo de 10 mg/kg foram semelhantes ao grupo de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) no Estudo III.

Nos Estudos III e IV, uma melhora na taxa de resposta ACR 20 versus placebo foi observada após a administração da primeira dose, conforme medida no dia 15, e foi mantida durante todo o período duplo-cego do estudo. No Estudo VI, a melhora na taxa de resposta ACR 20 em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) + MTX em comparação a pacientes tratados com MTX + placebo foi observada em 29 dias, e foi mantida durante todo o período duplo-cego do estudo. A resposta ACR 50 com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi significativamente maior do que com placebo nos meses 2 e 3, respectivamente, para os Estudos III e IV, com contínua melhora na taxa de resposta ACR 50 durante todo o período duplo-cego (mês 12 no Estudo III e mês 6 no Estudo IV). Nos Estudos II, III e VI, as taxas de resposta do ACR foram mantidas por 12 meses em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento). Nas extensões abertas de longo prazo, não controladas dos Estudos II, III, IV e VI, as taxas de resposta ACR 20, 50 e 70 duráveis e sustentáveis foram observadas durante 7 anos, 5 anos, 5 anos e 2 anos, respectivamente, do tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) com base em análises conforme a observação.

No Estudo II, respostas do ACR foram avaliadas em 7 anos, com 31/43 (72%) respostas ACR 20, 25/43 (58%) respostas ACR 50 e 19/43 (44%) respostas ACR 70. No Estudo III, respostas do ACR foram avaliadas em 5 anos, com 224/268 (84%) respostas ACR 20, 165/270 (61%) respostas ACR 50 e 107/270 (40%) respostas ACR 70. No Estudo IV, respostas do ACR foram avaliadas em 5 anos, com 66/89 (74%) respostas ACR 20, 45/88 (51%) respostas ACR 50 e 21/91 (23%) respostas ACR 70. No Estudo VI, respostas do ACR foram avaliadas em 2 anos, com 196/219 (90%) respostas ACR 20, 169/217 (78%) respostas ACR 50 e 124/216 (57%) respostas ACR 70.

Um índice de melhora maior foi observado em todos os componentes dos critérios de resposta do ACR em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em comparação aos pacientes tratados com placebo durante 6 (Estudo IV) e 12 (Estudos II e III) meses. No Estudo VI, um índice de melhora maior foi observado em todos os componentes do ACR em 12 meses nos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) + MTX em comparação aos pacientes tratados com MTX + placebo.

No estudo SC-I, em até 6 meses de tratamento, o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) administrado por via subcutânea (SC) foi não-inferior em relação às respostas de ACR 20 quando comparado às infusões intravenosas (IV) do Abatacepte (substância ativa deste medicamento), como mostrado na Tabela 1. Os pacientes tratados com o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) por via subcutânea também atingiram respostas ACR 50 e 70 similares àqueles pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) por via intravenosa aos 6 meses, como mostrado na Tabela 1. Não foi observada nenhuma diferença na resposta clínica dos 3 grupos de peso corporal.

No SC-II, o endpoint primário mostrou não-inferioridade da resposta ACR 20, após 12 meses de tratamento, 64,8% (206/318) para o grupo Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e 63,4% (208/328) para o grupo adalimumabe SC; a diferença de tratamento foi de 1,8% [IC 95%: -5,6, 9,2], com respostas comparáveis ao longo do período de 24 meses. Os respectivos valores para a ACR 20 em 24 meses foi de 59,7% (190/318) para o grupo Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e 60,1% (197/328) para o grupo adalimumabe SC. Os respectivos valores para ACR 50 e ACR 70 aos 12 meses e 24 meses, foram consistente e similares para Abatacepte (substância ativa deste medicamento) e adalimumabe, como mostrado na Figura 1.

Figura 1: Respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 ao longo do tempo, durante o período de 24 meses do estudo SC-II: Todos os pacientes randomizados e tratados no período de 24 meses

Nas extensões de longo prazo dos Estudos I, III, IV e VI, respostas ACR 20, 50 e 70 observadas no período duplo-cego foram mantidas por 8 anos, 5 anos, 5 anos e 2 anos, respectivamente, com o tratamento a longo prazo com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) com base em análises conforme observação, como mostra a Tabela 2.

Tabela 2: Respostas Clínicas Observadas Durante Estudos de Extensão Abertos de Longo Prazo

Entre os pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) no Estudo III, 14% atingiram resposta clínica principal, quando comparados com 2% dos pacientes com placebo. Além disso, 6% dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) nos 12 meses do estudo atingiram a resposta clínica principal estendida (resposta ACR 70 contínua durante 9 meses), quando comparados com 0,5% nos pacientes com placebo. No Estudo III, para os pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) durante 2 anos incluindo períodos duplo- cego e aberto, a porcentagem dos pacientes que atingiram resposta clínica principal e resposta clínica principal estendida aumentou para 34,3% e 24,5%, respectivamente.

Pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) apresentaram maior melhora do que pacientes tratados com placebo com relação à rigidez matinal.

Resposta DAS28

A atividade da doença foi também avaliada utilizando a Disease Activity Score 28 (DAS28). Nos Estudos III e IV, a média basal de DAS28 foi 6,8 e 6,9 unidades, respectivamente, representando um alto grau de atividade da doença. No Estudo III, a melhora média na DAS28 em 12 meses nos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) de 2,9 foi significantemente maior do que melhora média de 1,5 observada em pacientes tratados com placebo. A remissão na DAS28 foi atingida em 17% dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) comparados a 2% dos pacientes tratados com placebo em 12 meses.

No Estudo IV, no mês 6, foi observada uma maior melhora no escore DAS28 nos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) do que nos pacientes tratados com placebo (redução de 2,0 vs 0,7 unidades, respectivamente). A remissão, usando o escore DAS28, foi atingida em 10% dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) comparados a 1% dos pacientes tratados com placebo em 6 meses de estudo.

No Estudo VI, os pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mais MTX apresentaram uma taxa de remissão por DAS28-PCR em 12 meses mais alta do que os pacientes tratados com MTX mais placebo (Tabela 1). Dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mais MTX que alcançaram remissão por DAS28-PCR, 54% não apresentaram nenhuma articulação ativa, 17% apresentaram uma articulação ativa, 7% apresentaram duas articulações ativas, e 22% apresentaram três ou mais articulações ativas, em que uma articulação ativa era uma articulação classificada como sensível ou inchada, ou ambas. Na extensão aberta do Estudo VI, 58% dos pacientes apresentaram um baixo nível de atividade da doença, conforme medido por uma DAS28-PCR menor que 2,6 em dois anos (vide Tabela 2).

No Estudo SC-II, as alterações médias ajustadas (erro padrão: SE) da linha de base em DAS28- PCR foram -2,35 (SE 0,08) [IC 95%: -2,51, -2,19] e -2,33 (SE 0,08) [IC 95%: -2,0, -2,7] no grupo Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e no grupo adalimumabe, respectivamente, em 24 meses, com mudanças semelhantes ao longo do tempo. A proporção de indivíduos alcançando a remissão definida como uma pontuação DAS28-PCR de <2,6 foi 50,6% (127/251) [IC 95%: 44,4, 56,8] no grupo Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e 53,3% (130/244) [IC 95%: 47,0, 59,5] no grupo de adalimumabe aos 24 meses.

Resposta radiográfica

O dano estrutural articular foi avaliado radiograficamente durante um período de 2 anos no Estudo III. Os resultados foram medidos utilizando o escore total de Sharp modificado por Genant (TSS) e seus componentes, escore de erosão e de estreitamento do espaço articular (JSN). O TSS mediano na linha basal foi 31,7 nos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) e 33,4 nos pacientes tratados com placebo. No primeiro ano, os pacientes receberam Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ou placebo em modelo duplo-cego. Abatacepte (substância ativa deste medicamento) /MTX inibiu a progressão do dano estrutural em comparação com o placebo/MTX após 12 meses de tratamento, como mostrado na Tabela 3.

A inibição da progressão do dano estrutural articular com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi observada apesar da duração da doença (menor que 2 anos, 2 a 5 anos, 5 a 10 anos e maior que 10 anos).

Na fase de extensão aberta do Estudo III, 75% (n=324) dos pacientes inicialmente randomizados para Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/MTX foram avaliados radiograficamente pelo Escore Total de Sharp (TSS). Após 2 anos de tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/MTX, foi observada a inibição da progressão do dano estrutural. Cinquenta porcento (50%) dos pacientes não tiveram progressão do dano estrutural conforme definido por uma alteração no TSS de zero ou menos em 2 anos. Oitenta e seis porcento (86%) dos pacientes com nenhuma progressão radiográfica após 1 ano de tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/MTX, não tiveram progressão em 2 anos. Para os pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/MTX, a alteração no TSS do ano 1 para o ano 2 foi 57% menor que a alteração média no TSS do basal ao ano 1. Com base na avaliação ano a ano, uma redução na progressão radiográfica foi observada para todas as 3 pontuações, sendo que a maior redução foi observada no primeiro ano do tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) no período de longo prazo (LP), aberto e não controlado. Após 5 anos de tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato, 45% dos pacientes não apresentaram nenhuma progressão radiográfica com base em uma alteração na TSS de zero ou menos em comparação com a linha basal.

No Estudo VI, a alteração media na TSS em 12 meses foi significativamente mais baixa em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mais MTX em comparação aos pacientes tratados com MTX mais placebo.

Na extensão aberta do Estudo VI, a progressão do dano estrutural em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato foi mais reduzida no segundo ano de tratamento. No primeiro ano de tratamento 61% dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato apresentaram inibição continuada do dano estrutural, em comparação a 53% dos pacientes tratados com placebo/metotrexato. No segundo ano de tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato, 57% dos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato apresentaram inibição continuada do dano estrutural em 24 meses, em comparação a 44% dos pacientes tratados com placebo/metotrexato que trocaram a terapia para Abatacepte (substância ativa deste medicamento)/metotrexato no Mês 12.

No estudo SC-II, o dano estrutural articular foi avaliado radiograficamente e expresso como uma mudança da linha basal usando o van der Heijde modificado TSS e seus componentes, escore de erosão e de estreitamento do espaço articular (JSN) conforme demonstrado na Tabela 4. A proporção de indivíduos sem progressão radiográfica na pontuação total definida como uma mudança da linha basal ≤ menor alteração detectável (SDC) (2,2) nos grupos Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e adalimumabe, respectivamente, em 12 meses foi de 87,8% (259/295) [IC 95%: 84,1, 91,5] e 88,6% (263/297) [IC 95%: 84,9, 92,2] e em 24 meses foi de 84,8% (218/257) [IC 95%: 80,4, 89,2] e 83,8% (218/260) [95% IC: 79,4, 88,3]. Uma inibição similar do dano radiográfico foi observada em ambos os grupos de tratamento até 24 meses.

Resposta da função física

A melhora na função física foi medida pelo Índice de Incapacidade do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI) nos Estudos III, IV, V e VI, e por um HAQ-DI213 modificado no Estudo II. Nos Estudos II – V, Abatacepte (substância ativa deste medicamento) demonstrou uma melhora significativamente maior desde a linha basal em comparação ao placebo no HAQ-DI, e uma proporção significativamente maior de pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em comparação ao placebo apresentou melhora clinicamente significativa (redução no HAQ-DI de ≥ 0,3 unidades desde a linha basal). No Estudo VI, uma melhora significativamente maior desde a linha basal no HAQ-DI foi observada em pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) + MTX em comparação aos pacientes tratados com MTX + placebo, e um número significativamente maior de pacientes no grupo de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) + MTX em comparação do grupo de MTX + placebo alcançou uma melhora clinicamente significativa em 12 meses. No estudo SC-I, uma melhora desde a linha basal no HAQ-DI em 6 meses e ao longo do tempo foram similares entre a administração subcutânea e intravenosa. No Estudo SC-II, a melhora desde a linha basal medida pelo HAQ-DI em 24 meses e ao longo do tempo foi semelhante entre Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC e adalimumabe. No Estudo III, entre os respondedores do HAQ no mês 12, 88% conservaram a resposta no mês 18 e 85% conservaram a resposta no mês 24.

Os resultados dos Estudos II-IV são mostrados na Tabela 5. Durante o período aberto dos Estudos II, III, IV e VI a melhora na função física foi mantida durante 8 anos, 5 anos, 5 anos e 2 anos, respectivamente.

Tabela 5: Melhora Média desde a Linha Basal no Índice de Incapacidade do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI)

Resultados relacionados à saúde e Qualidade de Vida

A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo questionário SF-36 aos 6 meses nos Estudos II, III e IV e aos 12 meses nos Estudos II e III. Nestes estudos, foi observada uma melhora clinicamente e estatisticamente significante no grupo com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em comparação ao grupo com placebo em todos os 8 domínios do SF-36 (4 domínios físicos: função física, papel físico, dor corpórea, saúde geral e 4 domínios mentais: vitalidade, função social, papel emocional, saúde mental), bem como no Resumo do Componente Físico (PCS) e no Resumo do Componente Mental (MCS). No Estudo VI, uma melhora foi observada em 12 meses no grupo de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) + MTX em comparação com o grupo de MTX + placebo no PCS e no MCS, que foi mantida durante 24 meses.

Nos Estudos III e IV a fadiga foi medida pela Escala Visual Analógica de Fadiga e os problemas de sono foram avaliados pelo Índice de Problemas de Sono (SPI) do Medical Outcomes Study Sleep Module. No mês 12 e mês 6, do Estudo III e do Estudo IV respectivamente, foram observadas reduções estatisticamente significantes nos problemas de fadiga e sono nos pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) quando comparados com os pacientes tratados com placebo. Na fase aberta da terapia com Abatacepte (substância ativa deste medicamento), melhoras nos resultados relacionados à saúde e qualidade de vida foram mantidas por até 8 anos.

Artrite Idiopática Juvenil / Artrite Reumatoide Juvenil

A segurança e a eficácia de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foram determinadas em um estudo de três partes incluindo uma extensão aberta em crianças com artrite idiopática juvenil / artrite reumatoide juvenil poliarticular (AIJ/ARJ). Foram tratados pacientes com 6 a 17 anos de idade (n=190) com AIJ/ARJ poliarticular ativa e de intensidade moderada a grave, apresentando resposta inadequada a um ou mais DMARDs, como o MTX ou antagonistas do TNF. Os pacientes tiveram uma duração de doença de aproximadamente 4 anos com doença ativa moderada a grave na entrada do estudo, conforme determinado por contagens basais de articulações ativas (média, 16) e articulações com perda de movimento (média, 16); os pacientes apresentaram níveis elevados de proteína C reativa (PCR) (média, 3,2 mg/dL) e velocidade de hemossedimentação (VHS) (média, 32 mm/h). Os pacientes admitidos no estudo tinham subtipos de AIJ/ARJ que no início da doença incluíam as formas: Oligoarticular (16%), Poliarticular (64%; 20% eram positivos para fator reumatoide), e Sistêmica (20%). Na inclusão do estudo, 74% dos pacientes estavam recebendo MTX (dose média, 13,2 mg/m2 por semana) e permaneciam em dose estável de MTX (os que não estavam recebendo MTX não iniciaram o tratamento com MTX durante o estudo).

No Período A (aberto de 4 meses, introdução), os pacientes receberam 10 mg/kg (máximo de 1000 mg por dose) por via intravenosa nos dias 1, 15, 29, e mensalmente daí por diante. A resposta foi determinada utilizando a definição de ACR 30 Pediátrica de Melhora, definida como melhora ≥30% em pelo menos 3 de 6 variáveis do grupo central de AIJ/ARJ e piora ≥30% em não mais de 1 de 6 variáveis do conjunto central de AIJ/ARJ. Os pacientes demonstrando uma resposta ACR Pedi 30 ao final do Período A foram randomizados na fase duplo-cega (Período B) e receberam Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ou placebo por 6 meses ou até a recidiva. Definiu-se crise da doença ou recidiva como piora ≥30% em pelo menos 3 de 6 variáveis do conjunto central de AIJ/ARJ com melhora ≥30% em não mais de 1 de 6 variáveis do grupo central de AIJ/ARJ; a piora de ≥2 cm da Avaliação Global realizada pelo Médico ou Paciente foi necessária se utilizada como 1 de 3 variáveis do conjunto central de AIJ/ARJ utilizadas para definir crise, e piora em ≥2 articulações foi necessária se o número de articulações ativas ou articulações com restrição de movimentos foi utilizado como 1 de 3 variáveis de AIJ/ARJ utilizadas para definir crise.

Na conclusão do Período A, as respostas pediátricas ACR 30/50/70 foram de 65%, 50%, e 28%, respectivamente. As respostas pediátricas ACR 30 foram similares em todos os subtipos de AIJ/ARJ estudados.

Durante a fase duplo-cega randomizada de descontinuação (Período B), os pacientes tratados com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) apresentaram recidivas significativamente menores em comparação com os pacientes tratados com placebo (20% vs 53%); IC 95% da diferença (15%, 52%). O risco de recidiva entre os pacientes que continuaram com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi um terço menor do que em pacientes que descontinuaram o tratamento com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) (razão de risco = 0,31, IC 95% [0,16, 0,59]). Entre os pacientes que receberam Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ao longo de todo o estudo (Período A, Período B, e o Período C de extensão aberta), a proporção de pacientes pediátricos com resposta ACR 30/50/70 permaneceu consistente por 31 meses.

Características farmacológicas

Abatacepte (substância ativa deste medicamento) (abatacepte), um modulador de coestimulação seletivo, é uma proteína de fusão solúvel que consiste do domínio extracelular do antígeno 4 associado ao linfócito T citotóxico humano (CTLA-4) ligado à porção Fc modificada (região da dobradiça, CH2 e CH3) da imunoglobulina humana G1 (IgG1). O Abatacepte (substância ativa deste medicamento) é produzido por tecnologia recombinante de DNA em um sistema de expressão de célula de mamífero. O peso molecular aparente do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) é de 92 quilodáltons.

Mecanismo de ação

Abatacepte modula de maneira seletiva um sinal coestimulador exigido para a ativação completa de linfócitos T que expressam CD28. Os linfócitos T são encontrados na sinóvia de pacientes com AR. Os linfócitos T ativados contribuem para a patogênese da AR e de outras doenças autoimunes.

A ativação completa dos linfócitos T exige dois sinais fornecidos por células apresentadoras de antígenos: reconhecimento de um antígeno específico por um receptor de célula T (sinal 1) e um segundo sinal coestimulador. Uma via principal de coestimulação envolve a ligação das moléculas de CD80 e CD86 sobre a superfície das células apresentadoras de antígenos ao receptor CD28 sobre os linfócitos T (sinal 2). Abatacepte liga-se especificamente a CD80 e CD86, inibindo de maneira seletiva esta via de coestimulação. Estudos indicam que respostas do linfócito T virgem são mais afetadas pelo Abatacepte (substância ativa deste medicamento) do que as respostas do linfócito T de memória.

Estudos in vitro e em modelos de animais demonstram que Abatacepte (substância ativa deste medicamento) atenua as respostas de anticorpo dependente de linfócito T e a inflamação. In vitro, Abatacepte (substância ativa deste medicamento) atenua a ativação do linfócito T, conforme medido pela redução da proliferação e produção de citocina em linfócitos humanos. Abatacepte (substância ativa deste medicamento) reduz a produção de TNFα, interferon-γ e interleucina-2 antígeno-específico por linfócitos T. Em um modelo de rato com artrite induzida por colágeno, Abatacepte (substância ativa deste medicamento) suprime a inflamação, reduz a produção de anticorpos anti-colágeno e reduz a produção de interferon-γ antígeno-específico.

Farmacodinâmica

Estudos de faixa de dosagem foram conduzidos com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em monoterapia (placebo, 0,5 mg/kg, 2 mg/kg e 10 mg/kg) e em combinação com MTX (placebo, 2 mg/kg e 10 mg/kg). Em ambos os estudos, a taxa de resposta ACR 20 do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) aumentou com doses elevadas a 2 mg/kg e 10 mg/kg. Em estudos clínicos com Abatacepte (substância ativa deste medicamento) que utilizaram doses aproximadas de 10 mg/kg, observou-se inibição da ativação do linfócito T, reduções nos produtos de macrófagos, sinoviócitos semelhantes a fibroblastos e células B, e reagentes de inflamação de fase aguda. Reduções foram observadas em: níveis séricos do receptor solúvel de interleucina-2, um marcador da ativação do linfócito T; interleucina-6 sérica, um produto dos macrófagos ativados e dos sinoviócitos semelhantes a fibroblastos; fator reumatoide, um autoanticorpo produzido por células plasmáticas; e proteína C reativa, um reagente de inflamação da fase aguda. Além disso, níveis séricos de metaloproteínase-3 de matriz, que causa destruição da cartilagem e remodelagem do tecido, foram reduzidos. Reduções no TNFα sérico também foram observadas. Essas alterações são compatíveis com o mecanismo de ação desse modulador seletivo de coestimulação.

Farmacocinética

Adultos sadios e Adultos com AR – Administração Intravenosa

A farmacocinética do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi estudada em indivíduos adultos sadios após uma única infusão intravenosa de 10 mg/kg e em pacientes com AR após múltiplas infusões intravenosas de 10 mg/kg (vide a Tabela 6).

Estudos in vitro e em modelos de animais demonstram que Abatacepte (substância ativa deste medicamento) atenua as respostas de anticorpo dependente de linfócito T e a inflamação. In vitro, Abatacepte (substância ativa deste medicamento) atenua a ativação do linfócito T, conforme medido pela redução da proliferação e produção de citocina em linfócitos humanos. Abatacepte (substância ativa deste medicamento) reduz a produção de TNFα, interferon-γ e interleucina-2 antígeno-específico por linfócitos T. Em um modelo de rato com artrite induzida por colágeno, Abatacepte (substância ativa deste medicamento) suprime a inflamação, reduz a produção de anticorpos anti-colágeno e reduz a produção de interferon-γ antígeno-específico.

Tabela 6: Parâmetros Farmacocinéticos (Média, Variação) em Indivíduos Saudáveis e em Pacientes com AR Após Infusão(ões) Intravenosa(s) de 10 mg/kg

A farmacocinética do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em pacientes com AR e em pacientes sadios pareceu ser comparável. Em pacientes com AR, após infusões intravenosas múltiplas, a farmacocinética do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) mostrou aumentos proporcionais de Cmax e AUC com a variação da dose de 2 mg/kg a 10 mg/kg. A 10 mg/kg, a concentração sérica pareceu atingir um estado de equilíbrio no dia 60 com uma concentração de vale (variação) média de 24 (1-66) mcg/mL. Nenhum acúmulo sistêmico de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) ocorreu por ocasião da continuação do tratamento repetido com 10 mg/kg em intervalos mensais em pacientes com AR.

As análises farmacocinéticas da população em pacientes com AR revelou que havia uma tendência em relação a um clearance mais elevado de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) com o aumento do peso corporal. Idade e sexo (quando corrigidos em relação ao peso corporal) não afetaram o clearance. Metotrexato (MTX) concomitante, antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), corticosteroides e agentes bloqueadores de TNF não influenciaram o clearance do Abatacepte (substância ativa deste medicamento).

Artrite Idiopática Juvenil / Artrite Reumatoide Juvenil – Administração Intravenosa

Uma análise farmacocinética da população dos dados da concentração sérica do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) de pacientes com AIJ/ARJ de 6 a 17 anos de idade após a administração de 10 mg/kg do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) revelou que o clearance estimado do abatacepte, quando normalizado em relação ao peso corporal basal, foi mais elevado em pacientes com AIJ/ARJ (0,44 mL/h/kg) em comparação a pacientes adultos com AR (0,3 mL/h/kg). Após considerar o efeito do peso corporal, o clearance do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) não esteve relacionado à idade ou ao sexo. As estimativas médias para volume de distribuição e meia-vida de eliminação foram 0,12 l/kg e 11,2 dias, respectivamente. Como consequência do clearance mais elevado normalizado pelo peso corporal em pacientes com AIJ/ARJ, a exposição sistêmica estimada do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) foi mais baixa do que a observada em adultos, de tal forma que as concentrações médias (variação) de pico e de vale observadas foram 217 (58 a 700) e 11,9 (0,15 a 44,6) mcg/mL, respectivamente, em pacientes com AIJ/ARJ que receberam 10 mg/kg de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) comparado com 235 (80 a 599) e 12,8 (0,61 – 51,6) mcg / mL, respectivamente, em pacientes adultos com AR que receberam doses de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) diferenciadas pelo peso coporal aproximadando-se de 10 mg / kg. A administração de outras medicações concomitantes, como metotrexato, corticosteroides e NSAIDs não influenciou o clearance do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em pacientes com AIJ/ARJ.

AR em Adultos – Administração Subcutânea

O Abatacepte (substância ativa deste medicamento) apresentou farmacocinética linear após administração subcutânea (SC) em adultos com AR. A média (faixa) da Cmin e Cmax no estado de equilíbrio observada após 85 dias de tratamento foi de 32,5 mcg/mL (6,6 a 113,8 mcg/mL) e 48,1 mcg/mL (9,8 a 132,4 mcg/mL), respectivamente. A biodisponibilidade do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) após administração subcutânea comparada com a administração intravenosa é de 78,6%. As estimativas médias para o clearance sistêmico (0,28 mL/h/kg), volume de distribuição (0,11 L/kg) e meia-vida terminal (14,3 dias) foram comparáveis entre a administração subcutânea e intravenosa.

Um único estudo foi conduzido para determinar o efeito do uso da monoterapia de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) na imunogenicidade após a administração subcutânea sem uma dose de ataque IV. Quando a dose de ataque IV não foi administrada, uma concentração de vale média de 12,6 mcg/mL foi atingida após 2 semanas de administração. Neste estudo, a resposta de eficácia ao longo do tempo se mostrou consistente com estudos que incluíram uma dose de ataque IV. No entanto, o efeito da ausência de dose de ataque IV no início de ação não foi formalmente estudado.

As análises farmacocinéticas da população para o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) SC em pacientes adultos com AR revelaram que havia uma tendência em direção ao aumento do clearance de Abatacepte (substância ativa deste medicamento) com o aumento do peso corporal, o que foi consistente com os dados IV. A idade e o sexo (quando corrigidos para o peso corporal) não afetaram o clearance aparente. As medicações concomitantes, como o MTX, os corticosteroides e os AINEs, não influenciaram o clearance aparente do Abatacepte (substância ativa deste medicamento).

Metabolismo e eliminação

Não foram realizados estudos para avaliar o metabolismo ou a eliminação do Abatacepte (substância ativa deste medicamento) em humanos. Devido a considerações estéricas e hidrofílicas, o Abatacepte (substância ativa deste medicamento) não seria metabolizado por enzimas hepáticas do citocromo P450. Devido ao seu alto peso molecular, não se espera a eliminação renal de Abatacepte (substância ativa deste medicamento).

População especial

Nenhum estudo formal foi conduzido para examinar os efeitos da insuficiência renal ou hepática na farmacocinética do Abatacepte (substância ativa deste medicamento).

A solução de Orencia completamente diluída deve ser armazenada à temperatura ambiente (até 25ºC) ou refrigerada de 2ºC a 8ºC antes do uso. A infusão da solução de Orencia completamente diluída deve ser utilizada dentro de 24 horas após a reconstituição dos frascosampola de Orencia.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Depois de preparado, este medicamento pode ser utilizado em 24 horas.

Características físicas e organolépticas

Orencia é apresentado em forma de pó liofilizado estéril, branco, sem conservantes para administração parenteral. Após a reconstituição com 10 mL de Água Estéril para Injeção, USP, a solução de Orencia é clara, variando de incolor a amarela pálida, com uma variação de pH de 7,2 a 7,8.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Responsável Técnico:
Dra Elizabeth M. Oliveira
CRF-SP nº 12.529

Fabricado por:
Bristol-Myers Squibb Holdings Pharma, Ltd.
Liability Company Bo Tierras Nuevas Rt. 686 Km 2,3
Manati – Porto Rico – EUA

Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA.
Rua Verbo Divino, 1711 – Chácara Santo Antônio
São Paulo – SP
CNPJ 56.998.982/0001-07

Venda sob prescrição médica. Uso restrito a hospitais.