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Olumiant em monoterapia ou em combinação com metotrexato (MTX) é indicado para o tratamento de pacientes adultos com artrite reumatoide ativa moderada a grave com resposta inadequada ou intolerância a um ou mais antirreumáticos modificadores da doença (DMARDs não biológicos e biológicos). Como o Olumiant funciona? Olumiant é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial ...

EAN: 7896382708299


Fabricante: Eli Lilly


Princípio Ativo: Baricitinibe


Tipo do Medicamento: Novo


Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)


Categoria(s): Artrite E Artrose


Classe Terapêutica: Agentes Anti-Reumáticos Específicos


Especialidades: Reumatologia

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Mais informações sobre o medicamento

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Posologia do Olumiant


A dose recomendada de Olumiant é de 4 mg uma vez ao dia. Para alguns pacientes, a dose de 2 mg uma vez ao dia pode ser aceitável, como aqueles de 75 anos de idade ou mais e pacientes com histórico de infecções crônicas ou recorrentes. Uma dose de 2 mg uma vez ao dia também pode ser considerada para pacientes que obtiveram controle prolongado da atividade da doença com a dose de 4 mg, uma vez ao dia, e são elegíveis para redução da dose. Olumiant pode ser usado como monoterapia ou em combinação com metrotexato.

A combinação com medicamentos DMARDs biológicos ou com outro inibidor da enzima janus quinase (JAK) não foi estudada e não é recomendada.

Modificações na dose em pacientes com insuficiência renal

A dose recomendada de Olumiant em pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) estimada entre 30 e 60 mL/min/1,73 m2 é de 2 mg uma vez ao dia. Olumiant não é recomendado para uso em pacientes com TFG estimada < 30 mL/min/1,73 m2.

Não é necessário ajuste da dose de Olumiant em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Olumiant não é recomendado para uso em pacientes com insuficiência hepática grave.

Modificações na dose devido a interações medicamentosas

A dose recomendada de Olumiant para pacientes que tomam inibidores de transportador de ânion orgânico 3 (OAT3) com forte potencial de inibição, assim como a probenicida, é de 2 mg uma vez ao dia.

Uso geriátrico

A experiência clínica em pacientes com idade ≥ 75 anos é muito limitada. A dose inicial recomendada nesses pacientes é de 2 mg.

Uso pediátrico

A segurança e eficácia de Olumiant em crianças e adolescentes com idades entre 0 e 18 anos ainda não foram estabelecidas. Não estão disponíveis dados para esta população.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Olumiant?


Caso você se esqueça de uma dose, você deverá tomá-la assim que lembrar. Se você se esquecer da dose durante um dia inteiro, pule a dose esquecida e tome apenas uma dose, como de costume, no dia seguinte. Não tome duas doses para compensar um comprimido esquecido.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

O tratamento com Olumiant é associado com um aumento da taxa de infecções, como infecções do trato respiratório superior. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes com infecção ativa, recorrente ou crônica clinicamente importante. Olumiant não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa (TB). O médico deve considerar terapia anti-tuberculose antes de iniciar tratamento com Olumiant em pacientes com tuberculose latente não tratada anteriormente.

Reativação viral e herpes zoster

Caso o paciente desenvolva herpes zoster (erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zoster), o tratamento com Olumiant deve ser interrompido até que o episódio se resolva. Fale com o seu médico se tiver uma erupção cutânea com bolhas durante o tratamento com Olumiant, pois pode ser sinal de herpes. Antes de iniciar o tratamento com Olumiant, os pacientes devem ser examinados para detectar hepatite viral (inflamação do fígado), de acordo com os guias clínicos.

Imunizações

O uso de Olumiant com vacinas vivas atenuadas não é recomendado. Atualizar as imunizações de acordo com as diretrizes de imunização atuais antes de iniciar a terapia com Olumiant.

Anormalidades laboratoriais

Aumentos nos parâmetros de lipídeos (série de exames laboratoriais que serve como um diagnóstico inicial amplo para identificar irregularidades em lipídios como colesterol e triglicerídeos) foram reportados em pacientes tratados com Olumiant. Os parâmetros lipídicos devem ser avaliados aproximadamente 12 semanas após o início da terapia com Olumiant. O efeito das elevações dos parâmetros lipídicos na morbidade (conjunto de indivíduos, dentro da mesma população, que adquire a doença num intervalo de tempo) e na mortalidade cardiovascular não foi determinado.

Aumento na alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) (enzimas do fígado) foram incomumente observados em pacientes tratados com Olumiant. Aumentos de ALT e AST para ≥ 5 e ≥ 10 x o limite superior normal (LSN) foram relatados em menos de 1% dos pacientes em estudos clínicos. Caso seja observado aumento na ALT ou AST e houver suspeita de lesão hepática (lesão no fígado) induzida pelo medicamento, Olumiant deve ser interrompido até que o diagnóstico seja excluído.

Evitar o início ou interromper o tratamento com Olumiant em pacientes com contagem absoluta de neutrófilos (classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico) (CAN) < 1.000 células/mm3 e com contagem absoluta de linfócitos (classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico) (CAL) < 500 células/mm3. Evitar o uso de Olumiant em pacientes com hemoglobina (proteína existente no interior das células vermelhas do sangue cuja principal função é o transporte de oxigênio) < 8 g/dL.

Foram relatadas contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 1.000 células/mm3, contagem absoluta de linfócitos (CAL) < 500 células/mm3 e níveis de hemoglobina < 8 g/dL, em menos de 1% dos pacientes em estudos clínicos. O risco de linfocitose (grande aumento do número de linfócitos no sangue) aumentou em pacientes idosos com artrite reumatoide. Foram relatados casos raros de distúrbios linfoproliferativos (alteração nas células sanguíneas da linhagem dos linfócitos).

Tromboembolismo venoso

Foram reportados eventos de trombose venosa profunda (TVP) (obstrução da veia por um coágulo) e embolia pulmonar (EP) (entupimento de um vaso no pulmão) em pacientes que receberam Olumiant. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes com fatores de risco para TVP/EP, tais como idosos, obesidade, histórico de TVP/EP prévias ou pacientes que serão operados e ficarão imobilizados. Se as características clínicas da TVP (pernas ou braços inchados, endurecidos ou doloridos) e/ou da EP (falta de ar, dor no peito e palpitação) ocorrerem, procure um médico imediatamente para ser avaliado e iniciar um tratamento adequado. O seu médico decidirá se você deve continuar ou não a tomar Olumiant.

Eventos de perfuração gastrointestinal (perfuração que permite que alimentos, sucos digestivos ou conteúdo intestinal vazem para o abdômen) foram reportados em estudos clínicos com Olumiant. Olumiant deve ser usado com cautela em pacientes que possam ter o risco aumentado para perfuração gastrointestinal {por exemplo, pacientes com histórico de diverticulite [inflamação caracterizada principalmente por bolsas e quistos pequenos e salientes na parede interna do intestino (divertículos) que ficam inflamados ou infectados]}. Pacientes com sintomas abdominais de início recente devem procurar um médico imediatamente para ser avaliado e iniciar um tratamento adequado. O seu médico decidirá se você deve continuar ou não a tomar Olumiant.

Eliminação

Sabe-se que baricitinibe é substancialmente excretado pelos rins, e o risco de reações adversas a esta droga pode ser maior em pacientes com função renal comprometida. Uma vez que pacientes idosos (≥ 65 anos) são mais propensos a apresentar redução da função renal, deve-se ter cuidado na seleção da dose e o monitoramento da função renal pode ser útil.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Olumiant não tem qualquer influência ou tem uma influência negligenciável sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Nos estudos clínicos, foram relatadas as seguintes reações adversas com o uso de Olumiant:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Infecções do trato respiratório superior {inclui: sinusite aguda (inflamação dos seios da face na região superior); epiglotite (inflamação da epiglote, uma pequena cartilagem acima da laringe); laringite (inflamação ou irritação da laringe); nasofaringite (inflamação do nariz e faringe); dor orofaríngea (dor de garganta); faringite (inflamação da faringe); faringotonsilite [doença inflamatória e infecciosa envolvendo faringe, amígdalas e tonsilas faríngeas (adenoides)]; rinite (inflamação da mucosa nasal); sinusite (inflamação dos seios da face); amigdalite (inflamação aguda ou crônica, de origem infecciosa, das amígdalas palatinas ou linguais); traqueíte (inflamação da traqueia) e infecção do trato respiratório superior} e colesterol LDL ≥ 130 mg/dL (≥ 3,36 mmol/L).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Náusea (vontade de vomitar), gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do intestino), infecções do trato urinário, herpes simplex (infecção viral que afeta principalmente a boca ou genital) [inclui eczema herpético (infecção por herpes simplex disseminada), herpes simplex, herpes simplex ocular, herpes oral], herpes zoster (erupção cutânea com bolhas causada pelo vírus varicela-zoster), ALT (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN (limite superior normal) e trombocitose [número excessivo de plaquetas (células envolvidas na coagulação) no sangue] > 600.000 células/mm3.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Acne, creatinina fosfoquinase (substância produzida a partir da degradação das proteínas, eliminada pelo rim, servindo de marcador da função deste órgão) > 5 x LSN, ganho de peso, triglicérides (gordura no sangue) ≥ 500 mg/dL (≥ 5,65 mmol/L), AST (enzima do fígado) ≥ 3 x LSN e neutropenia (diminuição dos neutrófilos) < 1.000 células/mm3.

Outros eventos:

O tratamento com baricitinibe foi associado com o aumento dos parâmetros de lipídeos, incluindo colesterol total, triglicérides, colesterol LDL e colesterol HDL. As elevações foram observadas na semana 12 e se mantiveram estáveis depois disso.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

2 ou 4 mg de baricitinibe.

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, lecitina de soja e óxido de ferro vermelho.

Apresentação do Olumiant


Olumiant é apresentado na forma de comprimidos revestidos com 2 ou 4 mg de baricitinibe, em embalagens contendo 30 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

Em estudos de farmacologia clínica, a administração de baricitinibe com medicamentos, como a sinvastatina, etinilestradiol ou levonorgestrol, não resultou em alterações clinicamente significativas na farmacocinética para estas drogas. Não houve efeitos clinicamente significativos quando baricitinibe foi administrado com digoxina ou metotrexato.

Potencial de outras drogas em afetar baricitinibe

Em estudos de farmacologia clínica, a administração de baricitinibe com cetoconazol não resultou em efeitos clinicamente significativos. A coadministração de baricitinibe com fluconazol ou rifampicina não resultou em efeitos clinicamente significativos na farmacocinética de baricitinibe. A administração de baricitinibe com ciclosporina ou metotrexato não resultou em efeitos clinicamente significativos na exposição ao baricitinibe.

Nenhum estudo foi conduzido para investigar possível interação entre Olumiant e plantas medicinais, álcool, nicotina e realização de exames laboratoriais e não laboratoriais.

Medicamentos imunossupressores (utilizados para controlar a resposta imune do organismo)

Informe o seu médico antes de utilizar Olumiant caso esteja tomando medicamentos imunossupressores como azatioprina, tacrolimus ou ciclosporina. O estudo do uso de Olumiant junto com esses medicamentos foi limitado, não sendo possível excluir o risco de um efeito aditivo de imunossupressão.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


A eficácia e a segurança de Baricitinibe foram avaliadas em quatro estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos em pacientes com artrite reumatoide ativa, diagnosticada de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) e da Liga Europeia contra o Reumatismo 2010. Pacientes acima de 18 anos de idade foram elegíveis caso pelo menos 6 articulações sensíveis e 6 articulações edemaciadas estivessem presentes na visita basal.

O Estudo I (RA-BEGIN) foi um estudo de 52 semanas de Baricitinibe, em monoterapia e em associação com metotrexato em 588 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave, sem tratamento anterior com drogas convencionais ou biológicas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARD), e que haviam recebido ≤ 3 doses de metotrexato. Os pacientes receberam Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia, Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia mais metotrexato, ou metotrexato. A dose de metotrexato foi aumentada ao longo de um período de 8 semanas. A partir da semana 24, pacientes não responsivos foram resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia mais metotrexato. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 24.

O Estudo II (RA-BEAM) foi um estudo clínico de 52 semanas em 1.307 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ao metotrexato. Os pacientes receberam Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia, adalimumabe 40 mg via subcutânea a cada 2 semanas, ou placebo. Todos os pacientes receberam metotrexato de base. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Na semana 24, todos os pacientes tratados com placebo que não foram resgatados passaram a receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12. O estudo também avaliou a eficácia de Baricitinibe versus adalimumabe.

O Estudo III (RA-BUILD) foi um estudo clínico de 24 semanas em 684 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ou intolerância às DMARDs convencionais (cDMARDs). Os pacientes receberam Baricitinibe 2 mg ou 4 mg uma vez ao dia, ou placebo, em adição ao tratamento de base existente com cDMARDs. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física, progressão radiográfica do dano articular e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12.

O Estudo IV (RA-BEACON) foi um estudo clínico de 24 semanas em 527 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada ou intolerância a ≥ 1 terapia com inibidor de TNF ± outras DMARDs biológicas (TNFi-IR). Os pacientes receberam Baricitinibe 2 mg ou 4 mg uma vez ao dia, ou placebo, em adição ao tratamento de base com cDMARD. A partir da semana 16, pacientes não responsivos puderam ser resgatados para receber Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia. Os pacientes foram avaliados quanto à atividade da doença, função física e resultados relatados pelo paciente. O desfecho primário foi a proporção de pacientes que obteve uma resposta ACR20 na semana 12.

O Estudo V (RA-BEYOND) é um estudo de extensão em longo prazo, atualmente em andamento, em pacientes com artrite reumatoide que concluíram os Estudos I-IV, ou que concluíram um estudo de fase 2. O objetivo principal é avaliar a segurança e a tolerabilidade de Baricitinibe. Outro objetivo é avaliar a eficácia da redução da dose de Baricitinibe de 4 mg para 2 mg em pacientes que obtiveram um nível sustentado de baixa atividade da doença com Baricitinibe 4 mg uma vez ao dia.

Resposta clínica

Os percentuais de pacientes tratados com Baricitinibe que obtiveram respostas ACR20, ACR50 e ACR70, remissão clínica conforme medido pelo Índice Simplificado de Atividade da Doença (SDAI) ≤ 3,3 e Pontuação de Atividade da Doença (DAS28-hsCRP) < 2,6 nos Estudos I, II, III e IV são apresentados nas Tabelas 1 e 2.

Pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram taxas mais elevadas de resposta ACR, remissão clínica e DAS28-hsCRP < 2,6 versus pacientes tratados com metotrexato na semana 24 (Estudo I) ou pacientes tratados com placebo na semana 12 (Estudos II-IV) (Tabelas 1 e 2).

No Estudo II, foram observadas taxas de resposta ACR20 significativamente mais elevadas (Figura 1) e melhoras em todas as pontuações dos componentes individuais de ACR em uma semana com Baricitinibe 4 mg versus placebo, em pacientes que administraram metotrexato de base, e estas foram mantidas por 24 semanas. Na semana 12, pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base apresentaram uma taxa de resposta ACR20 mais elevada do que pacientes tratados com adalimumabe 40 mg a cada duas semanas mais metotrexato (Tabela 1).

Tabela 1: Taxas de Resposta ACR

Percentual de Pacientes
Sem DMARD MTX-IR cDMARD-IR TNFi-IR
Estudo I (RA-BEGIN) Estudo II (RA-BEAM) Estudo III (RA-BUILD) Estudo IV (RA-BEACON)
MTX Baricitinibe 4 mg/dia (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a Placebo + MTX Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX (IC 95%)a Placebo + cDMARDs Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Placebo + cDMARDs Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a
N 210 159 215 488 487 330 228 229 227 176 174 177
ACR 20
Semana 12 % 59 79 (10,8; 29,3)b 77 (9,4; 26,9)b 40 70 (23,5; 35,4)b 61 (1,7; 15,1)b 39 66 (17,6; 35,3)b 62 (13,2; 31,2)b 27 49 (11,7; 31,5)b 55 (18,2; 37,9)b
Semana 24 % 62 77 (5,5; 24,1)b 78 (7,7; 24,8)b 37 74 (31,5; 43,0)b 66 (1,1; 14,0)b 42 61 (10,0; 28,0)b 65 (14,2; 32,0)b 27 45 (7,7; 27,4)b 46 (9,2; 28,9)b
Semana 52 % 56 73 (7,6; 26,9)b 73 (7,9; 25,8)b NAc 71 62 (3,1; 16,3)b
ACR 50
Semana 12 % 33 55 (11,8; 31,9)b 60 (18,0; 36,3)b 17 45 (22,6; 33,7)b 35 (3,3; 16,9)b 13 34 (13,4; 28,4)b 33 (13,3; 28,3)b 8 20 (5,0; 19,3)b 28 (12,5; 28,0)b
Semana 24 % 43 60 (6,3; 26,6)b 63 (10,6; 29,2)b 19 51 (25,6; 36,9)b 45 (-1,9; 12,0) 21 41 (11,7; 28,3)b 44 (14,2; 30,9)b 13 23 (1,9; 17,9)b 29 (8,0; 24,7) b
Semana 52 % 38 57 (9,5; 29,7)b 62 (15,0; 33,5)b NAc 56 47 (1,9; 15,8)b
ACR 70
Semana 12 % 16 31 (6,4; 23,8)b 33 (9,8; 25,8)b 5 19 (10,2; 18,1)b 13 (1,2; 11,2)b 3 18 (9,4; 20,3)b 18 (9,5; 20,5)b 2 13 (5,0; 15,8)b 11 (3,9; 14,2)b
Semana 24 % 21 42 (11,2; 30,2)b 40 (9,5; 26,7)b 8 30 (17,1; 26,5)b 22 (1,9; 14,0)b 8 25 (10,8; 24,1)b 24 (9,8; 22,9)b 3 13 (4,1; 15,5)b 17 (7,4; 19,7)b
Semana 52 % 25 42 (7,2; 26,6)b 46 (11,9; 29,7)b NAc 37 31 (-0,0; 13,1)

a Intervalo de confiança de 95% para a diferença na taxa de resposta entre o tratamento com Baricitinibe e metotrexato, ou entre Baricitinibe mais metotrexato e metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
p ≤ 0,05 para a comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato e monoterapia com metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
c NA = não aplicável, tratamento com placebo somente pelas primeiras 24 semanas.

Tabela 2: Remissão Clínica (SDAI ≤ 3,3) e DAS28-hsCRP < 2,6

Percentual de Pacientes
Sem DMARD MTX-IR cDMARD-IR TNFi-IR
Estudo I (RA-BEGIN) Estudo II (RA-BEAM) Estudo III (RA-BUILD) Estudo IV (RA-BEACON)
MTX Baricitinibe 4 mg/dia (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a Placebo + MTX Baricitinibe 4 mg/dia + MTX (IC 95%)a Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX (IC 95%)a Placebo + cDMARDs Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Placebo + cDMARDs Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs (IC 95%)a
N 210 159 215 488 487 330 228 229 227 176 174 177
SDAI ≤ 3,3b
Semana 12 % 6 14 (1,4; 13,9)c 20 (7,1; 19,6)c 2 8 (3,8; 9,3)c 7 (-2,6; 4,9) 1 9 (4,4; 12,2)c 9 (4,1; 11,8)c 2 2 (-2,3; 3,5) 5 (-0,4; 7,1)
Semana 24 % 10 22 (3,9; 19,2)c 23 (5,3; 19,3)c 3 16 (9,3; 16,5)c 14 (-2,6; 7,3) 4 17 (7,2; 18,1)c 15 (5,7; 16,3)c 2 5 (-1,5; 6,1) 9 (2,0; 11,5)c
Semana 52 % 13 25 (3,1; 19,3)c 30 (9,2; 24,6)c NAd 23 18 (-0,8; 10,3)
ACR 50
Semana 12 % 16 28 (3,4; 20,5)c 36 (12,0; 28,2)c 4 24 (15,9; 24,4)c 19 (-0,4; 11,0) 9 26 (10,2; 23,7)c 26 (10,0; 23,5)c 4 11 (1,5; 12,4)c 16 (6,2; 18,6)c
Semana 24 % 24 40 (6,9; 26,0)c 40 (7,9; 25,4)c 8 34 (21,9; 31,6)c 32 (-3,9; 9,2) 11 31 (12,9; 27,2)c 33 (15,2; 29,8)c 6 11 (-1,2; 10,5) 21 (8,2; 22,2)c
Semana 52 % 24 44 (10,6; 29,8)c 49 (16,2; 33,8)c NAd 40 39 (-6,3; 7,4)

a Intervalo de confiança de 95% para a diferença na taxa de resposta entre o tratamento com Baricitinibe e metotrexato, ou entre Baricitinibe mais metotrexato e metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
b Índice Simplificado de Atividade da Doença.
c p ≤ 0,05 para a comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato e a monoterapia com metotrexato (Estudo I); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo III, Estudo IV).
d NA = não aplicável, tratamento com placebo somente pelas primeiras 24 semanas.
Pontuação de Atividade da Doença 28-proteína C-reativa de sensibilidade elevada.

O efeito do tratamento com Baricitinibe nos componentes dos critérios de resposta ACR para o Estudo II e Estudo IV é apresentado na Tabela 3. Resultados semelhantes foram observados nos Estudos I e III.

Tabela 3: Componentes da Resposta ACR nas Semanas 12 e 24 nos Estudos II e IVa

MTX-IR TNFi-IR
Estudo II (RA-BEAM) Estudo IV (RA-BEACON)
Placebo + MTX Baricitinibe 4 mg/dia + MTX Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + MTX Placebo + cDMARDs Baricitinibe 2 mg/dia + cDMARDs Baricitinibe 4 mg/dia + cDMARDs
N 488 487 330 176 174 177
Número de Articulações Sensíveis (0-68)
Visita Basal 23 23 23 28 31 28
Semana 12 15 10 (-6,7; -4,2)b 11 (-2,8; 0,0) 20 19 (-5,6; -0,2)b 14 (-8,0; -2,6)b
Semana 24 15 8 (-8,3; -5,7)b 9 (-2,5; 0,5) 19 19 (-4,5; 1,3) 14 (-7,5; -1,7)b
Número de Articulações Edemaciadas (0-66)
Visita Basal 16 15 15 17 19 16
Semana 12 9 5 (-4,6; -3,0)b 6 (-1,7; 0,2) 12 10 (-3,9; -0,5)b 8 (-5,5; -2,1)b
Semana 24 9 5 (-5,1; -3,3)b 5 (-1,5; 0,5) 12 11 (-3,3; 0,6) 7 (-6,2; -2,4)b
Dorc
Visita Basal 60 62 61 65 62 66
Semana 12 43 29 (-17,2; -11,5)b 34 (-8,3; -2,0)b 55 46 (-13,2; -3,4)b 42 (-18,4; -8,6)b
Semana 24 43 27 (-19,0; -13,3)b 32 (-8,0; -1,6)b 54 43 (-15,4; -4,7)b 40 (-20,6; -10,0)b
Avaliação Global do Pacientec
Visita Basal 61 63 64 66 67 66
Semana 12 44 31 (-17,2; -11,8)b 35 (-7,7; -1,6)b 56 46 (-16,3; -6,6)b 43 (-18,9; -9,2)b
Semana 24 45 29 (-18,9; -13,3)b 33 (-7,1; -0,8)b 56 45 (-16,6; -6,3)b 40 (-21,1; -10,8)b
Avaliação Global do Médicoc
Visita Basal 64 66 65 67 67 67
Semana 12 39 26 (-16,3; -11,3)b 31 (-8,4; -2,7)b 56 36 (-18,3; -8,6)b 32 (-22,8; -13,1)b
Semana 24 38 22 (-18,6; -13,2)b 27 (-8,3; -2,2)b 56 37 (-14,7; -3,9)b 32 (-19,5; -8,8)b
Índice de Incapacidade (HAQ-DI)d
Visita Basal 1,55 1,57 1,59 1,78 1,71 1,74
Semana 12 1,21 0,90 (-0,38; -0,26)b 1,02 (-0,17; -0,03)b 1,59 1,31 (-0,31; -0,10)b 1,31 (-0,34; -0,13)b
Semana 24 1,20 0,81 (-0,47; -0,33)b 0,95 (-0,20; -0,04)b 1,59 1,29 (-0,35; -0,12)b 1,27 (-0,39; -0,17)b
hsCRP (mg/L)
Visita Basal 19,7 22,2 21,8 20,6 19,9 19,8
Semana 12 18,6 6,8 (-14,6; -10,5)b 9,1 (-4,8; -0,3)b 19,9 13,5 (-10,1; -2,5)b 9,8 (-13,8; -6,3)b
Semana 24 18,5 7,0 (-14,3; -10,1)b 10,2 (-5,8; -1,1)b 21,7 13,4 (-12,4; -4,1)b 10,3 (-15,5; -7,1)b

a Os dados apresentados são médias nas semanas 12 e 24 e intervalo de confiança de 95% para a diferença entre o tratamento com Baricitinibe e placebo, ou entre o tratamento com Baricitinibe e adalimumabe.
b p ≤ 0,05 para a comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo ou adalimumabe (Estudo II); comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo IV).
c Escala analógica visual: 0 = melhor, 100 = pior.
d Questionário de Avaliação da Saúde – Índice de Incapacidade: 0 = melhor, 3 = pior; 20 questões; 8 categorias: vestir-se e arrumar-se, levantar-se, comer, caminhar, higiene, alcance, aperto e atividades.

Os percentuais de pacientes que obtiveram resposta ACR20 e remissão clínica (SDAI ≤ 3,3) por visita no Estudo II são apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. Em comparação com o placebo, melhoras estatisticamente significativas foram observadas começando na semana 1 para ACR20 e na semana 4 para as taxas de remissão clínica. Estas taxas foram mantidas na semana 52 em pacientes tratados com Baricitinibe. Foram observadas curvas de resposta semelhantes em pacientes tratados com Baricitinibe nos Estudos I, III e IV.

Figura 1: Percentual de Pacientes com ACR20

Figura 2: Percentual de Pacientes com Remissão Clínica (SDAI ≤ 3,3)

Resultados relatados pelos pacientes

Registros eletrônicos diários de pacientes foram usados para avaliar a duração e a gravidade da rigidez articular matinal durante as primeiras 12 semanas dos Estudos II e III. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram duração mediana da rigidez articular matinal de 27 minutos em comparação com 60 minutos nos pacientes tratados com placebo e 37 minutos nos pacientes tratados com adalimumabe na semana 12. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram gravidade média da rigidez articular matinal de 3,0 em comparação com 4,1 para os pacientes tratados com placebo e 3,4 para pacientes tratados com adalimumabe na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de rigidez articular.

No Estudo III, os pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg apresentaram duração média da rigidez articular matinal de 34 minutos e 41 minutos, respectivamente, em comparação com 60 minutos nos pacientes tratados com placebo na semana 12. No Estudo III, a gravidade média da rigidez articular matinal em pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg foi de 3,3 e 3,4, respectivamente, em comparação com 4,2 para os pacientes tratados com placebo na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de rigidez articular.

Registros eletrônicos diários de pacientes também foram usados para avaliar a pontuação do pior cansaço durante as primeiras 12 semanas nos Estudos II e III. No Estudo II, os pacientes tratados com Baricitinibe apresentaram cansaço pior médio de 3,5 em comparação com 4,5 para os pacientes tratados com placebo e 4,0 para os pacientes tratados com adalimumabe na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de cansaço. No Estudo III, os pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 2 mg apresentaram cansaço pior médio de 4,0 e 4,0, respectivamente, em comparação com 4,5 para os pacientes tratados com placebo na semana 12, utilizando uma escala de classificação numérica de 0-10, com 0 indicando ausência de cansaço.

status global de saúde foi avaliado pela pesquisa de saúde do Formulário Resumido (SF-36). Nos Estudos I-IV, os pacientes que receberam Baricitinibe 4 mg demonstraram melhora maior desde a visita basal em comparação com metotrexato ou placebo na pontuação do componente físico do SF-36 na semana 12.

Resposta radiográfica

Três estudos foram conduzidos para avaliar o efeito de Baricitinibe no dano articular estrutural. A progressão do dano articular estrutural foi avaliada radiograficamente e expressa como alteração desde a visita basal na Pontuação Total de Sharp modificada (mTSS) de van der Heijde e seus componentes, pontuação da erosão e pontuação do estreitamento do espaço articular, nas semanas 24 (Estudos I, II e III) e 52 (Estudos I e II). A proporção de pacientes sem progressão radiográfica (alteração de mTSS ≤ 0) também foi avaliada.

No Estudo I, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato inibiram a progressão do dano articular estrutural (mTSS) em comparação com metotrexato nas semanas 24 e 52 (Tabela 4). As análises das pontuações da erosão e do estreitamento do espaço articular foram compatíveis com os resultados de mTSS. No grupo metotrexato, 68% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24 em comparação com 76% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg e 81% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato.

No Estudo II, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base inibiram a progressão do dano articular estrutural em mTSS em comparação com placebo mais metotrexato de base na semana 24 (Tabela 4). As análises das pontuações da erosão e do estreitamento do espaço articular foram compatíveis com os resultados de mTSS. No grupo placebo mais metotrexato, 70% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24, em comparação com 81% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg mais metotrexato e 83% dos pacientes tratados com adalimumabe mais metotrexato.

No Estudo III, Baricitinibe 2 mg e 4 mg mais cDMARDs de base inibiram a progressão do dano articular estrutural em mTSS em comparação com placebo mais cDMARDs na semana 24. As alterações médias ajustadas, desde a visita basal na Pontuação Total de Sharp (IC de 95% para as diferenças médias para Baricitinibe menos placebo), foram 0,70; 0,33 [-0,74; -0,01] e 0,15 [-0,92; -0,19] para placebo, Baricitinibe 2 mg e Baricitinibe 4 mg respectivamente, na semana 24. No grupo placebo, 74% dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica na semana 24 em comparação com 72% dos pacientes tratados com Baricitinibe 2 mg e 80% dos pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg.

Tabela 4: Alteração nas Pontuações Radiográficas desde a Visita Basal até as Semanas 24 e 52 nos Estudos I e IIa

Sem DMARD Estudo I Resposta Inadequada ao Metotrexato Estudo II
Metotrexato Baricitinibe 4 mg/diab Baricitinibe 4 mg/dia + Metotrexatob Placebo + Metotrexato Baricitinibe 4 mg/diab + Metotrexato Adalimumabe 40 mg a cada 2 semanas + Metotrexatoc
N 210 159 215 488 487 330
Pontuação Total de Sharp, Alteração Média Ajustada desde a Visita Basal
Semana 24 0,61 0,39 0,29 0,90 0,41 0,33
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b -0,22 (-0,52; 0,08) -0,32 (-0,60; -0,04)d -0,49 (-0,73; -0,25)d 0,07 (-0,19; 0,34)
Semana 52 1,02 0,80 0,40 0,71 0,60
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b -0,23 (-0,67; 0,22) -0,62 (-1,04; -0,20)d -1,10 (-1,55; -0,64)d 0,10 (-0,40; 0,61)
Pontuação da Erosão, Alteração Média desde a Visita Basal
Semana 24 0,47 0,33 0,26 0,61 0,29 0,24
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b -0,14 (-0,36; 0,07) -0,22 (-0,42; -0,02)d -0,32 (-0,48; -0,15)d 0,06 (-0,13; 0,24)
Semana 52 0,81 0,55 0,34 1,23 0,51 0,42
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b -0,26 (-0,58; 0,06) -0,47 (-0,77; -0,18)d -0,73 (-1,05; -0,41)d 0,09 (-0,27; 0,44)
Pontuação do Estreitamento do Espaço Articular, Alteração Média desde a Visita Basal
Semana 24 0,14 0,06 0,03 0,29 0,12 0,10
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b -0,08 (-0,22; 0,07) -0,10 (-0,23; 0,03) -0,17 (-0,29; -0,06)d 0,01 (-0,11; 0,14)
Semana 52 0,21 0,25 0,06 0,58 0,21 0,19
Diferença Média Ajustada (IC 95%)b 0,04 (-0,18; 0,25) -0,15 (-0,35; 0,05) -0,37 (-0,58; -0,16)d -0,02 (-0,22; 0,25)

a Abreviações: IC = intervalo de confiança.
b Diferença entre as médias ajustadas (Baricitinibe mais metotrexato ou monoterapia com Baricitinibe menos monoterapia com metotrexato).
c Diferença entre as médias ajustadas (Baricitinibe menos adalimumabe).
d p ≤ 0,05 para comparação entre monoterapia com Baricitinibe ou Baricitinibe mais metotrexato, e monoterapia com metotrexato (Estudo I); comparação entre o tratamento com Baricitinibe e placebo (Estudo II).

Resposta da função física

A melhora na função física foi medida pelo Questionário de Avaliação da Saúde – Índice de Incapacidade (HAQ-DI).

No Estudo I, Baricitinibe demonstrou uma melhora maior desde a visita basal na função física em comparação com metotrexato na semana 24. No Estudo II, Baricitinibe 4 mg mais metotrexato de base demonstraram melhora maior em comparação com placebo mais metotrexato, e adalimumabe mais metotrexato, na alteração desde a visita basal em HAQ-DI na semana 12. Dos pacientes no grupo de tratamento Baricitinibe 4 mg mais metotrexato, 67% apresentaram uma melhora clinicamente relevante em HAQ-DI (≥ 0,3) na semana 24 em comparação com 37% nos grupos de tratamento placebo mais metotrexato e 60% adalimumabe mais metotrexato. Resultados semelhantes foram observados nos Estudos III e IV comparando Baricitinibe com placebo. Melhoras na função física nos Estudos I-IV foram observadas na semana 1 e mantidas até a semana 52 em pacientes tratados com Baricitinibe 4 mg nos Estudos I e II.

Administração com redução de 4 mg para 2 mg

No estudo de extensão em longo prazo, os pacientes dos Estudos II-IV que apresentaram baixa atividade da doença sustentada (CDAI ≤ 10) após pelo menos 15 meses de tratamento com Baricitinibe 4 mg (N=293) foram randomizados novamente na proporção 1:1 de maneira duplo-cega para continuar com 4 mg ou reduzir a dose para 2 mg. Na avaliação de marco préespecificada em 12 semanas, 93% dos pacientes que continuaram com 4 mg (N=147) e 84% dos pacientes que reduziram para 2 mg (N=146) mantiveram baixa atividade da doença [IC de 95% para a diferença: (1; 16)].

Características Farmacológicas


Descrição:

Baricitinibe (Baricitinibe) é um inibidor da janus quinase (JAK) com o nome químico de {1-(etilsulfonil)-3-[4-(7H-pirrolo[2,3-d]pirimidina-4-il)-1H-pirazol-1-il]azetidina-3- il}acetonitrila. Baricitinibe possui a fórmula empírica C16H17N7O2S e peso molecular 371,42.

Mecanismo de ação

Janus quinases (JAKs) são enzimas que transmitem sinais intracelulares desencadeados pela interação entre citocinas e fatores de crescimento com receptores de superfície celular que estão envolvidos na hematopoese, na inflamação e na função imunológica. Dentro da via de sinalização intracelular, as enzimas JAKs fosforilam e ativam os transdutores de sinal e ativadores da transcrição (STATs), que ativam a expressão do gene dentro da célula. Baricitinibe modula estes caminhos de sinalização através da inibição parcial da atividade enzimática da JAK1 e JAK2, reduzindo assim a fosforilação e ativação de STATs.

Baricitinibe é um inibidor seletivo e reversível da JAK1 e JAK2. Em ensaios de enzimas isoladas, Baricitinibe inibiu a atividade de JAK1, JAK2, TYK2 e JAK3 com valores de IC50 de 5,9, 5,7, 53 e > 400 nM, respectivamente.

Propriedades farmacodinâmicas

Inibição de Baricitinibe da IL-6 induzida por fosforilação de STAT3

A administração de Baricitinibe resultou numa inibição dose-dependente da IL-6 induzida por fosforilação de STAT3, no sangue total de indivíduos saudáveis, com inibição máxima observada 2 horas após a dosagem, que retornou à linha de base perto de 24 horas. Níveis semelhantes de inibição foram observados utilizando tanto IL-6 (interleucina 6) ou TPO (trombopoetina) como o estímulo.

Imunoglobulinas

Os valores médios de IgG, IgM e IgA no soro diminuíram doze semanas após o início do tratamento com Baricitinibe, e mantiveram-se estáveis por pelo menos 52 semanas. Para a maioria dos pacientes, as mudanças nas imunoglobulinas ocorreram dentro do intervalo de referência normal.

Linfócitos

A média da contagem absoluta de linfócitos aumentou uma semana após o início do tratamento com Baricitinibe, retornou à linha de base na semana 24 e, em seguida, manteve-se estável por pelo menos 104 semanas. Para a maioria dos pacientes, a mudança na contagem de linfócitos ocorreu dentro do intervalo normal de referência.

Proteína C-reativa

Em pacientes com artrite reumatoide, diminuições da proteína C-reativa (PCR) no soro foram observadas tão cedo quanto uma semana após o início do tratamento com Baricitinibe e foram mantidas ao longo da dosagem.

Creatinina

O Baricitinibe induziu o aumento médio nos níveis séricos de creatinina de 3,8 μmol/L após duas semanas de tratamento, em comparação com o placebo. Posteriormente, os valores mantiveram-se estáveis por um período de até 104 semanas de tratamento. Isto pode ser devido à inibição da secreção de creatinina por Baricitinibe nos túbulos renais. Consequentemente, as estimativas da taxa de filtração glomerular com base na creatinina sérica podem ser ligeiramente reduzidas, sem que haja uma perda real da função renal ou ocorrência de eventos adversos renais.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral, Baricitinibe é rapidamente absorvido com um Tmáx mediano de cerca de 1 hora e uma biodisponibilidade absoluta de cerca de 80%. A administração com as refeições não foi associada a um efeito clinicamente relevante na exposição.

Distribuição

O volume médio de distribuição após a administração da infusão intravenosa foi de 76 L, indicando a distribuição de Baricitinibe nos tecidos. Baricitinibe é ligado aproximadamente 50% às proteínas plasmáticas. Baricitinibe é um substrato dos transportadores Pgp, BCRP, OAT3 e MATE2-K, que desempenham papéis na distribuição de drogas.

Metabolismo

O metabolismo de Baricitinibe é mediado por CYP3A4, com aproximadamente 6% da dose identificada como biotransformação de primeira passagem. Metabólitos não foram quantificáveis no plasma. Em um estudo de farmacologia clínica, Baricitinibe foi excretado predominantemente inalterado na urina (69%) e nas fezes (15%), e apenas quatro metabólitos oxidativos secundários (3 na urina, 1 nas fezes) foram identificados.

Eliminação

A eliminação renal é o principal mecanismo para o clearance de Baricitinibe através de filtração glomerular e secreção ativa via OAT3, Pgp, BCRP e MATE2-K. Em um estudo de farmacologia clínica, aproximadamente 75% da dose administrada foi eliminada na urina, enquanto cerca de 20% da dose foi eliminada nas fezes. A meia-vida é de aproximadamente 13 horas em pacientes com artrite reumatoide.

Farmacocinética em populações especiais

Idosos

A idade de 65 ou 75 anos não tem efeito sobre a exposição de Baricitinibe (Cmáx e AUC).

Insuficiência renal

Foi determinado que a função renal afeta significativamente a exposição de Baricitinibe. A dose de Baricitinibe recomendada em pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) estimada entre 30 e 60 mL/min/1,73 m2 é de 2 mg, uma vez por dia. Baricitinibe não é recomendado para uso em pacientes com TFG estimada < 30 mL/min/1,73 m2.

Insuficiência hepática

Não é necessário o ajuste da dose em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. O uso de Baricitinibe não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave e, portanto, não é recomendado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Os comprimidos revestidos e de liberação imediata possuem uma área rebaixada em cada face da superfície do comprimido.

O comprimido de 2 mg

É rosa claro, oblongo, gravado com a inscrição em baixo relevo “Lilly” de um lado e “2” do outro lado.

O comprimido de 4 mg

É rosa médio, redondo, gravado com a inscrição em baixo relevo “Lilly” de um lado e “4” do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Farm. Resp.:
Márcia A. Preda
CRF-SP nº 19189

Fabricado por:
Lilly Del Caribe, INC
Carolina – Porto Rico

Embalado por:
Lilly S.A.
Alcobendas – Espanha

Importado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264
São Paulo, SP – Brasil
CNPJ 43.940.618/0001-44

Venda sob prescrição médica.