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Navelbine é destinado ao tratamento de recidiva de câncer de mama em estágio avançado após falha de regime terapêutico com antraciclinas. Tratamento de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), como agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª linha, em pacientes com CPNPC não ressecável. Em pacientes com doença em estágio IV Navelbine pode ser ...

EAN: 7896290401862


Fabricante: Pierre Fabre


Princípio Ativo: Tartarato De Vinorelbina


Tipo do Medicamento: Novo


Necessita de Receita: Branca Comum (Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)


Categoria(s): Câncer


Classe Terapêutica: Agentes Antineoplásicos Alcalóides da Vinca


Especialidades: Oncologia

Mais informações sobre o medicamento

Navelbine é destinado ao tratamento de recidiva de câncer de mama em estágio avançado após falha de regime terapêutico com antraciclinas. Tratamento de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), como agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª linha, em pacientes com CPNPC não ressecável. Em pacientes com doença em estágio IV Navelbine pode ser indicado como agente único ou em combinação com cisplatina. Em pacientes com estágio III, Navelbine está indicado em combinação com cisplatina.

Navelbine pertence à família dos medicamentos conhecida como alcaloides da vinca, utilizado para tratamento do câncer.

Navelbine é apresentado sob a forma de solução injetável de aplicação intravenosa.

  • Caso seja alérgico (hipersensibilidade) à vinorelbina (substância ativa), ou a qualquer outro medicamento alcaloide da vinca;
  • Caso seja alérgico a qualquer um dos excipientes de Navelbine;
  • Caso esteja grávida ou considere que possa estar grávida;
  • Caso esteja amamentando;
  • Se tem, ou teve níveis baixos de glóbulos brancos (neutrófilos) ou infecção grave nas duas últimas semanas;
  • Caso tenha a intenção de vacinar-se contra febre amarela ou o tenha feito recentemente;
  • Caso tenha baixa contagem de plaquetas.

Navelbine deve ser diluído, antes da administração. Navelbine só pode ser administrado por via intravenosa. O tratamento deve ser administrado por infusão por um período de 6 a 10 minutos. Depois da administração as veias devem ser lavadas muito bem com uma solução estéril.

Frequência de administração

Navelbine é normalmente administrado uma vez por semana. A frequência do tratamento será determinada pelo seu médico.

Duração do Tratamento

A duração do tratamento será determinada pelo seu médico.

Posologia do Navelbine Injetável

Antes de iniciar e durante o tratamento com Navelbine, seu médico deverá verificar sua contagem de células sanguíneas.

Os resultados de seu teste sanguíneo indicarão quando receber o tratamento. A dose dependerá de sua altura e peso, assim como de seu estado geral de saúde. Seu médico calculará sua área de superfície corpórea em metros quadrados (m2) e determinará a dose a ser ministrada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Seu médico é quem irá decidir se, e quando, você deve parar o tratamento. Porém, se você quiser parar o tratamento, será preciso escolher entre outras opções de tratamento disponíveis, juntamente com seu médico. Peça mais informações a seu médico ou farmacêutico, em caso de dúvidas sobre o uso do medicamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico:

  • Caso tenha histórico de ataque cardíaco ou dor forte no peito;
  • Caso tenha recebido radioterapia em que o campo de tratamento tenha incluído o fígado;
  • Caso apresente sinais ou sintomas de infecção (tais como febre, tremores ou tosse);
  • Caso você irá ser vacinado;
  • Caso o funcionamento de seu fígado não esteja normal;
  • Caso você irá receber Navelbine com vacina viva atenuada (que não seja a vacina de febre amarela).

Testes sanguíneos serão realizados antes e durante o tratamento com Navelbine, para confirmar se você pode receber o tratamento. Caso os resultados desta análise não sejam satisfatórios, seu tratamento poderá ser adiado e testes adicionais realizados, até que os resultados retornem ao normal.

Fertilidade, Gravidez e Amamentação

Gravidez

Se você está grávida, acha que está, ou planeja ficar grávida, converse com o seu médico antes de usar Navelbine, uma vez que pode haver risco para a criança.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Mulheres em idade fértil

Mulheres em idade fértil devem usar método contraceptivo efetivo durante o tratamento e nos três meses seguintes ao final do tratamento.

Amamentação

Você não deve utilizar Navelbine se estiver amamentando. A amamentação deve ser interrompida se houver necessidade de tratamento com Navelbine.

Fertilidade

Aconselha-se a homens em tratamento com Navelbine que não concebam filhos durante o tratamento e nos três meses seguintes ao término do tratamento, e obtenham informações sobre a armazenagem de espermatozoides antes do tratamento, pois Navelbine pode reduzir irreversivelmente a fertilidade masculina.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não foram feitos estudos sobre os efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Contudo, é preciso cautela com efeitos de reações adversas deste medicamento, que possam interferir na capacidade de dirigir veículos. Você não deve dirigir se não se sentir bem ou se o médico recomendar que você não dirija.

Assim como quaisquer medicamentos, Navelbine poderá apresentar reações adversas, embora não em todos os pacientes.

Ao tomar este medicamento, caso desenvolva um dos sintomas seguintes deverá imediatamente entrar em contato com seu médico:

  • Sinais de infecção grave tais como tosse, febre e tremores;
  • Constipação grave com dor abdominal quando seus intestinos não tiverem funcionado durante vários dias;
  • Tonteiras intensas e vertigens ao levantar-se, que pode ser sinal de uma grande queda da pressão arterial;
  • Dor torácica intensa se não for normal para você, que pode ser causada por uma mal funcionamento do coração, devido a um fluxo de sangue reduzido, as chamadas doenças cardíacas isquêmicas, como por exemplo angina de peito e infarto do miocárdio, (às vezes com resultado fatal);
  • Sinais de alergia tais como dificuldade respiratória, tontura, queda de pressão arterial, erupções na pele por todo o corpo, ou inchaço nas pálpebras, lábios ou garganta.

Abaixo lista de reações adversas que ocorreram em alguns pacientes em tratamento com Navelbine. Esta lista foi redigida de acordo com a frequência decrescente da ocorrência das reações adversas.

Reação adversa muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Náusea, vômito, constipação ;
  • Redução de glóbulos vermelhos que pode causar palidez, fadiga ou falta de ar;
  • Uma diminuição dos glóbulos brancos que o torna mais vulnerável à infecção;
  • Fraqueza nos membros inferiores;
  • Perda de alguns reflexos, às vezes com redução do sentido do tato;
  • Perda de cabelos, geralmente leve, em tratamento de longa duração;
  • Inflamação ou úlceras aftosas na boca e garganta;
  • Reações no local da injeção de Navelbine como vermelhidão, sensação de queimação, descoloração da veia, inflamação da veia;
  • Distúrbios hepáticos (teste hepático anormal).

Reação adversa comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Contagem de plaquetas reduzida (trombocitopenia) que pode resultar em maior risco de sangramento ou hematomas;
  • Dor nas articulações;
  • Dor na mandíbula;
  • Dor muscular;
  • Fadiga (astenia);
  • Febre;
  • Dor em vários locais, como tórax e no sítio do tumor;
  • Diarreia;
  • Infecções em diferentes locais.

Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Dificuldades severas de movimentos e sensibilidade ao toque;
  • Tontura;
  • Sensação súbita de calor e vermelhidão na pele da face e pescoço;
  • Sensação de frio nas mãos e pés;
  • Falta de ar ou chiado ao respirar (dispneia e broncoespasmo);
  • Infecção sanguínea (sepse) com sintomas como febre alta e deterioração da saúde geral;
  • Pressão alta;

Reação adversa rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Ataque cardíaco (doença cardíaca isquêmica, angina, infarto do miocárdio, ocasionalmente fatal);
  • Toxicidade pulmonar (inflamação e fibrose, às vezes fatal);
  • Pancreatite;
  • Hiponatremia severa por baixa concentração de sódio no sangue, que pode causar sintomas como fadiga, confusão mental, câimbras e coma;
  • Ulceração no local da injeção (necrose local);
  • Erupções cutâneas (exantema, reação generalizada da pele).

Reação adversa muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Frequência cardíaca irregular (taquicardia), palpitações, distúrbios do ritmo cardíaco.

Foram relatados outras reações adversas de frequência desconhecida

  • Dor abdominal, sangramento gastrointestinal;
  • Insuficiência cardíaca que pode causar falta de ar e inchaço no tornozelo;
  • Vermelhidão nos pés e mãos (eritema);
  • Baixos níveis de sódio devido à superprodução do hormônio que causa retenção de líquidos, causando fraqueza, cansaço ou confusão (Síndrome da secreção inadequada de hormônio antidiurético – SIADH);
  • A falta de controle muscular pode estar associada a marcha anormal, alterações na fala e anormalidades no movimento dos olhos (ataxia);
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios com febre;
  • Tosse;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso.

Se você tiver alguma reação adversa, fale com seu médico, farmacêutico ou enfermeiro(a). Essa recomendação também se aplica a possíveis reações adversas que não constam nessas listas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Cada mL da solução contém:

Tartarato de vinorelbina 13,85 mg (equivalente a 10 mg de vinorelbina)
Água para injetáveis q.s.p. 1 mL

A dose de Navelbine é calculada com cautela e verificada pelo seu médico e farmacêutico. Mas, se você receber mais Navelbine do que deveria, entre em contato imediatamente com o médico. Podem ocorrer sintomas graves relacionados com os componentes do sangue, além de sinais de infecção (como febre, calafrios ou tosse). Você também pode vir a ter constipação grave. Nesse caso, entre em contato com o médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Este medicamento não deve ser usado em combinação com vacina da febre amarela.

A combinação deste medicamento com vacinas vivas atenuada (como vacina de sarampo, vacina de caxumba ou vacina de rubéola), com fenitoína ou fosfenitoína (medicamentos para epilepsia), itraconazol, cetoconazol ou posaconazol (medicamentos antifúngicos), mitomicina C ou lapatinibe (medicamentos para tratar câncer) não é recomendada.

Fale com o médico ou farmacêutico se você toma ou tomou recentemente outro medicamento, mesmo que tenha sido obtido sem receita médica.

Comida e bebidas

Não há interação conhecida com comidas e bebidas na utilização de Navelbine®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Resultados de Eficácia

Uso em Idosos e outros grupos de risco

Administração em idosos

Um estudo sobre vinorelbina oral em pacientes idosos (> 70 anos) com câncer de pulmão de células nãopequenas demonstrou que a idade não influi sobre a farmacocinética da vinorelbina. Embora a experiência clínica não tenha identificado diferenças relevantes em pessoas de idade avançada, não se pode descartar uma maior sensibilidade em algumas dessas pessoas.

Administração em crianças

A segurança e eficácia não foram estabelecidas e a administração não é recomendada.

Insuficiência renal e hepática.

Os efeitos de disfunção renal com depósitos de vinorelbina não foram relatados. No entanto, a redução da dose em casos de função renal diminuída não é indicada devido à baixa eliminação renal, portanto para pacientes com comprometimento da função renal, não há necessidade de ajuste da dose.

Em um primeiro estudo, foram relatados os efeitos de comprometimento hepático sobre a farmacocinética da vinorelbina. Este estudo foi realizado em pacientes com metástase hepática em virtude de câncer de mama, e concluiu-se que uma alteração no clearance médio de vinorelbina só foi observada quando mais que 75% do fígado estava envolvido. Um estudo farmacocinético de Fase I com dose ajustada foi conduzido em pacientes neoplásicos com disfunção hepática: 6 pacientes com disfunção moderada (Bilirrubina < 2 x UNL e transaminase < 5 x UNL) tratados com até 25 mg/m², e 8 pacientes com disfunção grave (Bilirrubina > 2 x UNL e/ou transaminase > 5 x UNL) tratados com até 20 mg/m².

clearance total médio nestes dois subconjuntos de pacientes foi semelhante àquele observado em pacientes com função hepática normal. No entanto, a farmacocinética de vinorelbina não se modifica em pacientes que apresentam insuficiência hepática grave ou moderada.

Mantendo uma abordagem conservadora, sugere-se que a dose seja reduzida em 33 % e os parâmetros hematológicos minuciosamente verificados em pacientes com disfunção hepática grave, já que a dose máxima dada neste subconjunto de pacientes foi de 20 mg/m².

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Tartarato de Vinorelbina é uma droga antineoplásica, da família dos alcalóides da vinca, porém ao contrário de todos os demais alcalóides da vinca, o radical catarantina da Vinorelbina foi estruturalmente modificado. A nível molecular, a vinorelbina age no equilíbrio dinâmico da tubulina no aparelho microtubular da célula. Inibe a polimerização de tubulina e se liga preferencialmente aos microtúbulos mitóticos, afetando os microtúbulos axonais somente em alta concentração.

A indução espiralizante da tubulina é menor do que a que é produzida pela vincristina. estas caracteristicas conferem à vinorelbina a eficácia desejada com menor toxicidade neurológica. Vinorelbina bloqueia a mitose em fase G2 + M provocando a morte celular em interfase ou na mitose seguinte.

Propriedades farmacocinéticas

Os parâmetros farmacocinéticos de vinorelbina foram avaliados no sangue.

Distribuição

O volume constante de distribuição é amplo, em média 21,2 L.kg-1 (variação 7,5-39,7 L.kg-1 ), o que indica extensa distribuição tecidual. A ligação com proteínas plasmáticas é baixa (13,5%). No entanto, a vinorelbina se liga intensamente com as células sanguíneas, em especial, com as plaquetas (78%).

Há recaptação expressiva de vinorelbina nos pulmões, conforme mostrado por biópsias pulmonares, o que revelou uma concentração de até 300 vezes superior àquela encontrada no soro. A vinorelbina não é encontrada no sistema nervoso central.

Metabolismo

A vinorelbina é metabolizada principalmente pelo citrocromo P450 3A4. Todos os metabólitos foram identificados e nenhum é ativo, exceto o 4-O-diacetil-vinorelbina, que é o metabólito principal no sangue. Não foram encontrados conjugados sulfônicos ou glicurônicos.

Eliminação

A meia vida terminal média da vinorelbina é de aproximadamente 40 horas. O clearance sanguíneo é alto, aproximando-se do fluxo sanguíneo hepático, e é 0,72 L.h-1.kg-1 em média (variação: 0,32 – 1,26 L.h-1.kg-1 ). A eliminação renal é baixa (<20% da dose intravenosa administrada) e consiste principalmente em compostos da mesma origem. A excreção biliar é a principal rota de eliminação dos metabólitos e da vinorelbina não modificada, que é a principal substância recuperada.

Relação farmacocinética-farmacodinâmica

Foi demonstrada uma forte relação entre a exposição do sangue à vinorelbina e a redução de leucócitos ou polimorfonucleares.

Navelbine deve se conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC), ao abrigo da luz. Não congelar.

O produto deve ser usado imediatamente após sua diluição em condições assépticas controladas e validadas.

Uma solução estéril não deve permanecer mais de 24 horas a 2-8ºC.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Navelbine é uma solução transparente de incolor a amarelo pálido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS 101620249

Farmacêutico Responsável:
Caroline Alves de Oliveira Accon Soares
CRF-RJ 17051

Registrado por:
Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda
Rodovia BR 040, Km 37 – Areal – RJ – Brasil
CNPJ 33.051.491/0001-59

Fabricado por:
Fareva Pau 1
Idron – França

Importado por:
Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda
Rodovia BR 040, Km 37
Areal – RJ Brasil
CNPJ 33.051.491/0001-59

SAC
0800 021 8150

Navelbine é uma marca registrada de Pierre Fabre Médicament.

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.