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Inovelon pertence ao grupo dos medicamentos chamados antiepiléticos, que são usados para tratar epilepsia (uma condição onde alguém tem convulsões ou ataques). Inovelon é indicado para tratar convulsões associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut em adultos, adolescentes e crianças acima de 4 anos de idade e com mais de 18 kg. Síndrome de Lennox- Gastaut é o nome dado a ...

EAN: 7898937460539


Fabricante: Eisai


Princípio Ativo: Rufinamida


Tipo do Medicamento: Novo


Necessita de Receita: C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)


Categoria(s): Convulsão E Epilepsia


Classe Terapêutica: Antiepilépticos


Especialidades: Clínica Médica

Mais informações sobre o medicamento

Inovelon pertence ao grupo dos medicamentos chamados antiepiléticos, que são usados para tratar epilepsia (uma condição onde alguém tem convulsões ou ataques).

Inovelon é indicado para tratar convulsões associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut em adultos, adolescentes e crianças acima de 4 anos de idade e com mais de 18 kg. Síndrome de Lennox- Gastaut é o nome dado a um grupo de epilepsias graves em que você experimenta convulsões repetidas de vários tipos.

Inovelon foi dado a você pelo seu médico para reduzir o número de suas convulsões ou ataques.

Como o Inovelon funciona?

A rufinamida modula a atividade dos canais de sódio, prolongando seu estado inativo e deste modo reduzindo o número de episódios de epilepsia.

Não tomar Inovelon:

  • Se você é alérgico à rufinamida ou derivados do triazol ou quaisquer outros ingredientes de Inovelon;
  • Se tiver diagnóstico ou histórico familiar de Síndrome do Intervalo QT Curto.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Sempre tome este medicamento exatamente como seu médico orientou você. Verifique com o médico ou farmacêutico se você não estiver seguro.

Crianças de quatro anos de idade ou mais, pesando menos de 30 kg

O tratamento deve ser iniciado com uma dose diária de 200 mg dividida em duas doses diárias, separadas por aproximadamente 12 horas. De acordo com a resposta clínica e tolerabilidade, a dose pode ser aumentada em incrementos de 200 mg/dia até a dose máxima recomendada de 1000 mg/dia. Em estudos clínicos, a dose foi aumentada a cada dois dias. Doses de até 3600 mg/dia foram estudadas em um número limitado de pacientes e foram geralmente bem toleradas. A dose diária deve ser dividida em duas administrações diárias, separadas por aproximadamente 12 horas.

O tratamento em pacientes que também tomam valproato deve ser iniciado com uma dose diária de 200 mg. De acordo com a resposta e tolerabilidade, após um mínimo de 2 dias a dose deve ser aumentada em 200 mg/dia, até a dose máxima recomendada de 600 mg/dia.

Adultos e crianças pesando 30 kg ou mais

A dose inicial usual é 400 mg ao dia dividida em duas doses diárias, separadas por aproximadamente 12 horas. A dose diária deve ser dividida em duas administrações diárias.

A dose será ajustada para você pelo médico e pode ser aumentada em 400 mg em intervalos de dois dias, a uma dose diária de não mais que 3200 mg, dependendo do seu peso.

Alguns pacientes podem responder a doses mais baixas e seu médico pode ajustar a dose dependendo de como você responde ao tratamento.

Se você experimentar efeitos colaterais, seu médico pode aumentar a dose mais lentamente.

Os comprimidos de Inovelon devem ser tomados duas vezes ao dia com água, de manhã e à noite. Inovelon deve ser tomado com alimento. Se você tiver dificuldade de engolir, você pode triturar o comprimido, e então misturar o pó em cerca de meio copo (100 ml) de água e beber imediatamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Inovelon?

Se você se esquecer de tomar Inovelon

Se você se esquecer de tomar uma dose, continue tomando o medicamento como normalmente.

Não tome uma dose dobrada para compensar a dose esquecida. Se você se esquecer de tomar mais de uma dose, procure aconselhamento do médico.

Se você parar de tomar Inovelon

Se o médico aconselhar a interrupção do tratamento, siga suas instruções a respeito da redução gradual de Inovelon para diminuir o risco de um aumento nas convulsões.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Por favor, informe o médico ou farmacêutico se:

  • Você tem Síndrome do QT Curto Congênito ou uma história familiar de tal síndrome (transtorno elétrico do coração), pois tomar a rufinamida pode piorá-la;
  • Você sofre de problemas no fígado. Há informação limitada sobre o uso da rufinamida neste grupo, assim, a dose do seu medicamento pode necessitar ser aumentada mais devagar. Se sua doença do fígado é grave o médico pode decidir que Inovelon não é recomendado para você;
  • Você tiver uma erupção cutânea ou febre. Estes podem ser sinais de uma reação alérgica. Procure o seu médico imediatamente, pois muito ocasionalmente isto pode se tornar grave;
  • Você sofrer um aumento no número ou gravidade de suas convulsões, você deve contatar o médico imediatamente;
  • Você experimentar dificuldade de caminhar, movimento anormal, tontura ou sonolência, informe o médico.

Como outras drogas antiepiléticas, rufinamida pode causar pensamentos ou ações suicidas em um número muito pequeno de pessoas, cerca de 1 em 500.

Contate um profissional de saúde imediatamente se você tiver qualquer um destes sintomas, especialmente se eles forem novos, piores, ou preocuparem você:

  • Pensamentos sobre suicídio ou morte;
  • Tentativa de cometer suicídio;
  • Depressão nova ou pior;
  • Ansiedade nova ou pior;
  • Sentimento de agitação ou inquietação;
  • Ataques de pânico;
  • Problemas para dormir (insônia);
  • Irritabilidade nova ou pior;
  • Atitudes agressivas, raivosas ou violentas;
  • Agir em impulsos perigosos;
  • Um aumento extremo em atividade e fala (mania);
  • Outras alterações não usuais no comportamento ou humor;
  • Pensamentos ou ações suicidas podem ser causados por outros fatores além de medicamentos.

Se você tiver pensamentos ou ações suicidas, seu médico pode verificar se existem outras causas.

Favor consultar o médico, mesmo se estas situações foram aplicáveis em qualquer momento no passado.

Crianças

Inovelon não deve ser dado a crianças menores de 4 anos de idade porque não há informação suficiente sobre seu uso neste grupo de idade.

Gravidez e amamentação

Se você é uma mulher em idade de engravidar, você deve usar medidas contraceptivas enquanto estiver tomado Inovelon e por 1 mês após a descontinuação do medicamento. Mulheres que usam contraceptivos orais devem considerar também o uso de métodos contraceptivos não hormonais, como por exemplo, métodos de barreira, espermicidas, dispositivos intrauterinos não hormonais, etc.

Se você está grávida, ou pensa que pode estar grávida, ou está planejando engravidar, peça aconselhamento ao médico ou farmacêutico antes de tomar Inovelon. Você só deve tomar Inovelon durante sua gravidez se o médico orientar você a fazer isto.

Você é aconselhada a não amamentar enquanto estiver tomando Inovelon, pois não se sabe se a rufinamida estará presente no leite.

Direção e uso de máquinas

Inovelon pode fazer você se sentir tonto, sonolento e afetar sua visão, particularmente no início do tratamento ou após um aumento de dose. Se isto ocorrer você não deve dirigir ou operar máquinas.

Este medicamento contém lactose.

Se seu médico disse que você tem uma intolerância a certos açúcares, contate seu médico antes de tomar este medicamento.

Não pare de tomar rufinamida sem falar primeiro com seu médico. A interrupção repentina do tratamento com rufinamida pode causar problemas graves. A descontinuação repentina de um medicamento para convulsão em um paciente que tem epilepsia pode causar convulsões que não param (estado de mal epilético).

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Como todos os medicamentos, Inovelon pode causar efeitos colaterais, embora nem todos os tenham.

Efeitos muito comuns (que ocorrem em 10% dos pacientes que estão usando o medicamento)

Tontura, dor de cabeça, náusea, vômito, sonolência, fadiga.

Efeitos comuns (que ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que estão usando o medicamento)

Problemas associados com o sistema nervoso – dificuldade para caminhar, movimento anormal, convulsões, movimentos dos olhos não usuais , visão borrada, tremor, visão duplicada; problemas associados com o estômago – dor de estômago, constipação, indigestão, diarreia, perda ou alteração do apetite, perda de peso; infecções: infecção do ouvido, gripe, congestão nasal, pneumonia, sangramento nasal, ansiedade, insônia, acne, erupção na pele, dor nas costas, menstruação infrequente, contusão, injúria na cabeça (como um resultado de injúria acidental durante uma convulsão), vertigem.

Efeitos incomuns (que ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que estão usando o medicamento)

Reações alérgicas e um aumento nos marcadores da função do fígado (aumento das enzimas do fígado).

Experiência pós-comercialização

Peso diminuído foi relatado em pacientes recebendo rufinamida na presença e ausência de sintomas gastrointestinais.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Cada comprimido revestido contém:

200 mg ou 400 mg de rufinamida.

Excipientes: Núcleo do comprimido: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido de milho, croscarmelose sódica, hipromelose, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio e dióxido de silício.

Filme de revestimento: hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco, óxido de ferro vermelho.

Apresentação do Inovelon

Inovelon é um comprimido revestido que contém 200 mg ou 400 mg de rufinamida. Cada embalagem contém 60 comprimidos revestidos.

Via de administração oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 4 anos.

Foi relatado um caso de superdose de 7200 mg por dia em um adulto durante os estudos clínicos. A superdose não foi associada com sinais ou sintomas significativos, não houve necessidade de intervenção médica e o paciente continuou no estudo na dose alvo.

Não há antídoto específico para superdose com rufinamida. Se indicado, a eliminação da droga não absorvida pode ser tentada por lavagem gástrica ou pela indução de vômito. O tratamento deve ser de suporte e pode incluir hemodiálise conforme o estado clínico do paciente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001 se você precisar de mais orientações.

Outros medicamentos e Inovelon

Informe ao médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou recentemente quaisquer outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição. Se você está tomando outros medicamentos removidos do corpo pelo sistema enzimático CYP3A4 você pode precisar ser cuidadosamente monitorado por duas semanas do início, ou após o final do tratamento com rufinamida, ou após qualquer alteração marcante na dose. Uma alteração na dose de outros medicamentos pode ser necessária porque elas podem ficar levemente menos efetivas quando dadas com rufinamida.

Informe ao médico se você está tomando contraceptivos hormonais/orais. Inovelon pode fazer os contraceptivos hormonais/orais, tais como as pílulas anticoncepcionais, menos efetivos. Portanto, é recomendado que você use um método contraceptivo seguro e efetivo quando tomar Inovelon.

Informe ao médico se você está tomando o anticoagulante varfarina. O médico pode ter que ajustar a dose.

Informe ao médico se você está tomando digoxina (um medicamento usado para tratar condições do coração). O médico pode ter que ajustar a dose.

Se o médico prescrever ou recomendar um tratamento adicional para epilepsia (p. ex. valproato) você deve dizer ao médico que você está tomando Inovelon, pois a dose poderá necessitar de ajuste.

Inovelon com alimento ou bebida

Ver seção Como usar o Inovelon? para orientação de como tomar Inovelon com alimento ou bebida.

Não beba álcool ou tome outros medicamentos que podem fazer você ficar sonolento ou tonto enquanto estiver tomando rufinamida, até que você converse com seu médico. A rufinamida tomada com álcool ou medicamentos que causam sonolência ou tontura pode fazer sua sonolência ou tontura piorar.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico

Antiepiléticos, derivados da carboxamida; código ATC – N03AF03.

Mecanismo de ação

A Rufinamida modula a atividade dos canais de sódio, prolongando o seu estado inativo. A Rufinamida demonstrou ser ativa numa variedade de modelos animais de epilepsia.

Experiência clínica

Rufinamida foi administrado num estudo com dupla ocultação, controlado por placebo, em doses até 45 mg/kg/dia durante 84 dias, a 139 doentes com crises inadequadamente controladas associadas a síndroma de Lennox-Gastaut (incluindo crises de ausência atípicas e crises atónicas).

Doentes do sexo masculino e feminino (com idades entre os 4 e os 30 anos) eram elegíveis se tivessem antecedentes de múltiplos tipos de crises, que teriam de incluir crises de ausência atípicas e crises atónicas (i.e., crises tónico-atónicas ou astásicas); estivessem a ser tratados com doses fixas de 1 a 3 medicamentos antiepiléticos concomitantes; um mínimo de 90 crises no mês anterior ao período de 28 dias do início do estudo; um EEG no período de 6 meses antes da entrada para o estudo que demonstrasse haver um padrão de complexos lentos de ponta-onda (2,5 Hz); um peso de pelo menos 18 kg; e um estudo por TAC ou RM que confirmasse a ausência de uma lesão progressiva. Todas as crises foram classificadas de acordo com a International League Against Epilepsy Revised Classification of Seizures (Classificação Revista de Crises da Liga Internacional contra a Epilepsia).

Dado ser difícil para os prestadores de cuidados distinguir com precisão entre crises tónicas e atónicas, o painel internacional de peritos neurologistas pediátricos concordou em agrupar estes tipos de crises e designá-las crises tónico–atónicas ou drop attacks (crise astásica). Como tal, as crises astásicas foram utilizadas como um dos parâmetros de avaliação primária. Observou-se uma melhoria significativa em todas as 3 variáveis principais – alteração percentual na frequência total de crises epiléticas por cada 28 dias durante a fase de manutenção relativamente ao valor basal (-35,8% com Rufinamida versus -1,6% com placebo, p = 0,0006), o número de crises epiléticas tónico-atónicas (-42,9% com Rufinamida versus 2,2% com placebo, p = 0,0002), e a classificação de gravidade das crises da Avaliação Global realizada pelos pais/tutores no final da fase com dupla-ocultação (grande ou muito grande melhoria em 32,2% com Rufinamida contra 14,5% no braço do placebo, p=0,0041)

Adicionalmente, o Rufinamida (Rufinamida suspensão oral) foi administrado num estudo multicêntrico, aberto, que comparou a adição de Rufinamida à adição de qualquer outro FAE à escolha do investigador com o regime existente de 1 a 3 FAEs em doentes pediátricos, com 1 ano a menos de 4 anos de idade, com SLG não adequadamente controlada. Neste estudo, 25 doentes foram expostos à Rufinamida como terapêutica adjuvante durante 24 semanas, com uma dose de até 45 mg/kg/dia, em 2 doses divididas. Um total de 12 doentes receberam qualquer outro FAE ao critério do investigador no braço de controlo. O estudo foi concebido principalmente em termos de segurança e não lhe foi conferido o poder adequado para demonstrar uma diferença em relação às variáveis de eficácia das crises. O perfil de acontecimentos adversos foi semelhante ao perfil que foi observado em crianças com 4 anos de idade, adolescentes e adultos.

Para além disso, o estudo investigou que o desenvolvimento cognitivo, comportamento e desenvolvimento linguístico dos indivíduos tratados com Rufinamida era comparável ao dos indivíduos a receberem qualquer outro FAE. A alteração da média dos mínimos quadrados na pontuação dos Child Behaviour Checklist (CBCL.) Total Problems (problemas totais da lista de verificação do comportamento da criança) após 2 anos de tratamento foi de 53,75 para o grupo de outro FAE qualquer e de 56,35 para o grupo da Rufinamida (a diferença média dos mínimos quadrados [IC 95%] +2,60 [-10,5;15,7]; P=0,6928), e a diferença entre tratamentos foi de -2,776 (IC 95%: -13,3; 7,8, P=0,5939). Contudo, devido às limitações dos dados disponíveis, o estudo foi inconclusivo no que diz respeito à eficácia.

A modelação farmacocinética/farmacodinâmica populacional demonstrou que a redução na frequência total de crises e de tipo tónico-atónicas, a melhoria da avaliação global da gravidade das crises e o aumento na probabilidade de redução da frequência das crises eram dependentes das concentrações de Rufinamida.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Os níveis plasmáticos máximos são alcançados, aproximadamente, 6 horas após a administração. As concentrações de pico (Cmax) e a AUC plasmática da Rufinamida aumentam abaixo da proporcionalidade com as doses em indivíduos saudáveis e em doentes, tanto em jejum como em estado pós-prandial, provavelmente devido a um comportamento de absorção limitado pela dose. Após doses únicas, a alimentação aumenta a biodisponibilidade (AUC) da Rufinamida em aproximadamente 34% e a concentração plasmática de pico em 56%.

Demonstrou-se que Rufinamida suspensão oral e Rufinamida comprimidos revestidos por película são bioequivalentes.

Distribuição

Em estudos in vitro, apenas uma pequena fração da Rufinamida (34%) encontrava-se ligada a proteínas séricas humanas com a albumina a representar, aproximadamente, 80% desta ligação. Isto indica que há um risco mínimo de interações medicamentosas por deslocamento de locais de ligação durante a administração concomitante de outros medicamentos. A Rufinamida encontrava-se uniformemente distribuída entre os eritrócitos e o plasma.

Biotransformação

A Rufinamida é quase exclusivamente eliminada através de metabolismo. A principal via de metabolismo é a hidrólise do grupo carboxilamida para o derivado ácido, farmacologicamente inativo, CGP 47292. O metabolismo mediado pelo citocromo P450 é muito secundário. A formação de pequenas quantidades de conjugados de glutationa não pode ser completamente excluída.

A Rufinamida demonstrou ter pouca ou nenhuma capacidade significativa in vitro para agir como um inibidor por competição ou com base noutro mecanismo das seguintes enzimas humanas do P450:

CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1, CYP3A4/5 ou CYP4A9/11-2.

Eliminação

A semivida de eliminação plasmática é de, aproximadamente, 6-10 horas em indivíduos saudáveis e em doentes com epilepsia. Quando administrada duas vezes por dia, em intervalos de 12 horas, a Rufinamida acumula-se na extensão prevista pela sua semivida terminal, indicando que a farmacocinética da Rufinamida é independente do tempo (i.e., não há qualquer autoindução do metabolismo).

Num estudo com radiomarcador em três voluntários saudáveis, o composto original (Rufinamida) era o componente radioativo principal no plasma, representando cerca de 80% da radioatividade total, constituindo o metabolito CGP 47292 apenas cerca de 15%. A excreção renal foi a via predominante de eliminação de material relacionado com a substância ativa, respondendo por 84,7% da dose.

Linearidade / não-linearidade

A biodisponibilidade da Rufinamida é dependente da dose. À medida que a dose aumenta, a biodisponibilidade diminui.

Farmacocinética em grupos especiais de doentes

Sexo

Foi utilizada modelação farmacocinética populacional para avaliar a influência do sexo na farmacocinética da Rufinamida. Estas avaliações indicam que o sexo não afeta a farmacocinética da Rufinamida numa extensão clinicamente relevante.

Compromisso renal

A farmacocinética de uma dose única de 400 mg de Rufinamida não se encontrava alterada em indivíduos com falência renal crónica e grave em comparação com voluntários saudáveis. No entanto, os níveis plasmáticos foram reduzidos em, aproximadamente, 30% quando os doentes foram submetidos a hemodiálise após a administração de Rufinamida, sugerindo que este pode ser um procedimento útil em caso de sobredosagem.

Compromisso hepático

Não foram realizados quaisquer estudos em doentes com compromisso hepático, deste modo, o Rufinamida não deve ser administrado a doentes com compromisso hepático grave.

Idosos

Um estudo farmacocinético em voluntários saudáveis idosos não apresentou qualquer diferença significativa nos parâmetros farmacocinéticos em comparação com os adultos mais jovens.

Crianças (1-12 anos)

As crianças apresentam geralmente uma depuração mais baixa da Rufinamida do que os adultos, estando esta diferença relacionada com a superfície corporal. Não foram efetuados quaisquer estudos em recém nascidos ou em bebés e crianças com menos de 1 ano de idade.

Dados de segurança pré-clínica

Os estudos convencionais de segurança farmacológica não revelaram qualquer perigo especial para doses clinicamente relevantes.

A toxicidade observada em cães com níveis semelhantes à exposição humana para a dose máxima recomendada correspondeu a: alterações hepáticas, incluindo trombos biliares, colestase e elevações das enzimas hepáticas consideradas como estando relacionadas com uma secreção biliar aumentada nesta espécie. Não foi identificada qualquer evidência de um risco associado nos estudos de toxicidade de doses repetidas no rato e no macaco.

Em estudos de toxicidade reprodutora e de desenvolvimento, observaram-se reduções no crescimento fetal e na sobrevivência e alguns nados-mortos secundários à toxicidade materna. No entanto, não foi observado qualquer efeito morfológico ou funcional, incluindo de aprendizagem ou memória, na descendência. A Rufinamida não demonstrou ser teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos.

O perfil de toxicidade da Rufinamida em animais juvenis foi semelhante ao que foi observado em animais adultos. Observou-se uma diminuição no ganho de peso corporal em ratos e cães, tanto juvenis como adultos. Observou-se toxicidade hepática ligeira, tanto em animais juvenis como adultos, com níveis de exposição inferiores ou semelhantes aos que foram atingidos em doentes. Foi demonstrada a reversibilidade de todos os achados após a cessação do tratamento.

A Rufinamida não demonstrou ser genotóxica e não apresentou qualquer potencial carcinogénico. Um efeito adverso não observado em estudos clínicos mas detetado em animais para níveis de exposição semelhantes aos níveis de exposição clínica e com uma possível relevância para a espécie humana foi a mielofibrose da medula óssea no estudo de carcinogenicidade em ratinho.

Neoplasias ósseas benignas (osteomas) e hiperostose observadas nos ratinhos foram consideradas como um resultado da ativação de um vírus específico da espécie ratinho pelos iões fluoreto libertados durante o metabolismo oxidativo da Rufinamida.

Relativamente ao potencial imunotóxico, foram observados casos de redução e involução tímica em cães num estudo de 13 semanas com uma resposta significativa para a dose elevada, nos machos. No estudo de 13 semanas, foram notificadas, com uma incidência fraca, alterações da medula óssea e linfoides nas fêmeas para a dose elevada Em ratos, observaram-se casos de diminuição da hematopoiese da medula óssea e atrofia tímica apenas no estudo de carcinogenicidade.

Armazene em temperatura ambiente (15 – 30°C). Sob esta condição o prazo de validade é 36 meses após a data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia daquele mês.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Não use este medicamento se você notar que a aparência do medicamento foi alterada.

Não jogue fora qualquer medicamento na pia ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como descartar medicamentos que você não usa mais. Estas medidas ajudarão a proteger o meio ambiente.

Qual a aparência de Inovelon?

Os comprimidos de Inovelon 200 mg

São comprimidos revestidos rosa, ovais, levemente convexos, ranhurados em ambos os lados, gravados ‘Є262’ de um lado e nenhuma descrição do outro lado.

Os comprimidos de Inovelon 400 mg

São comprimidos revestidos rosa, ovais, levemente convexos, ranhurados em ambos os lados, gravados ‘Є263’ de um lado e nenhuma descrição do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observar alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS 125760028

Farmacêutico Responsável:
Dr. Gilson Hirata Kobori
CRF–SP 16.388

Fabricado por:
Bushu Pharmaceuticals Ltd
Misato Factory, 950, Hiroki, Ohaza, Misato-machi, Kodama- gun, Saitama-ken, Japão

Embalado por:
Eisai Manufacturing Limited
European Knowledge Centre, Mosquito Way, Hatfield, Hertfordshire, AL10 9SN, Reino Unido ou Selenin S.A. Ruta 101, Km 23.500, Canelones, Uruguai

Importado por:
United Medical Ltda
Av. dos Imarés, 401 São Paulo, SP
CEP 04085-000
CNPJ: 68.949.239/0001-46

(SAC):
0800-770-5180

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção de receita.