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Adultos com artrite reumatoide Enbrel PFS (etanercepte) está indicado para redução dos sinais e sintomas e inibição da progressão do dano estrutural em pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave. Enbrel PFS pode ser iniciado em associação ao metotrexato ou em monoterapia. Enbrel PFS está indicado no tratamento da artrite reumatoide ativa moderada a grave, quando a resposta a ...

EAN: 7891045022859


Fabricante: Wyeth/Pfizer


Princípio Ativo: Etanercepte


Tipo do Medicamento: Biológico


Necessita de Receita: Branca Comum (Venda Sob Prescrição Médica)


Categoria(s): Doenças Dos Ossos


Classe Terapêutica: Produtos Anti-Tnf( Fator De Necrose Tumoral)


Especialidades: Reumatologia

Mais informações sobre o medicamento

Adultos com artrite reumatoide

Enbrel PFS (etanercepte) está indicado para redução dos sinais e sintomas e inibição da progressão do dano estrutural em pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave.

Enbrel PFS pode ser iniciado em associação ao metotrexato ou em monoterapia.

Enbrel PFS está indicado no tratamento da artrite reumatoide ativa moderada a grave, quando a resposta a um ou mais DMARDs (drogas modificadoras da doença artrite reumatoide) se mostrar insatisfatória.

Adultos com artrite psoriásica

Enbrel PFS é indicado na inibição do dano estrutural e na redução de sinais e sintomas de pacientes com artrite psoriásica.

Adultos com espondilite anquilosante

Enbrel PFS é indicado para redução dos sinais e sintomas em pacientes com espondilite anquilosante ativa.

Adultos com espondiloartrite axial não radiográfica

Enbrel PFS é indicado para o tratamento de adultos com espondiloartrite axial não radiográfica grave com sinais de inflamação, conforme indicado pela elevação de proteína C reativa (PCR) e/ou alteração à ressonância magnética, que tenham apresentado uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia convencional.

Adultos com psoríase em placas

Enbrel PFS é indicado para o tratamento de pacientes adultos (18 anos ou mais) com psoríase crônica em placas moderada a grave que são candidatos a terapia sistêmica ou fototerapia.

Pacientes pediátricos com psoríase em placas

Enbrel PFS é indicado para o tratamento de psoríase crônica grave em placas em crianças e adolescentes a partir de 8 anos de idade que estão inadequadamente controlados ou são intolerantes a outra terapia sistêmica ou fototerapia.

Como o Enbrel PFS funciona?

Enbrel PFS é um medicamento antirreumático, obtido por biotecnologia. Age diminuindo a dor e o inchaço das articulações e retardando o dano causado pela doença ativa moderada a grave, que pode resultar em comprometimento da função da articulação.

Enbrel PFS age ligando-se a uma substância conhecida como TNF (fator de necrose tumoral), bloqueando sua atividade e reduzindo a dor e a inflamação associadas à artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante e psoríase crônica.

O tempo médio estimado para início de ação de Enbrel PFS é de 2 semanas, podendo se modificar a depender da gravidade dos sintomas.

Enbrel PFS é contraindicado em pessoas com alergia conhecida a qualquer um de seus componentes.

Enbrel PFS é contraindicado em pacientes com infecção generalizada ou em risco de desenvolvê-la.

O tratamento com Enbrel PFS não deve ser iniciado em pacientes com infecções ativas sérias, incluindo infecções crônicas ou localizadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 4 anos de idade.

Somente para uso subcutâneo.

Instruções para Preparo e Administração da Seringa Preenchida

Este item está dividido nos seguintes subitens:

  • Introdução.
  • Passo 1: Preparo antes da administração.
  • Passo 2:Escolha do local da administração.
  • Passo 3: Administração da solução de Enbrel PFS.
  • Passo 4: Descarte dos materiais.

Introdução

As orientações a seguir explicam como preparar e administrar Enbrel PFS. Estas orientações devem ser lidas com atenção e seguidas passo a passo. O médico ou seu assistente irão orientá-lo sobre as técnicas de administração do medicamento em si mesmo (autoadministração) ou em uma criança. Não tente aplicar a injeção sem estar certo de que compreendeu como preparar e administrar o medicamento.

A solução de Enbrel PFS não deve ser misturada com nenhum outro medicamento antes do uso.

Passo 1: Preparo antes da administração

  1. Escolha uma superfície de trabalho plana, limpa e bem-iluminada.
  2. Retire do refrigerador a embalagem com as seringas preenchidas do Enbrel PFS e coloque-a sobre a superfície
  3. de trabalho plana. Retire uma seringa preenchida e um lenço umedecido com álcool e coloque-os sobre a superfície de trabalho. Não agite a seringa preenchida de Enbrel PFS. Recoloque a embalagem com as seringas preenchidas que não serão utilizadas de volta no refrigerador (2°C a 8°C). Se tiver dúvidas quanto ao armazenamento do produto, entre em contato com o médico, a enfermeira ou o farmacêutico para mais orientações.
  4. Verifique a data de validade na seringa preenchida. Se a data de validade estiver vencida, não use a seringa preenchida e entre em contato com o farmacêutico para orientações.
  5. Espere 15 a 30 minutos para permitir que o Enbrel PFS na seringa preenchida atinja a temperatura ambiente. NÃO remova a tampa da agulha enquanto a seringa estiver em repouso. Aguardar até que a solução atinja a temperatura ambiente faz com que a injeção seja mais confortável para você. Não aqueça o Enbrel PFS de nenhuma outra forma (por exemplo, não use forno de microondas ou água quente).
  6. Reúna os outros materiais que você precisará para a injeção. Entre eles estão o lenço umedecido com álcool fornecido no cartucho do Enbrel PFS e um chumaço de algodão ou gaze.
  7. Lave as mãos com sabão e água quente.
  8. Examine a solução na seringa preenchida. Ela deve estar límpida ou levemente opalescente, transparente ou
  9. amarela clara, e pode conter pequenas partículas de proteína brancas ou quase transparentes. Esta aparência é normal para Enbrel PFS. Não utilize a solução se estiver desbotada, turva, ou se outras partículas além das descritas acima estiverem presentes. Se você estiver preocupado com a aparência da solução, entre em contato com o farmacêutico para orientações.

Passo 2: Escolha do local da administração

  1. Os três locais recomendados para a administração do Enbrel PFS usando a seringa preenchida são: (1) a face anterior da parte média da coxa; (2) o abdome, com exceção da área de 5 cm ao redor do umbigo e (3) a região externa do braço (ver Diagrama 1). Para a autoinjeção não se deve usar a região externa do braço.

Diagrama 1

  1. A cada nova aplicação, escolha um local diferente, a pelo menos 3 cm de distância do local de aplicação anterior. Não aplique a injeção em áreas em que a pele esteja sensível, com hematoma, avermelhada ou endurecida. Evitar áreas com cicatrizes ou estrias.
  2. Se você ou a criança tem psoríase, deve tentar não administrar diretamente o produto em nenhuma placa cutânea saliente, espessa, avermelhada ou com descamação (“lesões cutâneas da psoríase”).

Passo 3: Injeção da solução do Enbrel PFS

  1. Limpe o local onde o Enbrel PFS será injetado com um lenço umedecido com álcool fazendo movimentos circulares. Não toque mais nessa região antes da aplicação da injeção.
  2. Pegue a seringa preenchida da superfície de trabalho plana. Retire a tampa da agulha puxando firmemente em linha reta (ver Diagrama 2). Tenha cuidado para não dobrar ou torcer a tampa da agulha durante a sua retirada evitando danos à agulha.Quando a tampa da agulha é removida, pode haver uma gota da solução no fim da agulha; isso é normal. Não toque na agulha nem deixe que ela toque em nenhuma superfície. Não toque nem empurre o êmbolo. Isso pode provocar extravasamento do líquido.

Diagrama 2

  1. Faça uma prega na área limpa da pele quando estiver seca e segure-a firmemente com uma mão. Com a outra mão, segure a seringa como um lápis.
  2. Com um movimento rápido e curto, empurre a agulha toda na pele em um ângulo entre 45° e 90° (ver Diagrama 3). Com a experiência, você encontrará o ângulo que é mais confortável para você. Tenha cuidado para não empurrar a agulha na pele muito lentamente, ou com muita força.

Diagrama 3

  1. Quando a agulha estiver completamente inserida na pele, solte a pele. Com a mão livre, segure a seringa próxima à base para estabilizar. Então empurre lentamente o êmbolo para injetar toda a solução em uma velocidade estável (ver Diagrama 4).

Diagrama 4

  1. Quando a seringa estiver vazia, retire a agulha da pele tendo o cuidado de mantê-la no mesmo ângulo em que foi inserida. Pode ocorrer um pequeno sangramento no local da administração. Você pode pressionar um chumaço de algodão ou gaze sobre o local da administração por 10 segundos. Não esfregue o local da administração. Se necessário você pode cobrir o local da administração com um curativo.

Passo 4: Descarte dos materiais

A seringa preenchida é para administração única. A seringa e a agulha Nunca devem ser reutilizadas. Nunca reencapar a agulha. Descarte a agulha e a seringa conforme orientação do médico, enfermeira ou farmacêutico.

Todas as dúvidas devem ser esclarecidas por um médico, enfermeira ou farmacêutico que estejam familiarizados com Enbrel PFS.

Instruções para Preparo e Administração da Caneta Preenchida

Este item está dividido nos seguintes subitens:

  • Passo 1: Preparo antes da administração de Enbrel PFS.
  • Passo 2: Escolha do local de administração.
  • Passo 3: Administração da solução de Enbrel PFS.
  • Passo 4: Descarte da caneta Myclic usada.

Introdução

As instruções abaixo explicam como usar a caneta Myclic para administrar Enbrel PFS. Leia cuidadosamente as instruções e siga o passo a passo. Seu médico ou enfermeiro dirá como você deve administrar o Enbrel PFS. Não tente administrar a injeção até ter certeza de que você entendeu como usar a caneta Myclic de forma adequada. Caso tenha dúvidas sobre como aplicar a injeção, peça ajuda ao médico ou enfermeiro.

Diagrama 1

Passo 1: Preparo antes da administração de Enbrel PFS
  1. Escolha um local limpo, plano e bem iluminado.
  2. Reúna os itens que você precisará para sua administração e coloque-os no local escolhido:
    1. Uma caneta preenchida e um lenço umedecido com álcool (pegue esses itens na embalagem da caneta preenchida que você mantém no refrigerador). Não agite a caneta.
    2. Um chumaço de algodão ou gaze.
  3. Inspecione a solução da caneta olhando através da janela de inspeção transparente. A solução deve ser límpida
  4. ou levemente opalescente, incolor ou amarela clara, e pode conter pequenas partículas de proteína brancas ou quase transparentes. Esta aparência é normal para Enbrel PFS. Não utilize a solução se estiver desbotada, turva, ou se outras partículas além das descritas acima estiverem presentes. Se você estiver preocupado com a aparência da solução, contate seu farmacêutico para assistência.
  5. Deixe a tampa da agulha no lugar e espere aproximadamente 15 a 30 minutos para permitir que a solução de Enbrel PFS na caneta alcance a temperatura ambiente. Não aqueça de outra forma. Aguardar até que a solução atinja a temperatura ambiente faz com que a injeção seja mais confortável para você. Sempre deixe a caneta fora do alcance e da visão de crianças.

Enquanto espera a solução da caneta alcançar a temperatura ambiente, leia o Passo 2 (abaixo) e escolha um local para a administração.

Passo 2: Escolha do local de administração (ver Diagrama 2)
  1. O local recomendado para a administração é no meio da parte frontal das coxas. Caso prefira, você poderá usar como alternativa a área da barriga, mas certifique-se de escolher um local com pelo menos 5 cm de distância do umbigo. Caso outra pessoa esteja aplicando a injeção, a área externa na parte superior do braço pode ser usada.

Diagrama 2

  1. Cada nova injeção deve ser administrada a pelo menos 3 cm de distância de onde você aplicou na última vez. Não injete em locais moles, com machucados ou duros. Evite locais com cicatrizes ou estrias. (Pode ser útil manter um registro dos locais de administração anteriores).
  2. Caso tenha psoríase, você deve tentar não aplicar a injeção diretamente em qualquer local que apresente elevações, espessamento, vermelhidão ou esteja com aparência escamosa.
Passo 3: Administração da solução de Enbrel PFS
  1. Depois de esperar aproximadamente 15 a 30 minutos para a solução na caneta alcançar a temperatura ambiente, lave suas mãos com água e sabão.
  2. Limpe o local da administração com o lenço umedecido com álcool com movimentos circulares e deixe secar. Não toque novamente essa área até a administração.
  3. Pegue a caneta e remova a tampa branca puxando-a até que saia completamente (ver Diagrama 3). Para evitar dano à agulha que está dentro da caneta, não dobre a tampa branca da agulha enquanto estiver removendo a tampa e não a coloque de volta depois de removida. Após a retirada da tampa da agulha, você verá uma proteção de segurança roxa da agulha estendendo-se levemente no final da caneta. A agulha permanecerá protegida dentro da caneta até que esta seja ativada.

Diagrama 3

  1. Beliscar levemente a pele entre o polegar e o dedo indicador da mão livre pode tornar a injeção mais fácil e confortável.
  2. Sem pressionar o botão verde de ativação no topo da caneta, segure a caneta em um ângulo reto (90°) no local de administração e pressione firmemente a abertura da caneta contra a pele para que a proteção de segurança da agulha seja empurrada completamente para dentro da caneta. Será observada uma leve depressão na pele (ver Diagrama 4). Note que o botão verde de ativação permanecerá travado e a caneta não será ativada, ao menos que a proteção da agulha seja empurrada completamente para dentro da caneta.

Diagrama 4

  1. Enquanto empurra firmemente a caneta contra a pele para garantir que a proteção de segurança da agulha esteja completamente dentro da caneta, com o polegar pressione o botão verde no topo da caneta para iniciar a injeção. Ao ouvir o primeiro click, solte imediatamente o botão verde (ver Diagrama 5).

Diagrama 5

  1. Ao soltar o botão verde, continue a segurar firmemente a caneta contra sua pele até ouvir um segundo clique, ou até 10 segundos após o primeiro clique (o que ocorrer primeiro), para que sua administração esteja completa (ver Diagrama 6). A partir deste momento, você poderá levantar a caneta de sua pele. Conforme você levantar a caneta, a proteção de segurança roxa da agulha irá automaticamente se estender para cobrir a caneta (ver Diagrama 7).

Diagrama 6

Diagrama 7

Proteção de segurança da agulha se estende para cobrir a agulha. A janela de inspeção ficará roxa.

Observação: Lembre-se de retirar seu polegar do botão ao ouvir o primeiro clique, senão não haverá um segundo clique quando a injeção estiver completa. Você não precisará manter seu polegar no botão para injetar o Enbrel PFS.

  1. A janela de inspeção da caneta deverá estar completamente roxa, confirmando que a dose foi injetada corretamente. Caso a janela não esteja completamente roxa, contate o enfermeiro ou o farmacêutico para assistência, uma vez que a caneta pode não ter injetado completamente a solução de Enbrel PFS. Não tente usar a caneta novamente e não tente usar outra caneta sem o consentimento do enfermeiro ou farmacêutico.
  2. Caso você observe um pouco de sangue no local de administração, você deverá pressionar o local da administração com um chumaço de algodão ou gaze durante 10 segundos. Não esfregue o local da administração.
Passo 4: Descarte da caneta Myclic usada

A caneta deve ser usada apenas uma vez – ela nunca deverá ser reutilizada. Descarte a caneta usada conforme as instruções de seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Em caso de dúvida, converse com um médico, enfermeiro ou farmacêutico que estejam familiarizados com Enbrel PFS.

Posologia

Pacientes adultos (≥ 18 anos) com artrite reumatoide

A dose recomendada para pacientes adultos com artrite reumatoide é de 50 mg de Enbrel PFS por semana, administrada uma vez por semana (em uma injeção subcutânea utilizando uma seringa de 50 mg, em duas injeções de 25 mg administradas praticamente simultâneas ou 25 mg de Enbrel PFS duas vezes por semana, com 3 ou 4 dias de intervalo) em injeção subcutânea.

Pacientes adultos (≥ 18 anos) com artrite psoriásica ou espondilite anquilosante

A dose recomendada para pacientes adultos com artrite psoriásica ou espondilite anquilosante é de 50 mg de Enbrel PFS por semana, administrada uma vez por semana (em uma injeção subcutânea utilizando uma seringa de 50 mg, em duas injeções de 25 mg administradas praticamente simultâneas ou 25 mg de Enbrel PFS duas vezes por semana, com 3 ou 4 dias de intervalo) em injeção subcutânea.

O uso de metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou analgésicos pode ser mantido durante o tratamento com Enbrel PFS em adultos.

A dose de 25 mg uma vez por semana produz uma resposta mais lenta e pode ser menos efetiva.

Pacientes adultos com psoríase em placas

A dose de Enbrel PFS é de 50 mg uma vez por semana (em uma injeção subcutânea utilizando uma seringa de 50 mg ou em duas injeções de 25 mg administradas aproximadamente ao mesmo tempo) ou de 25 mg administrada duas vezes por semana (com 72 a 96 horas de intervalo) como uma injeção subcutânea. Respostas maiores podem ser obtidas com tratamento inicial com a dose de 50 mg duas vezes por semana por até 12 semanas seguido, se necessário, por uma dose de 50 mg uma vez por semana ou de 25 mg duas vezes por semana.

Pacientes adultos podem ser tratados intermitente ou continuamente, baseado no julgamento do médico e nas necessidades individuais do paciente. O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não apresentarem resposta após 12 semanas. No uso intermitente, os ciclos de tratamento subsequentes ao ciclo inicial devem usar dose de 50 mg uma vez por semana ou de 25 mg duas vezes por semana.

Na indicação de retratamento, a dose deve ser de 25 mg duas vezes por semana ou 50 mg uma vez por semana.

Uso pediátrico

A dose de Enbrel PFS para pacientes pediátricos é baseada no peso corporal. Pacientes com menos de 62,5 kg devem receber doses precisas na base de mg/kg usando a apresentação de Enbrel 25 mg em frasco-ampola (pó liófilo e solução diluente para injeção) (ver abaixo posologia para indicação específica). Pacientes com 62,5 kg ou mais podem receber dose fixa utilizando as apresentações de Enbrel PFS em seringa preenchida ou caneta preenchida.

Glicocorticoides, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou analgésicos podem ser mantidos durante o tratamento com Enbrel PFS. O uso concomitante de metotrexato e doses mais altas de Enbrel PFS não foram estudados em pacientes pediátricos.

Enbrel PFS não foi estudado em crianças com menos de 4 anos de idade.

Psoríase em placas pediátrica

Uso em menores (≥ 8 e < 18 anos)

A dose recomendada para pacientes pediátricos de 8 a 17 anos com psoríase em placas é de 0,8 mg/kg (máximo de 50 mg por dose) administrada uma vez por semana durante um período máximo de 24 semanas. O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não apresentarem resposta após 12 semanas.

Se o retratamento for indicado, as referidas orientações sobre a duração do tratamento devem ser seguidas. A dose deve ser de 0,8 mg/kg (até um máximo de 50 mg por dose) uma vez por semana.

Uso em pacientes idosos (≥ 65 anos) e em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática

Não é necessário ajuste de dose.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Enbrel PFS?

Caso o paciente tenha esquecido de aplicar uma dose de Enbrel PFS, deve-se aplicar a próxima dose assim que se lembrar. Depois, deve-se continuar o tratamento de Enbrel PFS de acordo com a prescrição. Não se deve aplicar uma dose dupla de Enbrel PFS para compensar a dose que foi esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Procure seu médico imediatamente se desenvolver uma nova infecção durante o tratamento com Enbrel PFS. Se você desenvolver uma infecção séria durante o tratamento, este deverá ser descontinuado, sob a orientação do seu médico.

O uso de Enbrel PFS em pacientes para o tratamento da hepatite alcoólica não é recomendado. Médicos devem ter cuidado quando o Enbrel PFS for usado em pacientes que apresentem hepatite alcoólica moderada a grave.

A tampa das agulhas da seringa e da caneta preenchida contém látex (borracha natural seca). Os pacientes ou seus cuidadores devem entrar em contato com o médico antes de usar o Enbrel PFS se a tampa da agulha for manuseada ou se o Enbrel PFS for administrado a alguém com hipersensibilidade (alergia) conhecida ou possível ao látex.

Foram relatadas reações alérgicas associadas à administração de Enbrel PFS. Caso ocorra alguma reação alérgica, procure o seu médico imediatamente.

Existe a possibilidade das terapias anti-TNF, incluindo o Enbrel PFS, comprometerem a defesa do paciente contra infecções e doenças malignas, pois o TNF é responsável pela mediação da inflamação e pela resposta imunológica celular. Casos de leucemia tem sido reportados em pacientes tratados com antagonistas do TNF.

Doenças malignas (particularmente linfomas de Hodgkin e não Hodgkin), algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que receberam tratamento com antagonistas do TNF, incluindo Enbrel PFS. A maioria dos pacientes recebeu imunossupressores concomitantemente.

A qualquer sinal de infecção ou comprometimento das funções de coagulação e defesa do organismo (por ex.: febre persistente, dor de garganta, hematomas, sangramento, palidez), comunique seu médico imediatamente. Ele tomará as providências necessárias.

Recomenda-se ao médico uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício ao prescrever este medicamento a pacientes com doença neurológica degenerativa (por ex.: diagnóstico conhecido de esclerose múltipla) preexistente ou de início recente.

O médico deve ter cautela ao utilizar este medicamento em pacientes que também sofrem de insuficiência cardíaca congestiva.

Foi relatada hipoglicemia após iniciação de Enbrel PFS em pacientes recebendo medicação para diabetes, sendo necessária redução da medicação antidiabetes em alguns desses pacientes.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos dos efeitos do uso de Enbrel PFS sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Gravidez e lactação

Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Interações medicamentosas

Não utilizar o produto em associação ao anakinra.

Pode-se utilizar Enbrel PFS com glicocorticoides, antiinflamatórios não esteroides (AINEs), analgésicos ou metotrexato, desde que sob orientação de seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Adultos

A proporção de descontinuação do tratamento devido a reações adversas nos estudos clínicos em pacientes com artrite reumatoide foi semelhante, tanto no grupo que recebeu Enbrel PFS, como no grupo placebo (substância sem ação terapêutica).

Reações no local da administração

Podem ocorrer reações no local da administração (eritema (vermelhidão) e/ou prurido (coceira), dor ou inchaço).

A frequência de reações no local da administração foi maior no primeiro mês, diminuindo posteriormente. Em estudos clínicos, estas reações foram geralmente transitórias com duração média de 4 dias.

Na experiência pós-comercialização, também foram observados sangramentos e hematomas no local da administração do tratamento com Enbrel PFS.

Infecções

Foram relatadas infecções sérias e fatais. Entre os microrganismos mencionados estão bactérias, micobactérias (incluindo a da tuberculose), vírus, fungos e parasitas (incluindo protozoários). Infecções oportunistas também foram relatadas (incluindo a listeriose e legionelose).

Nos estudos em pacientes com artrite reumatoide, as taxas relatadas de infecções sérias (fatais, que resultaram em risco de vida ou que necessitaram de hospitalização ou antibioticoterapia intravenosa) e não sérias foram semelhantes para os grupos tratados com Enbrel PFS e placebo, quando ajustadas de acordo com a duração da exposição. Infecções do trato respiratório superior foram as infecções não sérias mais frequentemente relatadas.

Câncer

A frequência e incidência de novas doenças malignas observadas nos estudos clínicos com Enbrel PFS foram semelhantes às esperadas nas populações estudadas. Durante o período de pós-comercialização, foram recebidos relatos de doenças malignas afetando diversos locais.

Formação de autoanticorpos

Não se sabe qual o impacto do tratamento a longo prazo com Enbrel PFS sobre o desenvolvimento de doenças autoimunes.

Abaixo listamos as reações observadas com a utilização desse medicamento:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Infecções (incluindo infecções do trato respiratório superior, bronquite, cistite, infecções da pele), reações no local da aplicação (incluindo eritema (vermelhidão), coceira, dor e inchaço).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reações alérgicas, formação de autoanticorpo, febre, prurido (coceira).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Infecções sérias (incluindo pneumonia, celulite, artrite séptica, sepse e infecção parasitária), câncer de pele não melanoma, diminuição de plaquetas,vasculite sistêmica (incluindo vasculite ANCA positiva), uveíte,esclerite (inflamação da parte branca dos olhos),doença pulmonar intersticial (incluindo fibrose pulmonar e pneumonite), Rash cutâneo, urticária, angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), psoríase (recorrência ou exacerbação; incluindo todos os subtipos), erupção psoriásica.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Tuberculose,infecções oportunistas (incluindo fúngica invasiva, infecções bacterianas micobacterianas atípicas, infecções virais e Legionela),melanoma, anemia (diminuição da quantidade de células vermelhas do sangue: hemácias),diminuição de leucócitos,diminuição de neutrófilos e a diminuição de hemácias,plaquetas e leucócitos conjuntamente,reações alérgicas/anafiláticas sérias – incluindo broncoespasmo (chiado no peito),sarcoidose (doença autoimune que forma nódulos inflamatórios nos órgãos),convulsões,eventos desmielinizantes do sistema nervoso central,ncluindo esclerose múltipla e condições desmielinizantes localizadas,neurite (inflamação de um nervo) óptica e mielite transversa,vasculite cutânea (incluindo vasculite leucocitoclástica),síndrome de Stevens-Johnson,eritema multiforme (lesões avermelhadas na pele e mucosas, bolhas e ulcerações),lúpus eritematoso cutâneo subagudo,lúpus eritematoso discoide,síndrome do tipo lúpus,piora de insuficiência cardíaca congestiva, enzimas hepáticas elevadas, hepatite autoimune.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Anemia aplástica (diminuição da produção de células vermelhos do sangue),necrólise epidérmica tóxica (camada superior da pele desprende-se em camadas).

Reação com frequência não conhecida:

Listeria, reativação da hepatite B, carcinoma de célula de Merkel,síndrome de ativação de macrófagos.

Pacientes pediátricos

Em geral, os eventos adversos em pacientes pediátricos apresentaram frequência e tipo semelhantes aos observados em adultos.

Infecção foi o evento adverso mais comum em pacientes pediátricos tratados com Enbrel PFS, tendo ocorrido com incidência semelhante à observada no grupo placebo.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Cada seringa/caneta preenchida de Enbrel PFS contém:

50mg de etanercepte.

Excipientes: fosfato de sódio dibásico diidratado, fosfato de sódio monobásico diidratado, cloridrato de arginina, cloreto de sódio, sacarose (açúcar) e água para injetáveis.

Não contém conservante.

Se acidentalmente você aplicar mais Enbrel PFS do que o indicado pelo seu médico, entre em contato com um médico ou dirija-se com urgência ao hospital mais próximo.

Leve sempre consigo a embalagem ou o frasco de Enbrel PFS, mesmo que estejam vazios.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

Tratamento concomitante com anakinra:

Foi observado que pacientes tratados com Etanercepte (substância ativa) e anakinra tiveram uma taxa maior de infecções sérias quando comparados com pacientes que foram tratados apenas com Etanercepte (substância ativa) (dados históricos). Adicionalmente, em um estudo duplo-cego placebo controlado em pacientes recebendo terapia de base com metotrexato, observou-se que os pacientes tratados com Etanercepte (substância ativa) e anakinra tinham uma taxa maior de infecções sérias e neutropenia do que os pacientes tratados apenas com Etanercepte (substância ativa).

Tratamento concomitante com abatacepte:

Nos estudos clínicos, a administração concomitante da terapia com o abatacepte e o Etanercepte (substância ativa) resultou em incidências aumentadas de eventos adversos sérios. Essa combinação ainda não demonstrou maior benefício clínico; o uso não é recomendado.

Tratamento concomitante com sulfassalazina:

Em um estudo clínico com pacientes que tinham recebido doses estabelecidas de sulfassalazina, para os quais Etanercepte (substância ativa) foi acrescentado, observou-se neste grupo diminuição estatisticamente significante da contagem média de leucócitos em comparação aos grupos tratados com Etanercepte (substância ativa) ou sulfassalazina isoladamente. A significância clínica desta interação não é conhecida.

Ausência de Interações

Em estudos clínicos envolvendo pacientes adultos com artrite reumatoide, não foram observadas interações ao se administrar Etanercepte (substância ativa) com glicocorticoides, salicilatos (exceto sulfassalazina), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), analgésicos ou metotrexato.

O metotrexato não altera a farmacocinética de Etanercepte (substância ativa).

Não foram observadas interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente significativas nos estudos com digoxina e varfarina.

Resultados da eficácia

Pacientes adultos com artrite reumatoide

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância ativa) foi avaliada em um estudo randomizado, duplo cego, controlado por placebo.

O estudo avaliou 234 pacientes adultos com artrite reumatoide ativa, que apresentaram falhas na terapia com, pelo menos uma, mas não mais do que quatro drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs). Doses de 10 mg ou 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) ou placebo foram administradas por via subcutânea duas vezes por semana, durante 6 meses consecutivos. Os resultados desse estudo controlado foram expressos em porcentagem de melhora na artrite reumatoide usando os critérios de resposta do Colégio Americano de Reumatologia (ACR).

Respostas de ACR 20 e 50 foram superiores em pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância ativa) no mês 3 e no mês 6 comparado aos pacientes tratados com placebo (ACR 20: Etanercepte (susbtância ativa) 62% e 59%, placebo 23% e 11%, no mês 3 e no mês 6, respectivamente; ACR 50: Etanercepte (susbtância ativa) 41% e 40%, placebo 8% e 5% em 3 e 6 meses, respectivamente, p <0,01 Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância ativa) vs. placebo em todos os pontos temporais para ambas as respostas, ACR 20 e ACR 50).

Cerca de 15% dos indivíduos que receberam Etanercepte (susbtância ativa) atingiram uma resposta de ACR 70, no mês 3 e no mês 6, em comparação com menos de 5% dos indivíduos que receberam placebo.

Entre os pacientes que receberam tratamento com Etanercepte (susbtância ativa), as respostas clínicas surgiram geralmente dentro de 1 a 2 semanas após o início do tratamento e quase sempre duraram por 3 meses.

Etanercepte (susbtância ativa) foi significativamente melhor que placebo em todos os componentes dos critérios de resposta do ACR, bem como outras medidas de atividade de artrite reumatoide não incluídas nos critérios de resposta do ACR, tal como a rigidez matinal. O Health Assessment Questionnaire (HAQ), que incluiu incapacidade, vitalidade, saúde mental, estado geral de saúde, e status dos subdomínios de saúde associado a artrite foi administrado a cada 3 meses durante o estudo. Todos os subdomínios do HAQ mostraram melhora no grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa) comparativamente ao grupo controle, em 3 e 6 meses.

Após a interrupção do uso de Etanercepte (susbtância ativa), os sintomas da artrite geralmente reapareceram dentro de um mês.

Baseado em resultados de estudos abertos, observou-se que a reintrodução do tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) após períodos de descontinuações de, no máximo, 24 meses resultou na mesma magnitude das respostas que em pacientes que receberam Etanercepte (susbtância ativa) sem interrupção. Respostas duráveis continuadas foram observadas por até 10 anos em estudos de extensão abertos, quando os pacientes receberam tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) sem interrupção.

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi comparada ao metotrexato em um segundo estudo randomizado, controlado, com avaliações radiográficas cegas como desfecho primário em 632 pacientes adultos com artrite reumatoide ativa (<3 anos de duração), que nunca tinham recebido tratamento com metotrexato.

Doses de 10 mg ou 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) foram administradas por via subcutânea duas vezes por semana durante um período máximo de 24 meses. As doses de metotrexato foram escalonadas a partir de 7,5 mg/semana até um máximo de 20 mg/semana durante as primeiras 8 semanas do estudo e mantida até um máximo de 24 meses.

A melhora clínica, incluindo início da ação do Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg em 2 semanas, foi semelhante ao observado nos estudos anteriores, e foi mantida durante um período máximo de 24 meses. No início do estudo, os doentes tinham um grau de incapacidade moderado, com média de pontuação de 1,4 a 1,5 no HAQ. O tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg resultou numa melhoria substancial em 12 meses, com cerca de 44% dos doentes alcançando uma pontuação normal no HAQ (menor que 0,5). Esta melhora manteve-se no Ano 2 do estudo.

Neste estudo, a lesão articular estrutural foi avaliada por radiografia e expressa como alteração na Pontuação Total de Sharp (TSS) e seus componentes, o grau de erosão e o estreitamento do espaço articular (JSN). Foram analisadas radiografias das mãos/punhos e pés no início do estudo, em 6, 12 e 24 meses. A dose de 10 mg de Etanercepte (susbtância ativa) apresentou consistentemente menor efeito sobre danos estruturais do que a dose de 25 mg. Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg foi significativamente superior ao metotrexato no grau de erosão para 12 e 24 meses. As diferenças entre metotrexato e Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg no TSS e no JSN não foram estatisticamente significativas. Os resultados são mostrados na figura abaixo.

Progressão radiográfica: comparação entre Etanercepte (susbtância ativa) vs. Metotrexato em pacientes com artrite reumatoide com <3 anos duração

Em outro estudo controlado, duplo cego, randomizado, a eficácia clínica, a segurança e a progressão radiográfica na artrite reumatoide em pacientes tratados somente com Etanercepte (susbtância ativa) (25 mg duas vezes por semana), somente com metotrexato (7,5 a 20 mg semanalmente, mediana de 20 mg) e com a associação de Etanercepte (susbtância ativa) e metotrexato iniciados concomitantemente foram comparados a 682 pacientes adultos com artrite reumatoide ativa de 6 meses a 20 anos de duração (mediana de 5 anos) que tiveram pelo menos uma resposta satisfatória às DMARD, com exceção ao metotrexato.

Pacientes do grupo tratado com a associação de Etanercepte (susbtância ativa) e metotrexato tiveram respostas significativamente maiores de ACR 20, ACR 50 E ACR 70 e melhoria nas pontuações DAS e HAQ nas Semanas 24 e 52 comparados aos pacientes dos grupos que receberam Etanercepte (susbtância ativa) isolado ou metotrexato isolado. A associação de Etanercepte (susbtância ativa) com metotrexato também apresentou vantagens em relação à monoterapia com Etanercepte (susbtância ativa) e à monoterapia com metotrexato após 24 meses.

A progressão radiográfica em 12 meses foi significativamente menor no grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa) que no grupo tratado com metotrexato, enquanto que o grupo que recebeu a associação foi significativamente melhor na desaceleração da progressão radiográfica que os grupos em monoterapia.

Vantagens significativas para o uso de Etanercepte (susbtância ativa) em associação ao metotrexato em comparação ao uso isolado de Etanercepte (susbtância ativa) e ao uso isolado de metotrexato também foram observadas após 24 meses. Do mesmo modo, também foram observadas vantagens significativas para Etanercepte (susbtância ativa) em monoterapia comparativamente a metotrexato em monoterapia após 24 meses.

Em uma análise na qual todos os pacientes que saíram do estudo por qualquer razão foram considerados como tendo progredido, a porcentagem de pacientes que não apresentaram progressão (alteração TSS ≤0,5) aos 24 meses foi superior no grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa) associado ao metotrexato comparado aos grupos que receberam ou somente Etanercepte (susbtância ativa) ou somente metotrexato (62%, 50% e 36%, respectivamente, p <0,05).

A diferença entre somente Etanercepte (susbtância ativa) e somente metotrexato também foi significante (p < 0,05). Entre os pacientes que completaram a terapia total de 24 meses no estudo, as taxas de não progressão foram 78%, 70% e 61%, respectivamente.

A eficácia e a segurança de Etanercepte (susbtância ativa) 50 mg (2 injeções SC de 25 mg) administrado 1 vez por semana foram avaliadas em um estudo duplo cego, controlado por placebo com 420 pacientes com artrite reumatoide ativa. Neste estudo, 53 pacientes receberam placebo, 214 pacientes receberam 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa) uma vez por semana e 153 pacientes receberam 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) duas vezes por semana.

Os perfis de segurança e eficácia dos dois regimes de tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) foram comparáveis em seus efeitos sobre os sinais e sintomas da artrite reumatoide na Semana 8. Os dados da Semana 16 não apresentaram comparabilidade (não inferioridade) entre os dois regimes.

População pediátrica com artrite idiopática juvenil

A segurança e a eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foram avaliadas em um estudo de duas partes em 69 crianças com artrite idiopática juvenil poliarticular que tiveram vários tipos de acometimento de artrite idiopática juvenil.

Foram incluídos pacientes entre 4 e 17 anos de idade, com artrite idiopática juvenil poliarticular ativa, de moderada a grave, refratária ou intolerante a metotrexato; os pacientes permaneceram com uma dose estável de uma única droga anti-inflamatória não esteroidal e/ou prednisona (≤0,2 mg/kg/dia ou máximo de 10 mg).

Na 1a parte, todos os pacientes receberam 0,4 mg/kg (máximo de 25 mg por dose) de Etanercepte (susbtância ativa) por via subcutânea duas vezes por semana. Na 2a parte, os pacientes com uma resposta clínica no dia 90 foram randomizados para continuar recebendo Etanercepte (susbtância ativa) ou receber placebo durante quatro meses e foram avaliados para agudização da doença.

As respostas foram medidas usando a ACR Pedi 30, definida como melhora ≥30 % em pelo menos três de seis e piora ≥30% em não mais do que um de seis critérios de Artrite Idiopática Juvenil, incluindo contagem de articulações acometidas, limitação de movimento, avaliação global do médico e paciente/pais, avaliação funcional, e Velocidade de Hemossedimentação (VHS). Recidiva da doença foi definida como piora ≥30% em três de seis critérios para artrite idiopática juvenil e melhora de ≥30% em não mais de um de seis critérios de artrite idiopática juvenil e um mínimo de 2 articulações acometidas.

Na 1a parte do estudo, 51 de 69 (74%) pacientes demonstraram uma resposta clínica e passaram para 2a parte. Na 2a parte, 6 de 25 pacientes (24%) que continuaram recebendo Etanercepte (susbtância ativa) recidivaram da doença em comparação com 20 de 26 (77%) dos pacientes que receberam placebo (p = 0,007). No início da 2a parte, o tempo médio para recidiva foi ≥116 dias para os pacientes que receberam Etanercepte (susbtância ativa) e 28 dias para os pacientes que receberam placebo. Cada componente dos critérios de AIJ piorou no braço que recebeu placebo e permaneceu estável ou melhorou no braço que continuou a receber Etanercepte (susbtância ativa). Os dados sugerem a possibilidade de uma maior taxa de recidiva entre aqueles pacientes com VHS inicial elevado.

Dos pacientes que mostraram resposta clínica em 90 dias e entraram para a 2a parte do estudo, alguns dos que receberam Etanercepte (susbtância ativa) continuaram melhorando do mês 3 ao mês 7, enquanto que aqueles que receberam placebo não melhoraram.

Em um estudo aberto, de extensão de segurança, 58 pacientes pediátricos do estudo acima referido (a partir de 4 anos de idade no momento da inscrição) continuaram a receber o Etanercepte (susbtância ativa) por até 10 anos. Taxas de eventos adversos graves e infecções graves não aumentaram com a exposição em longo prazo.

Não foram feitos estudos em pacientes com artrite idiopática juvenil para avaliar os efeitos da terapia contínua com Etanercepte (susbtância ativa) naqueles que não responderam dentro dos 3 primeiros meses da terapia com Etanercepte (susbtância ativa) nem para avaliar a combinação com metotrexato. Além disso, os estudos não foram conduzidos para avaliar os efeitos da interrupção ou redução da dose recomendada de Etanercepte (susbtância ativa) após seu uso em longo prazo em pacientes com AIJ. A segurança em longo prazo com monoterapia com Etanercepte (susbtância ativa) (n = 103), Etanercepte (susbtância ativa) mais metotrexato (n = 294), ou monoterapia com metotrexato (n = 197) foi avaliada por até três anos em um registro de 594 crianças de 2 a 18 anos com artrite idiopática juvenil, 39 dos quais tinham entre 2 a 3 anos de idade. Em geral, as infecções foram mais comumente relatadas em pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa) comparado ao metotrexato (3,8 versus 2%), e as infecções associadas ao uso de Etanercepte (susbtância ativa) eram de natureza mais grave.

Pacientes adultos com artrite psoriásica

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi avaliada em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo em 205 pacientes com artrite psoriásica. Os pacientes tinham entre 18 e 70 anos de idade e eram portadores de artrite psoriásica ativa (≥3 articulações edemaciadas e ≥3 articulações doloridas) em pelo menos umas das seguintes formas: (1) envolvimento interfalangiano distal (EID); (2) artrite poliarticular (ausência de nódulos reumatoides e presença de psoríase); (3) artrite mutilante; (4) artrite psoriásica assimétrica; ou (5) espondilite anquilosante.

Os pacientes também tinham psoríase em placa com lesão ≥2 cm de diâmetro. Tinham sido tratados com AINEs (86%), DMARDs (80%) e corticosteroides (24%). Os pacientes que estavam em uso de metotrexato no momento (estável por ≥2 meses) poderiam continuar recebendo uma dose estável de 25 mg/semana de metotrexato. Doses de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (baseado em estudos de dose em pacientes com artrite reumatoide) ou placebo foram administrados por via subcutânea duas vezes por semana durante 6 meses. No fim do estudo duplo-cego, os pacientes passaram para um estudo de extensão aberto, de longo prazo, com duração total de até 2 anos.

As respostas clínicas foram expressas em porcentagem de pacientes que alcançaram a resposta de ACR 20, 50, 70 e porcentagens com melhoria no Critério de Resposta de Artrite Psoriásica (PsACR).

Entre os pacientes com artrite psoriásica que receberam Etanercepte (susbtância ativa), as respostas clínicas foram evidentes na primeira visita (4 semanas) e mantidas durante 6 meses de terapia. Etanercepte (susbtância ativa) foi significativamente melhor do que o placebo em todas as medidas da atividade da doença (p <0,001), e as respostas foram semelhantes com e sem a terapia concomitante com metotrexato.

A qualidade de vida em doentes com artrite psoriásica foi avaliada utilizando o índice de incapacidade do HAQ. A pontuação do índice de incapacidade melhorou significativamente em pacientes com artrite psoriásica tratados com Etanercepte (susbtância ativa), comparativamente com o placebo (p <0,001).

Alterações radiográficas foram avaliadas no estudo de artrite psoriásica. Radiografias das mãos e dos pulsos foram obtidas no início do estudo e em 6, 12 e 24 meses. Em uma análise na qual todos os pacientes que saíram do estudo por qualquer razão foram considerados como tendo progredido, a porcentagem de pacientes sem progressão (alteração TSS ≤0,5) aos 12 meses foi superior no grupo Etanercepte (susbtância ativa), comparativamente com o grupo do placebo (73 % vs. 47%, respectivamente, p ≤ 0,001).

O efeito de Etanercepte (susbtância ativa) na progressão radiográfica foi mantido em pacientes que continuaram o tratamento durante o segundo ano. O abrandamento dos danos articulares periféricos foi observado em pacientes com envolvimento poliarticular simétrico.

O tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) resultou em melhoria da função física durante o estudo duplo-cego, e este benefício foi mantido durante a exposição em longo prazo de até 2 anos.

Não há evidência suficiente da eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com espondilite anquilosante-símile e artrite mutilante nas artropatias psoriásicas devido ao pequeno número de pacientes estudados.

Não foi realizado nenhum estudo em pacientes com artrite psoriásica usando o esquema posológico de 50 mg uma vez por semana. A evidência de eficácia para este esquema posológico nessa população de pacientes tem sido baseada nos dados de estudos realizados em pacientes com espondilite anquilosante.

Pacientes adultos com espondilite anquilosante

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) na espondilite anquilosante foi avaliada em 3 estudos randomizados, duplo-cegos comparando a administração de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) duas vezes por semana com placebo. Num total, 401 pacientes foram incluídos, dos quais 203 receberam o tratamento com Etanercepte (susbtância ativa).

O maior destes ensaios (n = 277) incluiu pacientes com idade entre 18 e 70 anos com espondilite anquilosante ativa definida com a pontuação da escala visual análoga (VAS) >30 para a média de duração e intensidade da rigidez matinal mais a pontuação VAS > 30 para pelo menos 2 dos 3 parâmetros seguintes: avaliação global do paciente; média dos valores VAS para dor nas costas noturna e dor nas costas total; média de 10 perguntas sobre o Índice Funcional na Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI).

Os pacientes que receberam DMARDs, AINEs ou corticosteroides puderam continuar com doses estáveis. Pacientes com anquilose completa da coluna vertebral não foram incluídos no estudo. Doses de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (baseado em estudos de dose em pacientes com artrite reumatoide) ou placebo foram administrados por via subcutânea duas vezes por semana durante 6 meses em 138 pacientes.

A medida primária de eficácia (ASAS 20) foi uma melhoria 20% em pelo menos 3 dos 4 domínios da Avaliação da Espondilite Anquilosante (ASAS) (avaliações globais do paciente, dor nas costas, BASDAI e inflamação) e ausência de deterioração no domínio restante. Para as respostas de ASAS 50 e 70 utilizou-se os mesmos critérios, com uma melhoria de 50% ou 70%, respectivamente.

Comparado ao placebo, o tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) resultou em melhora significativa no ASAS 20, ASAS 50 e ASAS 70 após 2 semanas do início da terapia.

Entre os doentes com espondilite anquilosante que receberam Etanercepte (susbtância ativa) as respostas clínicas foram evidentes no momento da primeira visita (Semana 2) e foram mantidas através de 6 meses de terapia. As respostas foram semelhantes em pacientes que receberam ou não terapias concomitantes no início do estudo.

Resultados similares foram obtidos em 2 estudos menores de espondilite anquilosante.

Num quarto estudo duplo-cego, controlado por placebo com 356 pacientes com espondilite anquilosante ativa, avaliaram-se a eficácia e a segurança de 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (2 injeções subcutâneas de 25 mg) administrados uma vez por semana versus 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) administrados duas vezes por semana. Os perfis de segurança e eficácia para os regimes de 50 mg uma vez por semana e 25 mg duas vezes por semana foram semelhantes.

Pacientes adultos com espondiloartrite axial não radiográfica

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com espondiloartrite axial não radiográfica (EANR) foi avaliada em um estudo randomizado, placebo controlado, duplo cego com duração de 12 semanas.

O estudo avaliou 215 pacientes adultos (população por intenção de tratar modificada) com espondiloartrite axial não radiográfica ativa – EANR (18 a 49 anos), definida pelos pacientes que cumprem com os critérios de classificação ASAS (Avaliação da Sociedade Internacional de Espondiloartrite) para espondiloartrite axial, mas que não cumprem os critérios modificados de Nova York para espondiloartrite axial.

Os pacientes deveriam também apresentar uma resposta inadequada para dois ou mais AINEs. No período de duplo cego, os pacientes receberam 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa) semanalmente ou placebo por 12 semanas.

A primeira medida de eficácia (ASAS 40) foi 40% de melhora em pelo menos três dos quatro domínios de ASAS e ausência de deterioração na remissão dos domínios.

Ressonâncias magnéticas da articulação sacro-ilíaca e da coluna foram realizadas para se avaliar a inflamação no inicio do estudo na semana 12. O período duplo cego foi seguido pelo período aberto no qual os pacientes receberam 50mg de Etanercepte (susbtância ativa) semanalmente por um período adicional de até 92 semanas.

A comparação do tratamento com placebo e Etanercepte (susbtância ativa) resultou em uma melhora estatisticamente significante no ASAS 40, ASAS 20 e ASAS 5/6. Uma melhora significante também foi observada para a remissão parcial de ASAS e BASDAI 50. Os resultados de 12 semanas são apresentados na tabela abaixo:

Resposta de Eficácia em Estudo Placebo-Controlado de EANR: Percentual de pacientes que alcançaram os Endpoints

Estudo clínico placebo-controlado Respostas na semana 12 Placebo
N=106 a 109*
Etanercepte (susbtância ativa)
N=103 a 105*
ASAS**40 15.7 32.4b
ASAS 20 36.1 52.4c
ASAS 5/6 10.4 33.0a
ASAS remissão parcial 11.9 24.8c
BASDAI***50 23.9 43.8b

* Alguns pacientes não forneceram os dados completos para cada endpoint.
** ASAS = Avaliação da Sociedade Internacional de Espondiloartrite.
*** Índice de atividade da doença da espondilite anquilosante de Bath.
A: p<0.001, b:<0,01 e c:<0.05, respectivamente entre Etanercepte (susbtância ativa) e placebo.

Na semana 12, houve uma melhora significante estatisticamente na pontuação (Consórcio de Pesquisa de Espondiloartrite do Canadá) para articulação sacro-ilíaca medida pela ressonância magnética para pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa).

A variação média ajustada a partir da linha de base foi de 3.8 para pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa) (n=95) versus 0.8 para pacientes tratados com placebo (n=105) p<0.001.

A saúde, qualidade de vida e capacidade física foram avaliadas utilizando o BASFI (Índice funcional da espondilite anquilosante de Bath), EuroQol 5D e questionários SF-36.

Etanercepte (susbtância ativa) apresentou uma grande melhora estatisticamente significante na BASFI, EQ5D na Contagem Global de Estado de Saúde e do SF-36 Contagem de Componente Físico desde de o inicio até a semana 12 comparado com o placebo.

Pacientes adultos com psoríase em placas

A segurança e a eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) nos pacientes com psoríase em placas foram avaliadas em três estudos randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo. A avaliação final primária de eficácia nos três estudos foi a proporção de pacientes em cada grupo de tratamento que atingiu o PASI 75 (ou seja, pelo menos uma melhora de 75% na pontuação do Índice de Gravidade e Área da Psoríase [PASI] em relação à Fase Basal) em 12 semanas.

O Estudo 1 foi um estudo de fase 2 em pacientes com psoríase em placas ativa, mas clinicamente estável, envolvendo >10% da área de superfície corpórea e com > 18 anos de idade. Cento e doze (112) pacientes foram randomizados para receber uma dose de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (n=57) ou placebo (n=55) duas vezes por semana por 24 semanas.

O Estudo 2 foi um estudo de fase 3 e avaliou 652 pacientes com psoríase crônica em placas utilizando os mesmos critérios de inclusão do Estudo 1 com a adição de um PASI mínimo de 10 na seleção. Etanercepte (susbtância ativa) foi administrado nas doses de 25 mg uma vez por semana, 25 mg duas vezes por semana ou 50 mg duas vezes por semana por 6 meses consecutivos. Durante as 12 primeiras semanas do período de tratamento duplo-cego, os pacientes receberam placebo ou uma das três doses de Etanercepte (susbtância ativa) acima mencionadas.

Após 12 semanas de tratamento, os pacientes do grupo placebo iniciaram o tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) em regime cego (25 mg duas vezes por semana); os pacientes nos grupos de tratamento ativo continuaram até a Semana 24 na dose para a qual foram originalmente randomizados.

O Estudo 3 foi um estudo de fase 3 e avaliou 583 pacientes e utilizou os mesmos critérios de inclusão do Estudo 2. Os pacientes desse estudo receberam uma dose de 25 mg ou 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa) ou placebo duas vezes por semana por 12 semanas e, em seguida, todos receberam Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg em regime aberto duas vezes por semana por mais 24 semanas.

No Estudo 1, o grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa) apresentou uma proporção significativamente maior de pacientes com resposta PASI 75 na Semana 12 (30%) em comparação ao grupo placebo (2%) (p<0,0001). Em 24 semanas, 56% dos pacientes do grupo Etanercepte (susbtância ativa) haviam atingido PASI 75 em comparação a 5% dos que receberam placebo. Os principais resultados dos Estudos 2 e 3 são apresentados a seguir.

Respostas dos pacientes com psoríase nos estudos 2 e 3

*p < 0,0001 em comparação ao placebo.
a. Não foram feitas comparações estatísticas com o placebo na Semana 24 no Estudo 2 pois o grupo placebo original começou a receber Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg 2x/semana da Semana 13 à Semana 24.
b. DSGA (Dermatologist Static Global Assessment). Doença ausente ou praticamente ausente definidas como 0 ou 1 em uma escala de 0 a 5.

Entre os pacientes com psoríase em placas que receberam Etanercepte (susbtância ativa), as respostas significativas em relação ao placebo ficaram aparentes na primeira visita (2 semanas) e foram mantidas durante as 24 semanas de terapia.

O Estudo 2 também teve um período de descontinuação do medicamento durante o qual foi interrompido o tratamento dos pacientes que atingiram uma melhora do PASI de no mínimo 50% na Semana 24. Os pacientes foram observados sem tratamento para ocorrência de rebote (PASI > 150% do basal) e tempo para recorrência (definida como perda de no mínimo metade da melhora obtida entre o basal e a Semana 24).

Durante o período de descontinuação, os sintomas da psoríase retornaram gradativamente com uma mediana do tempo para recorrência da doença de 3 meses. Não foi observada crise de rebote da doença nem eventos adversos sérios relacionados à psoríase.

Houve algumas evidências que confirmaram o benefício do retratamento com Etanercepte (susbtância ativa) nos pacientes que responderam inicialmente ao tratamento.

No Estudo 3, a maioria dos pacientes (77%) inicialmente randomizados para 50 mg duas vezes por semana e cuja dose do Etanercepte (susbtância ativa) foi reduzida na Semana 12 para 25 mg duas vezes por semana mantiveram a resposta PASI 75 até a Semana 36. Nos pacientes que receberam 25 mg duas vezes por semana durante todo o estudo, a resposta PASI 75 continuou a melhorar entre as Semanas 12 e 36.

Em estudos de extensão abertos de longo prazo (até 34 meses) nos quais Etanercepte (susbtância ativa) foi administrado sem interrupção, as respostas clínicas foram mantidas e a segurança foi comparável a dos estudos de curto prazo.

Pacientes pediátricos com psoríase em placas

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi avaliada em um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, com 211 pacientes pediátricos, com idade entre 4 a 17 anos, com psoríase em placas moderada a grave (conforme definido pela pontuação sPGA ≥3, envolvendo ≥10% da BSA, e PASI ≥12). Os pacientes tinham histórico de tratamento por fototerapia ou terapia sistêmica, ou estavam inadequadamente controlados pela terapia tópica.

Os pacientes receberam 0,8 mg/kg (até 50 mg) de Etanercepte (susbtância ativa) ou placebo uma vez por semana durante 12 semanas.

Na semana 12, um maior número de pacientes randomizados para tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) apresentou respostas positivas para a eficácia (por exemplo, PASI 75) do que aqueles randomizados para receberem placebo.

Resultados de pacientes pediátricos com psoríase em placas em 12 semanas

Etanercepte (susbtância ativa) 0,8 mg/kg uma vez por semana
(N=106)
Placebo (N=105)
PASI 75, n (%) 60 (57%)a 12 (11%)
PASI 50, n (%) 79 (75%)a 24 (23%)
sPGA “ausente” ou “mínimo”, n (%) 56 (53%)a 14 (13%)

Abreviatura: sPGA – Avaliação Global Estática Realizada pelo Médico
a p<0,0001 comparado com o placebo

Após um período de 12 semanas de tratamento duplo-cego, todos os pacientes entraram em um estudo aberto e receberam 0,8 mg/kg (até 50 mg) de Etanercepte (susbtância ativa) uma vez por semana, por mais 24 semanas. As respostas observadas durante o estudo aberto foram semelhantes às respostas observadas durante período duplo-cego.

Durante um período de retirada randomizado, significativamente mais pacientes re-randomizados para receberem placebo experimentaram recidiva da doença (perda de resposta PASI 75) em comparação com os pacientes re-randomizados para receberem Etanercepte (susbtância ativa). Com a continuação da terapia, as respostas foram mantidas até 48 semanas.

A segurança e a eficácia em longo prazo de Etanercepte (susbtância ativa) 0,8 mg/kg (até 50 mg), uma vez por semana, foram avaliadas em uma extensão de estudo aberto com 181 pacientes pediátricos com psoríase em placas por 2 anos, além do estudo de 48 semanas exposto acima. A experiência de longo prazo com Etanercepte (susbtância ativa) foi, em geral, comparável ao estudo original de 48 semanas e não revelou novos dados de segurança.


Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Etanercepte (susbtância ativa) é uma proteína de fusão do receptor p75 do TNF humano com o fragmento Fc, produzida por tecnologia de DNA recombinante em um sistema mamífero de expressão em células de ovário de hamster chinês. Trata-se de um dímero de uma proteína quimérica, obtido por engenharia genética pela fusão do domínio de ligação extracelular do receptor 2 do fator de necrose tumoral humano (TNFR2/p75) com o domínio Fc da IgG1 humana. Este componente Fc contém as regiões CH2 e CH3, mas não possui a região CH1 da IgG1. Etanercepte (susbtância ativa) é solúvel em água e seu peso molecular aparente é de 150 quilodaltons.

Mecanismo de Ação

Etanercepte (susbtância ativa) é a forma dimérica solúvel do receptor p75 do TNF que pode ligar-se a duas moléculas diferentes: TNF e linfotoxina-alfa [LT] (TNF).

Etanercepte (susbtância ativa) inibe a ligação do TNF (TNF) e da linfotoxina-alfa [LT] (TNF) aos receptores de TNF na superfície celular, tornando o TNF biologicamente inativo e impedindo as respostas celulares mediadas pelo mesmo. O TNF é uma citocina dominante no processo inflamatório da artrite reumatoide. O TNF e a LT também estão presentes em pacientes com artrite idiopática juvenil. Os níveis do TNF no fluido sinovial de pacientes com artrite reumatoide e artrite idiopática juvenil estão elevados. Na psoríase em placas, a infiltração por células inflamatórias, incluindo as células T, resultou em níveis aumentados do TNF nas lesões psoriásicas em comparação aos níveis na pele não envolvida.

Existem dois receptores naturais diferentes para o TNF (TNFRs), uma proteína de 55 quilodaltons (p55) e outra de 75 quilodaltons (p75), que existem naturalmente como moléculas monoméricas na superfície celular e sob a forma solúvel. A atividade biológica do TNF depende da ligação a um ou ambos receptores da superfície celular. Etanercepte (susbtância ativa) também pode modular respostas biológicas, controladas por outras moléculas de etapas posteriores da cadeia (p.ex., citocinas, moléculas de adesão ou proteinases), que são induzidas ou reguladas pelo TNF.

Etanercepte (susbtância ativa) inibe a atividade do TNF in vitro e tem demonstrado alterar vários modelos animais de inflamação, entre eles, o de artrite induzida por colágeno em camundongos.

Farmacocinética

Absorção:

Etanercepte (susbtância ativa) é absorvido lentamente do local da administração subcutânea, atingindo concentração máxima aproximadamente 48 horas após uma dose única. A biodisponibilidade absoluta é de 76%.

Distribuição:

Após uma dose única subcutânea de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa), a média da concentração sérica máxima em voluntários saudáveis foi de 1,65 +/- 0,66 mcg/mL e a área sob a curva (AUC) foi de 235 +/- 96,6 mcg.h/mL. A proporcionalidade à dose ainda não foi avaliada formalmente, mas não há saturação aparente do processo de depuração ao longo do intervalo de doses.

O volume de distribuição no estado de equilíbrio após a administração subcutânea é de 13,9 ± 9,4 litros.

Após a administração contínua de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com artrite reumatoide (n=25) por 6 meses, na dose de 25 mg duas vezes por semana, o nível mediano observado foi de 3,0 mcg/mL (variação entre 1,7 e 5,6 mcg/mL). Com base nos dados disponíveis, alguns pacientes podem apresentar aumento de duas a cinco vezes nos níveis séricos com a administração repetida.

Eliminação:

Etanercepte (susbtância ativa) é depurado lentamente do organismo. A meia-vida é de aproximadamente 80 horas.

A depuração é de cerca de 175 ± 116 mL/h em pacientes com artrite reumatoide e de 131 ± 81 mL/h em voluntários saudáveis.

Após a administração de Etanercepte (susbtância ativa) radiomarcado a pacientes e voluntários o composto radioativo é eliminado na urina.

Disfunção renal ou hepática:

Embora haja eliminação de radioatividade na urina após a administração de Etanercepte (susbtância ativa) radiomarcado a pacientes e voluntários, não foi observado aumento nas concentrações de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com insuficiência renal aguda ou falência hepática. A presença de insuficiência renal ou hepática não deve requerer modificação de dose.

Sexo:

Não há diferença farmacocinética aparente entre homens e mulheres.

Relação Concentração-Efeito:

As concentrações séricas no estado de equilíbrio de 1 a 2 mg/L de Etanercepte (susbtância ativa) estão associadas a efeito ideal e são obtidas com as doses de 25 mg, duas vezes por semana.

Em um estudo cruzado, aberto, de dose única e de dois tratamentos em 28 voluntários saudáveis, foi observado que Etanercepte (susbtância ativa) administrado em injeção única de 50 mg/mL é bioequivalente a duas injeções simultâneas de 25 mg/mL.

O tempo médio estimado para início de ação de Etanercepte (susbtância ativa) é de 2 semanas, podendo se modificar a depender da severidade dos sintomas.

Conservar a solução injetável sob refrigeração (temperatura entre 2°C e 8°C).

Após refrigeração, a solução deverá atingir a temperatura ambiente antes da injeção.

Manter a seringa e a caneta preenchida na embalagem para proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Enbrel PFS é uma solução injetável límpida a levemente opalescente, incolor ou amarelada, e pode conter pequenas partículas de proteína translúcidas ou brancas. Na caneta preenchida, a solução pode ser visualizada pela janela de inspeção.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

MS –121100274

Farm. Resp.:
Edina S. M. Nakamura -CRF-SP nº 9258

Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:
Pfizer Ireland Pharmaceuticals
Grange Castle Business Park, Irlanda

Embalado (emb. primária) por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Langenargen, Alemanha
Embalado (emb. secundária) por:
Wyeth Pharmaceuticals
Havant, Reino Unido

Importado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Castelo Branco, km 32,5
CEP 06696-270 – Itapevi – SP

Sac:08007701575

Venda sob prescrição médica.