Atrofia Muscular Espinhal

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), porquanto dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Contudo, até o momento, não há cura para a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Sintomas
  • perda do controle e forças musculares;
  • dificuldade de movimentos e locomoção;
  • dificuldade de engolir;
  • incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça.
  • incapacidade/dificuldade de respirar;
Diagnóstico Embora o diagnóstico é feito por um médico com base no protocolo da doença publicado pelo Ministério da Saúde no dia 22 de outubro de 2019. Os exames necessários para confirmação da doença serão solicitados pelo profissional de saúde. Tratamento Certamente recomenda-se utilizar o medicamento Nusinersena (Spinraza) ele é o único medicamento registrado no Brasil para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). Ademais, diversos estudos apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da AME para quadros mais graves, que posteriormente são prevalentes na maioria dos pacientes. A AME é dividida em cinco tipos: 0, 1, 2, 3 e 4. O tipo 1 é o mais frequente e a forma mais grave da doença. Em abril de 2019 o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do Spinraza ao Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento do Tipo 1 da AME. Logo, para os tipos 2 e 3 da AME, o Ministério da Saúde ofertará o medicamento na modalidade compartilhamento de risco. Portanto neste formato, o governo paga pelo medicamento somente se houver melhora da saúde do paciente. Fonte: Ministério da Saúde

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